Archive for Sem categoria

Pai de jovem em coma dá detalhes de cirurgia na mandíbula e aponta erro médico

Em 16 de março de 2023, a estudante mineira Larissa Moraes de Carvalho passou por uma cirurgia ortognática, para corrigir mordida e mandíbula — e, desde então, vive em estado vegetativo. A operação, que deveria ser simples, causou-lhe uma parada cardiorrespiratória, que deixou sequelas cerebrais.

Larissa, na época com 31 anos, cursava medicina na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Em entrevista ao Correio, Ricardo Carvalho, pai da estudante, detalhou o dia do procedimento médico.

A operação realizada por Larissa é uma cirurgia ortognática, para a correção de mordida cruzada e mandíbula. Não é uma cirurgia estética e requer anestesia geral. No entanto, a expectativa era de uma recuperação rápida. O procedimento ocorreu em uma quinta-feira, e de acordo com o pai, Larissa esperava voltar para as aulas da faculdade na segunda-feira seguinte.

Quando saiu da operação, a jovem estava consciente, de acordo com o prontuário médico. Às 17h25, ela foi encaminhada para a sala de recuperação pós-anestésica, em que se recomenda que o paciente fique ao menos uma hora, a depender da cirurgia. Mas, às 17h45, Larissa saiu desta sala e foi levada para o quarto, onde chegou às 18:02.

Ao chegar no quarto, Larissa já estava em parada cardiorrespiratória. “Eu estava com o celular na mão, prestes a escrever uma mensagem para a família, quando vi pela fresta da porta que um técnico de enfermagem fazia massagem cardiorrespiratória nela. Foi um momento horrível”, descreve Ricardo.

Como ficou um longo período em parada cardiorrespiratória, Larissa teve sequelas cerebrais.

Para a família, resta a dúvida do que aconteceu durante os 17 minutos de deslocamento da jovem da sala pós-anestésica para o quarto. “Se descer de elevador, é menos de um minuto. O hospital não quis liberar as imagens para nós analisarmos o que aconteceu neste trajeto”, afirma Ricardo. Nem com pedido judicial o hospital cedeu as gravações.

O técnico que realizou o transporte de Larissa teria sido demitido dias após a cirurgia, segundo familiares da jovem.

< ” aria-label=”Botão para direita” style=”color: black;”>>

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, um inquérito policial está em curso para investigar possíveis falhas médicas. Um documento ao qual o Correio teve acesso detalha que a postura dos profissionais durante e depois da cirurgia, descrita no prontuário, não seguia as normas do Conselho Federal de Medicina.

“A anestesista teve atitudes completamente incorretas que não condizem com a correta prática médica, sendo que a mesma não registrou no boletim anestésico, o momento e dose de administração de cada fármaco, mas somente a listagem final com dose total de cada fármaco. Não há registro documentando a maneira e via que essa medicação foi administrada, se houve divisão da dose total, os horários de administração, se a dose foi única ou distribuída ao longo do período anestésico”, diz a análise do prontuário, realizada por uma empresa contratada pelo pai de Larissa.

“Embora conste no checklist de transporte intra-hospitalar que Larissa foi acompanhada, no deslocamento pelo técnico de enfermagem, não há qualquer registro feito pelo mesmo quanto à intercorrência/complicação ocorrida durante o transporte”, continua a análise. “Também consta registrado em ata notarial […] TODOS os pacientes irão descer para os andares monitorizados (com oximetria frequência de pulso) em monitor com tela visível. […] O que significa que a citada norma não foi obedecida.”

“O que a gente queria, de verdade, é que nada disso tivesse acontecido. Agora, esperamos que a polícia descubra o que aconteceu com ela”, finaliza Ricardo.

Procurada pelo Correio, a Santa Casa de Juiz de Fora alegou que vai se pronunciar apenas nos autos do processo.

“Neste momento extremamente delicado, gostaríamos de expressar nossa mais profunda solidariedade à família da paciente. Entendemos a angústia e a preocupação que acompanham essa situação. Por fim, a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora informa que, uma vez instaurada ação na Justiça, em respeito ao devido processo legal, o hospital não fará quaisquer comentários sobre o caso fora dos autos judiciais”, informa a nota.

O procedimento cirúrgico ocorreu em um momento especial da vida de Larissa. Segundo o pai, ela estava vivendo seu “auge”. Além do curso de medicina, ela também jogava no time de vôlei da universidade e estava rodeada de amigos. “Larissa sempre foi uma pessoa muito alegre e que cultivava muitas amizades desde a infância”, lembra Ricardo Carvalho.

Aos 10 anos, Larissa já frequentava os clubes de vôlei, e chegou ganhou bolsa de estudos em um colégio de Juiz de Fora por causa do esporte.

Na faculdade, cursou primeiro farmácia, inspirada pela irmã mais velha. Formada, foi trabalhar em uma multinacional em Ponta Grossa, no Paraná, e depois em Alagoinhas, na Bahia. No entanto, não se sentia realizada profissionalmente.

“Teve um dia em que ela nos contou que queria voltar para Juiz de Fora e fazer vestibular de medicina. Ela se dedicou e conseguiu o que ela queria, passar na UFRJ”, celebra o pai, orgulhoso.

Em março deste ano, Larissa foi transferida para casa no regime home care, com acompanhamento profissional 24 horas.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Ramón Díaz, técnico do Vasco, pode ser punido após fala machista; veja possíveis sanções

O técnico Ramón Díaz, do Vasco, corre risco de pegar uma punição pesada. Afinal, o argentino criticou a arbitragem com uma fala machista em entrevista coletiva na sequência da derrota para o Red Bull Bragantino, na última quarta-feira.

Segundo o artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), Ramón pode pegar de cinco a dez jogos de pena, além de multa de R$ 100 a R$ 100 mil. O trecho fala em “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. O STJD deve analisar o caso.

A reclamação de Ramón Díaz foi sobre Daiane Muniz (Fifa/SP), que estava no VAR da vitória vascaína sobre o Grêmio, na primeira rodada. O treinador disse que era complicado que uma mulher tomasse decisões no VAR.

“Com respeito aos árbitros, não podemos falar muito. Mas, na última partida, o VAR foi uma senhorita, uma mulher, e foi pênalti. Me parece complicado que no VAR quem tenha que decidir seja uma mulher. Porque o futebol é tão dinâmico, com ações tão rápidas. Hoje não sei se o árbitro também não viu o lance, que me pareceu pênalti. O Vasco está crescendo, competimos”, declarou o treinador.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Entenda a importância de Davi, primeiro negro retinto a vencer o BBB

O Big Brother Brasil 24 chegou ao fim na terça-feira (16/4), e consagrou Davi como campeão com 60,52% dos votos. Além de receber o maior valor já pago no programa — R$ 2,9 milhões, o baiano de 21 anos se tornou o primeiro homem negro retinto a conquistar o primeiro lugar do reality show.

Desde o início do programa, o participante foi muito confrontado e excluído pelos demais, ações interpretadas por alguns telespectadores como racismo contra o baiano. Além disso, ataques também foram feitos pelas redes sociais do campeão. As ofensas foram denunciadas ao Ministério Público da Bahia para identificar os responsáveis.

Durante o programa, o brother comentou algumas situações de racismo que já passou durante a vida e o sonho de estudar em uma universidade. “Virar doutor vai ser um sonho de infância. Só de pensar que vou chegar na faculdade com o carro, parar meu carro no estacionamento e ir para faculdade estudar tranquilo, só focar em estudar e voltar para casa… Focar nos estudos assim e dar orgulho para minha mãe. Um jovem que nem a gente que é preto, pobre, a gente não tinha dinheiro… Andava com uma roupa meio assim e já ficavam olhando. Por mais que falem que o público gosta de você, a gente sabe que existe racismo! O racismo existe. Tem pessoas, sim, que ainda hoje têm essa forma de olhar diferente para as pessoas que são pretas, que não têm muitas condições. É complicado”, disse ele.

Ao ganhar o programa, Davi não só mostra o protagonismo de uma pessoa preta retinta em rede nacional, como também enche de representatividade uma sociedade ainda marcada pelo racismo. Em entrevista ao Correio, Susana Xavier, servidora da Universidade de Brasília (UnB), membra do Conselho de Direitos Humanos (CDHUnB), ativista, militante e feminista negra aborda mais sobre o assunto e a importância da vitória de Davi para a sociedade.

“A sociedade em que vivemos, foi estruturada a partir da violência e exploração de vidas negras e, desde então, é normalizado ver essas pessoas em locais de serviço. Com isso, representatividade se torna uma coisa extremamente relevante, para que se enxergue a sociedade como plural e aberta à todos. Quando a população preta não se vê em mídias de massa, em espaços de poder, em direções de empresa e em espaços políticos, mostra que as coisas não estão evoluindo”, disse.

Davi como campeão do BBB 24 mostra principalmente para a juventude o que é ter perspectiva, sonhos e visão de mudança. Essa representatividade mostra que é possível pessoas pretas serem milionárias, famosas, políticas, e estarem em grandes espaços.

“O estereótipo de maldoso, marginal e violento que tentaram colocar no Davi, foi descontruído por ele com muita competência, com muita disciplina, muita serenidade. Uma figura muito resiliente para a idade dele, uma maturidade que a gente não observa geralmente na juventude”, abordou Susana.

“Davi conseguiu tocar fogo na senzala e tomar posse da casa grande, uma coisa linda de se ver”, concluiu.

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, esboçou felicidade nas redes sociais com a vitória do baiano. “O Brasil vai dormir com o sorriso de um jovem negro em rede nacional. Que a determinação e a felicidade do Davi possa ser inspiração para que sigamos buscando uma vida de direitos e oportunidades para nossa juventude negra”, escreveu.

Ver esta publicação no Instagram

Uma publicação partilhada por Anielle Franco (@aniellefranco)

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Telescópio encontra maior buraco negro estelar da Via Láctea

O telescópio espacial europeu Gaia, que tem como objetivo explorar a Via Láctea, identificou o maior buraco negro estelar da região, com uma massa 33 vezes maior que a do Sol. A descoberta foi publicada em estudo científico nesta terça-feira (16/4).

O buraco negro, batizado de Gaia BH3, foi descoberto por acaso por meio de dados da missão Gaia, da Agência Espacial Europeia, afirmou Pasquale Panuzzo, pesquisador do instituto CNRS no Observatório de Paris-PSL, e principal autor dos trabalhos publicados na Astronomy & Astrophysics Letters, em entrevista à AFP.

“Vimos uma estrela um pouco menor que o Sol (75% de sua massa) e mais brilhante, que girava ao redor de um companheiro invisível”, o que podia se inferir pelas perturbações que ela causou, disse Panuzzo.

As observações dos astrônomos confirmaram que o objeto encontrado se tratava de um buraco negro e que ele tinha uma massa muito mais importante que a dos buracos negros de origem estelar já conhecidos na Via Láctea, que têm entre 10 e 20 massas solares. O Gaia BH3 tem uma massa 33 vezes maior que a do Sol.

< ” aria-label=”Botão para direita” style=”color: black;”>>

O Gaia BH3 foi identificado a 2.000 anos-luz da Terra.

Esses gigantes já foram detectados nas galáxias distantes, através das ondas gravitacionais. Mas “nunca na nossa”, disse doutor Panuzzo.

*Com informações da Agence France-Presse

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Yasmin Brunet revela detalhes do relacionamento abusivo

Yasmin Brunet, ao desvelar os bastidores de sua participação no BBB 24, revelou uma história marcada por um relacionamento abusivo que deixou marcas profundas, incluindo uma luta contra a compulsão alimentar. Em uma entrevista corajosa, concedida a Laís Malek do jornal O Globo, a modelo expôs detalhes dolorosos de um passado permeado por agressões verbais e ameaças por parte de seu ex-companheiro. Ela descreveu um ambiente tóxico, onde as palavras cruéis e manipuladoras do parceiro a levaram a questionar sua autoestima e a desenvolver uma relação prejudicial com a comida.

A história de Yasmin é um retrato angustiante de como relacionamentos abusivos podem desencadear uma série de problemas de saúde mental e emocional. Ela revelou que, durante anos, suportou não apenas agressões verbais, mas também ameaças físicas, que a deixaram em um estado de medo constante e ansiedade. O trauma resultante desencadeou uma espiral de depressão e compulsão alimentar, afetando profundamente sua saúde e bem-estar.

A modelo compartilhou que sua jornada para a recuperação foi longa e difícil, marcada por momentos de profunda dor e desespero. Ela destacou a importância vital da terapia e do apoio médico para ajudá-la a superar os traumas do passado e reconstruir sua autoconfiança. Mesmo agora, livre do relacionamento abusivo, Yasmin admitiu que ainda carrega as cicatrizes emocionais daquele período sombrio de sua vida, e que continua a temer reviver experiências semelhantes.

O relato corajoso de Yasmin destaca a necessidade urgente de conscientização e apoio para vítimas de abuso. Sua história serve como um lembrete poderoso de que o abuso não é apenas físico, mas também emocional e psicológico, deixando cicatrizes invisíveis que podem persistir por anos. No final, Yasmin enfatiza a importância de buscar ajuda e apoio, e a necessidade de continuar a conversa sobre relacionamentos abusivos para que outras pessoas não precisem enfrentar o mesmo sofrimento.

O post Yasmin Brunet revela detalhes do relacionamento abusivo que piorou sua compulsão alimentar foi publicado primeiro em Observatório dos Famosos.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Diretora do Galois sobre racismo em partida de futebol: “Começamos a identificar”

int(11)

A diretora-presidente do Colégio Galois, de Brasília, Dulcineia Marques, gravou um vídeo em repúdio ao episódio de racismo ocorrido durante uma partida de futebol de salão do Torneio da Liga das Escolas, em 2 de abril, na escola. Na ocasião, os estudantes do ensino médio do Galois, instituição anfitriã do jogo, teriam ofendido os atletas do time adversário, da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, com termos como “macaco”, “filho de empregada” e “pobrinho”.

Em um vídeo publicado no perfil oficial do Galois na noite deste sábado (13/4), a diretora diz lamentar o fato e que tomará as medidas pedagógicas, educacionais e de direitos em desfavor dos alunos responsáveis pelos ataques racistas. “Queremos deixar claro que o colégio, há 28 anos, trabalha a excelência cognitiva atrelada aos valores morais. Não só afirmamos os valores, mas vivemos esses valores aqui dentro e além deles os espirituais. Queremos pedir a vocês, do Colégio Nossa Senhora de Fátima, especialmente a vocês alunos do esporte, e também pedir a vocês, pais, nossos parceiros, que confiam em nós e nos conhecem”, declarou.

Dulcineia Marques afirmou, ainda, que as equipes pedagógicas estão em fase de identificação dos estudantes suspeitos do crime. “A escola está inserida na sociedade e não podemos escolher quais alunos escolhem a escola. Lamentavelmente, um grupo muito pequeno que não coaduna com nossos valores fazem parte da sociedade, mas vocês podem estar certos que não mediremos esforços para descobrir quais são esses alunos. Já começamos”, finalizou.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Colégio Galois (@galoiscolegio)

Em entrevista concedida ao Correio nesta sexta-feira (12/4), o treinador da Escola Fátima, Carlos de Souza Maia, deu mais detalhes sobre a cena que presenciou. “Eles também zombaram dos cabelos dos estudantes atletas da Escola Fátima e do tipo físico, pois eram muito magros, insinuando que não comiam porque passavam fome”, lamenta o treinador, que também é orientador educacional.

De acordo com Carlos, os atletas da Escola de Fátima também relataram que a torcida batia com o punho no peito imitando gestos de macaco. “Ao término do 1º tempo, foi realizada uma abordagem ao professor do Colégio Galois, pedindo uma atitude educativa, pois nossos estudantes atletas da Escola Fátima estavam sendo humilhados de maneira absurda”, conta o treinador. Ele comenta que, por parte da sua equipe, o espírito sempre foi o de participar da disputa de modo saudável e evitando qualquer possibilidade de conflito. “Considerando que nossa escola sequer levou torcida”, ressalta.

Maia também lembra que o professor do Galois foi até a torcida pedir para que parassem com as ofensas. Mesmo assim, as agressões não cessaram. “O episódio gerou um enorme dano emocional para os nossos estudantes atletas da Escola Fátima e seus familiares”, enfatiza.

Mesmo diante da situação, “apesar das expressões de ódio, ofensas e palavrões, continuamos jogando”, diz o professor. Ele pede que o caso não fique sem que providências sejam tomadas. “Não pode ser natural olhar para um grupo de jovens estudantes e vê-los chorar porque estão sendo massacrados por preconceito”, reclama.

Luan exalta ‘fenômenos’ do Palmeiras, mas pede paciência na evolução deles

Em meio à ótima safra de jovens do Palmeiras, também existe espaço para a experiência falar mais alto. Um dos nomes mais rodados do elenco do Verdão, o zagueiro Luan aprecia o talento de garotos como Endrick, Estêvão e Luis Guilherme, que vêm brilhando cada vez mais. Porém, o defensor pede paciência com o processo destes novos talentos.

“São fenômenos que a gente não vê todo dia. Para nós, que estamos no futebol há algum tempo, esses jovens são realmente diferentes como jogadores e como pessoas. A gente tem que tirar o chapéu ao Palmeiras. De fato, é difícil treinar contra eles, acompanhá-los, pois sempre pegam a bola e vão para o enfrentamento. Mas acredito que eles já têm um estilo de jogo mais agressivo do que na base. E cada um tem seu tempo: com o Endrick aconteceu de uma forma, com o Estêvão vai acontecer de outra, com o Luis Guilherme também. A gente tem que respeitar os processos. Mas é um orgulho ver esses meninos se desenvolvendo”, disse Luan, em entrevista à ‘ESPN’.

Luan também pediu a compreensão de torcedores e até jornalistas. Ele espera que estes jovens talentos do Palmeiras não sejam ‘queimados’ muito cedo:

“Temos que entender que esses meninos vão passar por momentos difíceis. Quando fizerem bons jogos, eles não serão a realidade que queremos que seja. E quando forem mal, não devemos achar que não têm potencial. Eles precisam amadurecer rapidamente, mas são garotos que escutam bastante e estão dispostos a evoluir. E a gente também conta com vocês (jornalistas) para que eles não queimem etapas”.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.;

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Irmão de Beatriz esclarece se ela tirou lentes de contato dos dentes antes do BBB 24

A ex-participante do BBB 24, Beatriz, viu-se no centro de uma nova controvérsia online, não apenas devido à briga com Davi, mas também por acusações feitas pela ex-BBB Ana Paula Renault sobre o uso de lentes de contato nos dentes.

Felipe Reis, irmão de Beatriz, refutou essas alegações em uma entrevista à Quem, explicando que sua irmã nunca teve lentes de contato dentárias, mas usava aplicativos de filtros para ajustar o aspecto de seus dentes em fotos e vídeos.

Segundo Felipe, Beatriz sempre foi ativa nas redes sociais, mesmo antes de ter muitos seguidores, tornando incoerente a ideia de que ela mudaria drasticamente sua aparência antes do programa.

Ele enfatizou que acusações infundadas estão distorcendo a realidade socioeconômica da família, insinuando uma suposta capacidade financeira que não condiz com a verdade. A controvérsia destaca como as especulações online podem rapidamente se tornar virais, apesar de sua base questionável, e como isso pode afetar a percepção pública das pessoas envolvidas.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Campeão pelo Atlético, Milito comemora primeiro título da carreira

Campeão pelo Atlético-MG apenas duas semanas depois de ser anunciado, o técnico Gabriel Milito conquistou seu primeiro título na carreira – em sua terceira partida pelo novo clube. E, em entrevista coletiva após a conquista do Campeonato Mineiro, ele elogiou o elenco e falou sobre os motivos ao pentacampeonato.

“Acreditar na vitória foi o principal fator que fez o Atlético ganhar o título. Competir e jogar a partida, bola a bola, ter controle emocional e jogar a final”, revelou.

LEIA MAIS: Guilherme Arana, do Atlético, provoca rival: ‘Risco de alagamento’

O argentino fez três mudanças ao mesmo tempo após o empate do Atlético na etapa final. Ele tirou Bruno Fuchs, Otávio e Battaglia e colocou, assim, uma formação ofensiva, com as entradas de Eduardo Vargas, Gustavo Scarpa e Igor Gomes. A virada veio pouco depois, com Hulk cobrando pênalti.

Segundo Milito, tais substituições mostram a força do plantel atleticano.

“Os jogadores que entraram, entraram muito bem. Encontramos resposta positiva em todos eles. Para conseguir coisas importantes precisamos jogar muito em equipe”, avaliou.

Após o título, a chave do Atlético se vira, então, para a disputa da Libertadores. O comandante, aliás, já pensa no próximo compromisso, contra o Rosário Central, na quarta-feira (10), às 19h (de Brasília). O jogo, válido pela segunda rodada da fase de grupos, será na Arena MRV.

“Vamos comemorar um pouco hoje e amanhã e, rapidamente, já temos que descansar para sermos competitivos na Libertadores”, finalizou.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Moradores se unem para ajudar nas buscas por menina desaparecida após ser arrastada por enxurrada

A comunidade formou uma rede de apoio para ajudar nas buscas pela pequena Samylla Vitória, de 6 anos, que desapareceu após ser arrastada por uma enxurrada em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Até uma tenda foi instalada para oferecer alimentação e suporte aos voluntários que auxiliam o Corpo de Bombeiros.

“Na hora do acontecido eu vim, fiquei até 1h da manhã, fui pra casa e avisei o patrão que não ia mais. Cheguei de manhã, entramos e estamos saindo agora aí de dentro [da mata]”, contou Rômulo Alves de Araújo, eletricista.

As buscas foram retomadas pelos bombeiros neste sábado (6) e contam com o apoio da comunidade. Acompanhando de perto, Wanderson Douglas Pereira, pai de Samylla, agradeceu o suporte recebido.

“Só tenho a agradecer todo mundo que tá acompanhando, to ajudando todo mundo aqui, mas o sorriso dela não sai da minha cabeça, vamos encontrar minha filha”, desabafou.

“Só tenho a agradecer todo mundo que tá acompanhando, to ajudando todo mundo aqui, mas o sorriso dela não sai da minha cabeça, vamos encontrar minha filha”, desabafou.

À TV Anhanguera, voluntários contaram que estão empenhados na busca por Samylla. Na região do bairro Cidade Livre, ruas foram até interditadas para facilitar os trabalhos.

“Tem gente que tá desde ontem [dia do desaparecimento], não comeu, não bebeu, não foi pra casa, chorou por elas, é triste, eu também tenho meu filho”, desabafou a diarista Maria Sueli.

“Deixei minha menina na escola e vim pra cá, porque eu sou pai também”, completou Silvio Gomes dos Santos, operador de máquinas.

“Emocionado com esse pai, com essa situação dele, aí eu falei: ‘irmão, ‘nós tem’ que montar uma tenda pra receber todo mundo’”, finalizou o comerciante Fernando Ricardo.

Chegando em casa

A menina Samylla Vitória tentava chegar até a calçada de casa quando foi levada pela água, segundo a mãe. O g1 esteve no bairro Cidade Livre, em Aparecida de Goiânia, e conversou com o Corpo de Bombeiros e moradores para entender qual pode ter sido o trajeto que a menina fez até desaparecer; entenda.

Por volta de 17h de quinta-feira (4), Samylla voltava do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) onde estuda acompanhada da mãe, Thaís Lira. Um vídeo mostra as duas caminhando por uma rua enquanto uma forte chuva já atingia a região. Nas imagens, é possível ver que a mãe da menina abriu mão do guarda-chuvas para que a filha se protegesse.

Em entrevista, Thaís contou que quando elas já estavam na Rua Santa Cruz, onde moram, a filha tentou pular a enxurrada para alcançar a calçada de casa, mas acabou sendo levada pela força da água. A chuva naquele momento era muito forte, assim como a correnteza, especialmente porque a rua em questão é uma ladeira.

“Nós já tínhamos chegado na frente de casa. Quando ela foi passar o pezinho dela para a calçada, a enxurrada levou ela. Tava chovendo bastante”, disse a mãe aos prantos.

“Nós já tínhamos chegado na frente de casa. Quando ela foi passar o pezinho dela para a calçada, a enxurrada levou ela. Tava chovendo bastante”, disse a mãe aos prantos.

Outro vídeo, obtido pelo g1, mostra a menina sendo levada pela água durante o temporal. Logo após, a mãe aparece correndo atrás da filha (veja abaixo). Thaís afirma que a enxurrada levou a filha para uma região de mata, no final da rua. “A última vez que vi, ela estava no mato quando sumiu”, disse.

Segundo os bombeiros, a região de mata em questão abriga uma “galeria de água” repleta de buracos, alguns com profundidade de 10 metros. Esses locais possuem tubulações que têm como objetivo captar, transportar e drenar a água da chuva de áreas urbanas até córregos, que desaguam em rios.

Major Alves explica que, no momento em que tudo aconteceu, a chuva encheu os “buracos” com água e, por isso, não se tinha noção do tanto que eles eram profundos. De acordo com o militar, toda a chuva que passou pelo córrego que fica nessa região deságua em um rio logo a cerca de 100 metros dali.

A mochila de Samylla foi encontrada a cerca de 5 km de distância do local onde a criança foi levada pela enxurrada, mas a força-tarefa ainda não encontrou a menina. As buscas estão concentradas na mata, córrego e no rio. O pai dela, Uanderson Douglas Pereira da Silva, de 26 anos, se emocionou ao receber a mochila da filha.

Buscas

Cinco viaturas e um helicóptero estão sendo usados para tentar localizar a menina. A procura continuou mesmo durante a noite, com a ajuda da equipe náutica dos bombeiros, concentrada no córrego. Na manhã desta sexta-feira (5), a procura foi redobrada.

Segundo os bombeiros, mais de 20 militares estão no local realizando buscas. À TV Anhanguera, o capitão Rodrigo falou sobre a esperança da equipe atuante nas buscas. “Temos a esperança de entregar essa menina ainda com vida aos familiares”, disse o capitão.

Também participam das buscas: a Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e moradores do bairro que se comoveram com a situação. Um deles, chamado Anderson Souza diz ter sido um dos primeiros a entrar na mata e pular no córrego para procurar a criança.

“Eu entrei por dentro da mata, porque a gente por ser morador já conhece a mata, e pulei para dentro do córrego para poder acompanhar a enxurrada, ver o que nós podíamos fazer, só que a correnteza foi extensa demais, muito alta, a água chegou até a altura do meu peito. Então, não teve muito o que fazer nessa hora e nós tivemos que voltar”, relata o morador.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

📱 Participe dos canais do g1 Goiás no WhatsApp e no Telegram.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás