D’Alessandro promete cautela do Inter no mercado para 2025: ‘Não vamos fazer loucuras’

Classificado para a fase de grupos da Libertadores, o Inter já começa a olhar para o mercado da próxima temporada. Em meio a propostas que já chegaram, o Colorado quer manter a cautela na hora de fazer suas contratações e espera manter a competitividade.

É o que garante o diretor esportivo do clube, Andrés D’Alessandro. O argentino recordou os problemas financeiros do Inter e prometeu que o Colorado não fará loucuras no mercado, mesmo com a pressão da torcida por um título, que não vem desde 2016. Além disso, Dale ressaltou a permanência de Roger Machado para 2025.

“Todos sabem os problemas financeiros do Inter. Dentro do nosso orçamento e das nossas limitações, vão ter saídas e chegadas, mas não faremos loucuras. O esforço será grande para mantermos a competitividade, nós temos essa obrigação. Mantendo o treinador, nós temos meio caminho andado. Eu sei que temos urgência e que faz tempo que o Inter não ganha, só que não podemos ir na loucura do torcedor”, afirmou em entrevista à Rádio Gaúcha.

No encerramento da temporada, o Inter viaja até Fortaleza, onde encara o Leão do Pici, no domingo (08), às 16h, no Castelão. O clube gaúcho precisa da vitória para terminar o Brasileirão na quarta colocação.

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Revelações sobre o novo projeto musical de Juliette

Em entrevista exclusiva à CNN durante o Unlock da CCXP24, Juliette, campeã do BBB 21, revelou que lançará um novo projeto musical em 2025. A cantora de 35 anos, que também participou de um painel sobre o poder dos fandoms no evento, compartilhou empolgantes novidades sobre o trabalho que sucederá seu especial “São Juão”.

Juliette adiantou que o novo projeto será marcado por uma pegada mais dançante e festiva, refletindo a sua personalidade animada e enérgica, que conquistou o público durante o confinamento no reality show da TV Globo. “É um trabalho mais rua, mais moleca, mais divertido. Essa Juliette mais balada, que viam no Big Brother, dançando, sendo feliz e leve”, explicou.

A cantora promete entregar um projeto mais focado na diversão, sem perder suas raízes e elementos que caracterizam sua música. Embora tenha confirmado que as novas músicas serão lançadas a partir de janeiro de 2025, Juliette ainda não definiu se essas faixas farão parte de um álbum completo ou serão disponibilizadas como singles.

“Depois a gente vê se faz algo ou se deixa assim, mas é um projeto para dançar, para ouvir e curtir em todos os lugares”, afirmou, deixando os fãs ansiosos pela novidade. Além de falar sobre o novo projeto, Juliette também comentou sobre o sucesso de “São Juão”, seu álbum especial lançado para celebrar os festejos juninos.

O trabalho, que incluiu regravações de clássicos e músicas inéditas, foi um resgate da sua infância e um tributo à cultura nordestina. A cantora revelou sua intenção de lançar um “São Juão” anualmente, assim como o Carnaval, para manter viva a tradição das festas que a emocionam profundamente. “Quero que tenha todos os anos, o São João é algo que me move muito e tem que ter todo ano”, declarou.

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Manu Gavassi se arrepende de ter acusado Juliette de plágio

Manu Gavassi voltou a abordar um tema controverso durante sua participação no programa De Frente Com Blogueirinha. A cantora e atriz falou sobre a acusação de plágio que fez contra Juliette no final do ano passado, após o lançamento do clipe Quase Não Namoro, em parceria com Marina Sena.

No comunicado divulgado na época, Manu expressou profunda tristeza ao ver a produção, alegando que a equipe de Juliette, composta por “pessoas conhecidas”, havia utilizado referências diretas de seu projeto Gracinha, lançado em 2021. No entanto, durante a recente entrevista, Manu mudou de opinião e esclareceu os fatos.

“Não foi plágio! Houveram semelhanças, mas não foi culpa dela, foi culpa do designer”, explicou a cantora. Ao longo da conversa, Blogueirinha levantou uma questão recorrente na internet, mencionando que a música áudio de desculpas, lançada por Manu em 2019, teria inspirado elementos presentes em Gracinha.

Gavassi reconheceu a ironia da situação, admitindo que se plagiou e exagerou na reação. “Ou seja, eu me plagiei, e depois fiz um escândalo ridículo. Sendo que eu que tinha feito o próprio plágio”, confessou. Ela também comentou sobre a fonte utilizada para os títulos dos projetos, destacando que se tratava de uma fonte aberta, disponível para qualquer um.

“Não, e eu tô falando que é parecido, sendo que é uma fonte aberta, eu nem paguei essa fonte. Eu descobri isso depois”, disse Manu. Ao finalizar sua fala, Manu deixou claro que, embora não considere o ocorrido um plágio, reconhece a existência de semelhanças que devem ser respeitadas dentro da indústria criativa.

“Não acho que foi plágio, de jeito nenhum. Mas, eu acho que existe uma linha tênue entre essas semelhanças. A equipe que trabalha e o que a gente respeita e o que a gente ignora. Muito coisa é parecida e eu não sou o alecrim dourado, dona da propriedade intelectual de tudo, eu entendo isso. Mas enfim, falei o que eu queria falar na época”, concluiu.

‘Jogo político’: Pacote fiscal reconcilia Haddad com PT, e partido promete fim do fogo amigo na segunda metade de Lula 3

Bom dia, boa tarde, boa noite, a depender da hora em que você abriu esse e-mail. Sou o editor de Política e Brasil do GLOBO e nessa newsletter você encontra análises, bastidores e conteúdos relevants do noticiário político.

Sabe aquele PT que passou os dois primeiros anos do governo Lula bombardeando com críticas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad? Pois ele está de despedida para o biênio final do terceiro mandato do petista depois do pacote fiscal apresentado na semana passada. Enquanto o mercado e os analistas econômicos criticaram as medidas que fizeram o dólar disparar, está em curso a reconciliação de Haddad com os integrantes do partido ácidos com a política econômica.

Procurei o líder do PT na Câmara no ano que vem, o deputado Lindbergh Farias, que chegou a chamar de “burrice” a meta de déficit zero proposta por Haddad no passado. Ele garante que as críticas ao ministro cessarão, movimento que já pode ser percebido pelas falas dos últimos dias da presidente do PT, Gleisi Hoffman, crítica constante do Ministério da Fazenda desde 2023 e agora defensora do pacote.

“O ministro apresentou uma proposta que converge com as ideias defendidas historicamente pelo PT que apontam para a justiça tributária. Essa é uma preocupação genuína dele. A bancada do PT apoia Haddad e estará na linha de frente da defesa das medidas anunciadas no Congresso”, diz Lindbergh.

Na contramão do PT, os principais colunistas de economia do país viram problemas nas medidas. “É incerteza econômica, pois não se sabe se o governo vai conseguir criar o imposto extra sobre ricos que pagam escandalosamente pouco”, escreveu Vinicius Torres Freire, na Folha. “Não foram critérios técnicos que serviram de inspiração para o presidente Lula definir o pacote fiscal (…). Foram critérios preponderantemente eleitorais”, afirmou Celso Ming, no Estado de S. Paulo. “Misturar as duas coisas só deu confusão: a ideia era mostrar que o governo estava tomando medidas amargas, só que tinha na mesa também propostas para aumentar a justiça tributária (…). Por mais que isso seja explicado em cada entrevista, não faz sentido em melhorar o clima no mercado financeiro”, publicou Miriam Leitão, no GLOBO.

Além de Lindbergh, procurei também quem conhece bastante a esquerda por dentro para analisar as medidas. O cientista político Alberto Carlos Almeida vai contra a corrente e elogia a estratégia de misturar o enxugamento de gastos com a isenção do IR. “Quando o Lula fez isso, ele tirou o foco do corte. A fala do Haddad só trazia boas notícias. Ele pautou a mídia no curto prazo e não deixou para os adversários o argumento da maldade com os pobres. Acho que o Lula foi muito esperto. ‘Quem corta dos pobres é a direita, eu não faço isso não’, foi a mensagem que ele passou. O Lula sabia que teria o ônus do dólar onde está e dos juros. Tem muita água para rolar e ele decidiu comprar o ônus do curto prazo. Lula só não podia deixar carimbarem nele a pecha de não lutar pelos pobres.”

O jornalista Thomas Traumman, autor de “O pior emprego do mundo”, sobre a trajetória de 14 ministros da Fazenda desde a ditadura, pensa de outra forma: “Durante quatro semanas, o governo criou a expectativa de que estava propondo um ajuste. Na verdade, criou um risco real de gerar um rombo de bilhões em 2026 se não aprovarem a outra parte. Não é só a Faria Lima, os gringos também olham e não querem investir aqui com essas mensagens diferentes”, afirma Thomas, que diz o que poderia ter sido feito de uma maneira muito simples para que a divulgação do pacote não tivesse tanto ruído. “Bastava ter feito o anúncio do ajuste agora e o do IR no Natal. Era o típico anúncio de fim de ano, isso é o básico de qualquer manual de comunicação.”

Nada como um porta-voz qualificado na TV e eis que Bolsonaro muda o patamar da sua defesa em público no caso do golpe

Uma entrevista na Globonews na última sexta-feira mostrou que o ex-presidente Jair Bolsonaro pode se defender muito melhor das acusações de envolvimento na tentativa de golpe quando delega a função ao seu advogado Paulo Cunha Bueno do que quando o seu pelotão jurídico na TV é composto de figuras como Valdemar Costa Neto e Flávio Bolsonaro. Vale lembrar que, durante o governo, o porta-voz jurídico do ex-presidente era o trapalhão Frederick Wassef, que mais aparecia por notícias como esconder Fabrício Queiroz em sua casa em Atibaia ou pela acusação de racismo na Pizza Hut.

Bueno é advogado de Bolsonaro desde o caso das joias, já apareceu em outros momentos em defesa do ex-presidente, mas sua performance ao vivo fora da curva no “Estúdio i”, da jornalista Andréia Sadi, chamou a atenção pela primeira vez. Além de ter gerado a nova versão da defesa de que Bolsonaro seria “traído” por uma junta militar e não participaria dela, Bueno tinha respostas serenas e elaboradas para todos os temas, ainda que muitas tenham contradições, como elencou reportagem do GLOBO de sábado.

Sobre o tema golpe, o texto de Fernando Abrucio publicado no Valor de sexta-feira promove a discussão mais importante para o Brasil pós-revelações da Polícia Federal. “Ficamos por um fio de um novo autoritarismo porque a democracia ainda é fraca ou, contrariamente, o golpismo foi evitado porque o atual regime democrático é forte?” . O cientista político desenvolve as duas linhas de raciocínio, embora admita que “há um aparente paradoxo, pois parecem ser inconciliáveis os dois argumentos”.

Uma coisa é a maioria do Alto Comando não ter aderido ao golpe. Outra, questiona Abrucio, é se Freire Gomes, comandante do Exército, e Baptista Junior, da Aeronáutica, tivessem aceitado o plano, “qual seria a intensidade da reação ao golpe e por quanto tempo duraria essa situação antidemocrática”?. Não-adesão ao golpe é diferente de reagir ao golpe depois de consolidado.

Mas o cientista político reconhece: “É inegável que 2022 tinha elementos bem diferentes de 1964. As instituições políticas atuais são mais vinculadas à democracia, do mesmo modo que há setores sociais e apoios internacionais que dificultaram o golpismo bolsonarista”.

RECOMENDO

O novo livro do psicanalista faz refletir sobre a escuta e a sensibilidade de prestar atenção no outro como atos de amor. Dunker transformou em obra de 216 páginas um curso que ministrou na Casa do Saber, em 2019. Não se intimide com as citações a Jacques Lacan, Aristóteles e Bell Hooks, é literatura bastante acessível. Abaixo três trechos do livro ricos de significado:

“O amor é uma experiência no tempo (…). O momento agora se caracteriza justamente por um impulso de afastamento ou de separação do outro, como se tivéssemos que nos afastar da cena para poder entendê-la melhor, rearticulando assim o passado ao presente.(…). Muitas vezes quando conhecemos alguém por quem podemos potencialmente nos apaixonar, ou nos encontramos seduzidos, precisamos ir para casa, contar o que aconteceu para alguém, nos escutarmos falando, para que a experiência, ela própria, ganhe realidade e assuma a proporção própria e devida”.

“A anatomia do afeto, da emoção e do sentimento a que chamamos de paixão está cheia de corpos de delito. Sua necropsia é bem mais simples do que seu manejo em tempo e vida real. Por isso que, ao se quebrar, o amor adquire um inusitado acréscimo de ágio no seu valor, simplesmente porque é com a perda, ausência ou distância dele que somos capazes de compreendê-lo”.

“Se você quer que alguém deixe de te amar, comece a pedir amor. Comece a exigir ser amado. Tenha certeza que você está deflacionando o amor (…). Há outro modo muito importante de amar, ou seja, amar na ausência, seja ela no devaneio do reencontro, na saudade, na falta que promove o valor do amor à potência de restauração”.

A resenha aqui é mais curta, do tamanho do livro fácil, fácil de ler em um único dia (são apenas 61 páginas). Nobel de Literatura, Ernaux conta a história de uma mulher divorciada, mãe de dois filhos, que vive uma paixão avassaladora com um homem casado. A obra foca nas sensações de prazer e saudades da personagem principal, que não consegue abandonar a situação e ignora os dilemas morais do seu próprio enredo: “O tempo todo me assaltava o desejo de terminar, para não ter mais que ficar à mercê de uma chamada, para não sofrer mais, e logo imaginava o que viria com o término: uma sequência de dias sem nada para esperar. Então preferia continuar, ainda que a um custo alto — que ele tivesse outra mulher ou várias (isto é, um sofrimento ainda maior que aquele que me levava a querer deixá-lo).”

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Novela Hugo Souza: Corinthians quer partir para Justiça contra Flamengo

O Corinthians quer partir para a Justiça para tentar adquirir em definitivo o goleiro Hugo Souza. Afinal, o Flamengo fez mais uma recusa na proposta do clube paulista. De acordo com o portal Meu Timão, a diretoria corintiana vai fazer uma nova investida e, desta vez, se não der certo, o caminho poderá ser no fórum.

“Eu posso judicializar a questão. Caso o Flamengo resolva criar dificuldades, uma medida judicial resguarda o Corinthians nesse aspecto porque o contrato é muito claro e objetivo”, afirmou o diretor jurídico do Corinthians, Vinicius Cascone, em entrevista ao “Tabelando”, programa do Meu Timão.

Cascone argumentou que o Flamengo exige o compromisso de pagamento por parte do clube paulista, mas o Corinthians já apresentou duas garantias. Portanto, na visão do diretor jurídico, isso deveria ser suficiente para fechar o acordo. Entretanto, mesmo assim, o Rubro-Negro não aceitou vender o jogador.

Segundo Vinicius Cascone, o contrato entre Corinthians e Flamengo para o empréstimo de Hugo Souza prevê a aquisição do atleta por 800 mil euros, o equivalente a 4,9 milhões de reais. E esse valor pode ser parcelado em quatro prestações. O diretor ressalta que o clube passa por um momento de dificuldade no fluxo financeiro, devido a dívidas e bloqueios. Então, a saída seria mesmo fazer o parcelamento.

“O Pedro Silveira (diretor financeiro) vem fazendo um ótimo trabalho e está apresentando a solução para a gente resolver isso semana que vem”, afirmou.

Queda de braço dos gigantes por Hugo Souza

O empréstimo de Hugo Souza com o Corinthians vai até 31 de dezembro deste ano. O goleirão de 1,99 metro nascido em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, chegou em julho e vem se destacando pela performance em campo. Aos 25 anos, ele se torna, portanto, pivô de uma ‘briga’ entre os dois clubes do futebol brasileiro. Uma novela que vem se arrastando há semanas.

Não é pouca coisa.

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Rafael Paiva comenta derrota do Vasco: ???Acho que a gente conseguiu competir???

O Vasco sofreu sua terceira derrota seguida no Campeonato Brasileiro. Antes, perdeu para Botafogo e Fortaleza, fora de casa, e nesta quinta-feira (21) foi superado pelo Internacional em São Januário. Com isso, o time estaciona com 43 pontos na décima colocação.

Agora, o time carioca vê a disputa por uma vaga na Libertadores se acirrar e tem pela frente o Corinthians, que ocupa o nono lugar e soma um ponto a mais que o Gigante da Colina. Em entrevista coletiva, Rafael Paiva analisou a derrota para o Colorado.

LEIA MAIS: Atuações do Vasco contra o Internacional: difícil entender Rafael Paiva

“Acho que conseguimos competir. Nos últimos dois jogos, contra Botafogo e Fortaleza, nos incomodamos demais. Não conseguimos competir e tomamos uma quantidade de gols (três em cada jogo) porque saímos muito da nossa característica. Sabemos que precisamos competir para equilibrar os jogos, fazer jogos melhores, e foi isso que nos levou até onde estávamos na tabela. Competimos bem contra o Inter, conseguimos equilibrar o jogo, principalmente no primeiro tempo. No início do segundo tempo, conseguimos até jogar e, em determinado momento, precisávamos fazer alterações para tentar retomar a partida”, afirmou Paiva.

“Equilibramos, sim. Sabemos da qualidade do Inter, mas o que faltou foi colocar a bola na rede. Tivemos duas ou três chances claras. São três jogos sem fazer gol, e isso pesa muito. Eu ainda não havia perdido em São Januário. Competimos, mas não conseguimos ser felizes nas finalizações. No fim, partimos para o tudo ou nada e nos desorganizamos. É horrível ter essa sequência, mas as equipes oscilam bastante. Temos que continuar acreditando. Precisamos quebrar logo essa sequência ruim”, concluiu Rafael Paiva.

Aliás, o técnico enfrentou a irritação dos torcedores ao final da partida, que o chamaram de “burro”, entre outros adjetivos. O time também recebeu o rótulo de “sem vergonha” e ouviu cobranças por resultados positivos.

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Escola fala da despedida de Neguinho da Beija-Flor; diretoria ainda não tem substituto: bastidores

Como o EXTRA adiantou, Neguinho da Beija-Flor vai se aposentar, aos 75 anos, do posto de intérprete da azul e branca, após o carnaval de 2025. Se dependesse da diretoria, o anúncio demoraria mais um pouco. Até porque, a escola ainda não tem um substituto definido, nem mesmo informalmente, como já é dito nos bastidores. A Beija-Flor disse à reportagem que “pensará nessa questão somente após o carnaval de 2025”.

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O momento agora é de focar em mais um campeonato e nos homenageados. Sim, no plural, porque além da despedida de Neguinho, o enredo escolhido é sobre o diretor de carnaval Laíla (morto em 2021 por complicações da Covid-19).

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Carnaval 2024: Veja fotos do desfile da Beija-flor

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Desfile da Beija-flor – Selminha Sorriso — Foto: Alexandre Cassiano

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Desfile da Beija-flor — Foto: Alexandre Cassiano

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Desfile da Beija-flor — Foto: Domingos Peixoto

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Desfile da Beija-flor. Neguinho — Foto: Domingos Peixoto

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Desfile da Beija-flor — Foto: Domingos Peixoto

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Desfile da Beija-flor — Foto: Domingos Peixoto

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Desfile da Beija-flor. — Foto: Domingos Peixoto

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Desfile da Beija-flor — Foto: Domingos Peixoto

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Desfile da Beija-flor — Foto: Domingos Peixoto

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Desfile da Beija-flor — Foto: Domingos Peixoto

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“O desfile de 2025 será marcado por uma emoção ainda mais especial. Além de homenagearmos o inesquecível mestre Laíla, será também o momento de nos despedirmos profissionalmente de nossa maior e inigualável voz no microfone oficial: Luiz Antônio Feliciano Marcondes, o nosso Neguinho. Essa despedida, no entanto, é apenas do posto de intérprete oficial. Neguinho é, e sempre será, a essência da Beija-Flor. Não há Beija-Flor sem ele. Sua história está gravada em nossas cores, nossos sambas e nossos corações”, diz a Beija-Flor em nota.

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Em entrevista à TV Globo, Neguinho se emocionou ao relembrar a trajetória, desde a chegada à Beija-Flor de Nilópolis em junho de 1975. Chamado pelo patrono da escola, o bicheiro Anísio Abraão, ele tinha a desafiadora missão de integrar a ala dos compositores e criar o samba-enredo de 1976. Exaltando o jogo do bicho, Neguinho se tornou da Beija-Flor e ajudou a escola a abocanhar o título com o desfile “Sonhar com rei dá leão”.

“O próximo carnaval da Beija-Flor terá um sabor ainda mais especial: será a celebração de uma vida inteira dedicada ao samba. Seremos, mais uma vez, testemunhas de sua grandeza, celebrando juntos uma trajetória que soma mais de 50 anos, 14 títulos, 6 Estandartes de Ouro e um grito de guerra que ecoará para sempre no carnaval brasileiro. Agradecemos por cada momento, cada nota e cada emoção que Neguinho nos proporcionou. Se somos essa ‘comunidade que impõe respeito e bate no peito’, é porque ele sempre esteve ao nosso lado, construindo essa história”, diz ainda a escola.

Os próximos passos de Neguinho da Beija-Flor

Neguinho da Beija-Flor está construindo uma casa de shows na cidade do Porto, em Portugal, em que a ideia será receber os principais intérpretes das agremiações do Rio. Ele, claro, vai ser uma das atrações eventualmente. Além do empreendimento, o artista já tem uma casa na região e a filha caçula, Luísa, pretende estudar na terrinha.

“Depois do carnaval de 2025, que é uma homenagem ao mestre Laíla, eu encerro a minha carreira na avenida da Marquês de Sapucaí. A gente morre duas vezes, quando morre de verdade e quando para (…). O tempo é inimigo da perfeição. O tempo é maravilhoso. Eu já cheguei a 75 anos, são 50 anos de convivência na escola que é minha família, esse momento é difícil”, disse Neguinho em entrevista à Mariana Gross.

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Karol G pede desculpas após música ser acusada de sexualizar menores: ‘Assumo a responsabilidade’

Karol G fez uma carta aberta em seu perfil nas redes sociais para falar sobre as polêmicas envolvendo sua nova música, “+57”. A canção foi feita em colaboração com outros artistas, como J Balvin, Maluma, Feid, Ryan Castro e Blessd, e recebeu várias críticas desde o lançamento. A letra acusada de sexualizar menores é uma das razões.

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“Sou sempre agradecida a quem me segue e apoia, quem conhece o meu projeto, as intenções do meu trabalho e as causas que me são queridas, que me movem, que me apaixonam e pelas quais trabalho todos os dias com amor e responsabilidade. Sim, meu gene é importante para mim e sou uma pessoa que todos os dias busca me envolver em projetos onde eu mesmo possa estender minha bênção e impactar positivamente a vida de muitas pessoas”, incial Carolina, nome de batismo de Karol G.

Em um dos versos da canção, há a frase “uma ‘mamacita’ desde os quatorze”. A artista falou que a letra “foi tirada de contexto” e também pediu desculpas. Ela ainda lamentou que falsos prints de postagens suas tenham circulado na web e explicou:

“Como artistas, estamos expostos à opinião pública e às interpretações individuais de pessoas que nos amam e de pessoas que diferem daquilo que fazemos. Sinto-me muito frustrado com a desinformação que tem sido dada, com as postagens falsas que supostamente fiz e excluí do Twitter, conta que não uso há mais de 6 meses. Neste caso, infelizmente, a letra de uma música com a qual procurei celebrar a união entre os artistas e fazer o meu povo dançar foi tirada do contexto… Nada do que é dito na música tem o rumo que lhe deram, nem foi dito nessa perspectiva, mas eu escuto, assumo a responsabilidade e percebo que ainda tenho muito que aprender. Sinto-me muito afetada e peço desculpas do fundo do coração”.

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Outra polêmica envolvendo a música nova está na falta de artistas femininas, além de Karol, na colaboração. A cantora colombiana Fariana falou sobre o assunto em uma entrevista, afirmando que “não se quer dar visibilidade a nenhuma outra mulher da música urbana na Colômbia”. Na nota, Carolina finaliza:

“Quero agradecer mais uma vez aos meus fãs pelo amor e apoio incondicional, valorizo muito isso, e aos artistas que participaram comigo da música, guardo no coração a energia linda com que trabalhamos naquele dia. Obrigado a todos”.

Outros artistas que participaram da música “+57” junto com a cantora compartilharam a carta que ela escreveu nas redes sociais, demonstrando apoio. Jbalvin escreveu uma mensagem para ela: “Rainha, estamos com você! Você nos deu tantas glórias que isso não tira a sua grandeza, além disso o assunto é nosso então aqui estamos incondicionalmente”.

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Governo federal prepara reforma administrativa

O governo federal pretende fazer uma ampla reforma administrativa, com a construção de uma nova legislação que venha substituir o Decreto-Lei 200/1967. O decreto foi instituído durante a ditadura cívico-militar (1964-1985) e que ainda hoje “dispõe sobre a organização da administração federal”. O propósito, segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), é tornar a legislação compatível com a Constituição Federal.

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Para isso, o MGI e a Advocacia Geral da União (AGU) criaram uma comissão formada por mais de uma dezena de especialistas, entre juristas, servidores públicos, pesquisadores e acadêmicos. O grupo tem até abril de 2025, doze meses após a instalação da comissão, para elaborar a proposta de revisão do decreto-lei. As informações são da Agência Brasil.

Além da encomenda na alteração do decreto, já com 57 anos, o MGI editou em agosto uma portaria fixando diretrizes das carreiras do serviço público (Portaria MGI 5.127). A norma estabelece princípios e orientações gerais que os órgãos públicos deverão seguir para apresentar as suas propostas de reestruturação de cargos, carreiras e planos.

“Ela é o primeiro instrumento normativo desde a Lei 8.112 de 1990”, enfatiza José Celso Cardoso Jr., secretário de Gestão de Pessoas do MGI, em referência ao Estatuto do Servidor.

Medidas

Em entrevista à Agência Brasil, Cardoso Jr. confirma que “o governo federal já está fazendo uma reforma administrativa na prática”. Segundo ele, a reforma está “em ação” desde 2023 e ocorre “por meio de uma série de medidas de natureza infraconstitucional e incremental que já vem sendo adotadas, para melhorar a estrutura e as formas de funcionamento da administração pública”.

Para o secretário, iniciativas somadas como o concurso público nacional unificado e a realização do dimensionamento da força de trabalho, para quantificar e definir os perfis mais adequados de servidores, e as novas normas para aperfeiçoamento da política nacional de desenvolvimento de pessoas “configuram uma reforma administrativa já em andamento.”

PEC 32

A realização da reforma administrativa foi anunciada pela equipe de transição do atual governo em dezembro de 2022. Na avaliação de especialistas, a reforma em andamento é mais abrangente do que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 32, apresentada em setembro de 2020 ao Congresso Nacional, e chegou a ser aprovada em comissão especial da Câmara dos Deputados, mas que não foi levada à votação no Plenário por falta de apoio.

“Politicamente, era uma coisa que não fazia sentido ali”, opina o cientista político Leonardo Barreto que acompanha o dia a dia do Parlamento há mais de duas décadas.

A professora e pesquisadora no Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), Michelle Fernandez, assinala que a PEC 32 “nasceu obsoleta” e “tem um objetivo estritamente fiscal, de diminuição de gastos. Portanto, não olha para a atuação do Estado. A existência do servidor público é para atender a sociedade e colocar de pé políticas públicas”.

“A PEC 32 trata dos funcionários públicos. Olha para uma pequena fatia do funcionamento do Estado”, opina Sheila Tolentino, pós-doutora em Ciência Política, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e integrante da comissão de especialistas que discute a legislação para substituir o Decreto-Lei nº 200. Segundo ela, o país precisa fazer a reforma administrativa “olhando para o serviço que é entregue à população.”

Representantes dos servidores públicos ouvidos pela Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados no final do ano passado alertaram aos parlamentares que a PEC 32 poderia afetar a impessoalidade das contratações na administração pública, terceirizar carreiras permanentes em áreas como saúde, educação e assistência social, e dificultar as investigações de casos de corrupção que hoje são apurados por servidores com estabilidade.

Contas públicas

Entidades empresarias, como a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), defendem que a PEC 32 poderia gerar economia e impactar na diminuição da dívida pública.

Para o sociólogo Félix Garcia Lopes Jr., pesquisador do Ipea, visões fiscalistas de setores empresariais partem de premissas erradas, como, por exemplo, a de que ocorre aumento de gasto público com servidores.

“A trajetória ao longo do tempo mostra que nunca tivemos crescimento excessivo do número de servidores ou inchaço da máquina pública. Isso está documentado”, diz o pesquisador, citando dados do Atlas do Estado Brasileiro (Ipea), estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e análise recente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Os dados nesses estudos mostram que há no Brasil cerca de 11 milhões de servidores públicos, menos de 13% do número de trabalhadores do país. Proporção menor do que dos países mais desenvolvidos que formam a OCDE (20,8%).

Seis de cada dez servidores brasileiros trabalham para as prefeituras (6,5 milhões de funcionários públicos). Três de cada dez servidores têm vínculo com os governos estaduais (3,4 milhões de funcionários).

O maior contingente de servidores municipais e estaduais é formado por professores, profissionais da saúde e o pessoal da segurança pública, três categorias que fazem atendimento direto à população.

O restante de servidores públicos, 1,2 milhão de pessoas, é ligado à União, desses 570 mil estão na ativa. No nível federal, o maior contingente é de professores universitários. Os maiores salários estão concentrados no Poder Judiciário e no Poder Legislativo. Nos últimos cinco anos, diminuiu o número de servidores federais civis.

Visões concorrentes

Félix Garcia aponta para “um certo paradoxo” nas percepções coletivas da sociedade brasileira. Há visões concorrentes como a de que “o Estado pode estar muito grande, inchado, e que a burocracia é excessiva” e ao mesmo tempo que os cidadãos “querem mais serviços públicos, mais médicos, mais professores, querem mais políticas de bem-estar”.

“Nesses episódios de crise, como vimos na pandemia, fica evidente quão central é a burocracia pública para atacar problemas coletivos”, acrescenta Michelle Fernandez, do Instituto de Ciência Política da UnB. Ela lembra que as empresas privadas também demandam uma administração pública bem estruturada.

“A burocracia nasce associada à necessidade de racionalidade econômica do setor privado, porque ela permite previsibilidade”.

De acordo com Sheila Tolentino, pesquisadora do Ipea, por trás das medidas em discussão no governo não está “uma simples redução de gasto”.

“O corte, em si, não traz os ganhos necessários para o futuro. O que precisamos construir para o futuro? Capacidade. Isso é o que precisamos construir”, resume.

Na próxima quinta-feira (dia 24), em Brasília, a comissão de especialistas que discute a legislação para substituir o Decreto-Lei 200 se reúne para discutir inovação e controle na administração pública. O evento poderá ser acompanhado em tempo real.

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Em meio a protestos, Grupo Conceição assume gestão do Hospital Federal de Bonsucesso

O Grupo Hospitalar Conceição, estrutura vinculada ao Ministério Saúde e que rege a rede pública do Sul do país, assumiu oficialmente a gestão do Hospital Federal de Bonsucesso. Uma portaria da pasta sobre a transferência da gestão da unidade foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União. Com a mudança, a prioridade do grupo é abrir a emergência, salas para cirurgias e mais de 200 leitos, para retomada gradativa de todos os serviços.

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Segundo o Ministério da Saúde, o processo será realizado em etapas, incluindo descentralização da gestão, abastecimento de insumos, infraestrutura e contratação de pessoal. No primeiro momento, mais de 2 mil novos trabalhadores, entre médicos, enfermeiros, auxiliares e funcionários administrativos, serão contratados por meio de processo seletivo. A pasta reforça que os direitos ficam garantidos para todos os servidores efetivos.

Em entrevista ao Bom Dia Rio, a ministra da Saúde Nísia Trindade destacou que o objetivo da mudança é dar capacidade plena ao hospital, criando uma gestão eficiente:

— É um grupo de excelência que mostrou isso no Rio Grande do Sul e vai dar essa contribuição fundamental no Rio de Janeiro. Como eu disse, a direção do Hospital Federal de Bom Sucesso, a partir de hoje, está com a doutora Elaine Lopes, que é uma profissional que estava na Secretaria Municipal de Saúde de Niterói com ampla experiência no Rio. Então não estamos desprezando a experiência daí, mas estamos trazendo o que temos de melhor na gestão hospitalar no Brasil.

Há semanas, funcionários da unidade estão protestando contra a mudança na gestão da unidade. Na portaria publicada hoje, o Ministério da Saúde detalhou que, em até 90 dias contados da publicação do documento, o órgão consultaria servidores públicos pertencentes ao quadro efetivo da pasta e lotados no Hospital Federal do Bonsucesso, acerca de sua intenção em compor a força de trabalho do GHC, no hospital.

No mesmo período também seria feita a “alteração de exercício dos servidores públicos pertencentes ao quadro efetivo do Ministério da Saúde e que manifestarem interesse em compor a força de trabalho” do grupo. Na entrevista na TV Globo, a ministra também foi indagada sobre o que ocorrerá com os funcionários atuais, com a mudança na gestão:

— O direito do trabalho dos servidores é um compromisso nosso. Em relação a outros vínculos, nós vamos abrir um processo seletivo e avaliar as necessidades, a qualidade, o que significa que muitos profissionais que hoje estão lá poderão continuar. Isso tudo vai ser o trabalho realizado nesses próximos 40, 45 dias — disse.

Nos bastidores do Ministério da Saúde, a transferência da unidade para o Grupo Conceição seria a saída da União para tentar reverter o sucateamento do hospital. Concretizada a mudança, uma filial da empresa pública seria aberta no Rio até o fim deste ano. Os detalhes do projeto foram aprovados pelo conselho de administração do grupo. E, no site do GHC, agendas de treinamento e visitas às instalações da unidade federal foram marcadas durante o mês de setembro.

Servidores ocupam a direção do hospital. Os manifestantes temem que a nova administração resulte em demissões, precarização das condições de trabalho e a possível terceirização de serviços. Os trabalhadores também afirmam que o foco da solução deveria estar no aumento de investimentos e na reestruturação da gestão pública da unidade.

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Enel tem 3 dias para restabelecer energia em São Paulo, diz Silveira

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta segunda-feira (14/10) que uma força-tarefa composta por diversas concessionárias de energia será mobilizada para auxiliar a Enel no restabelecimento do fornecimento de energia elétrica a mais de 400 mil imóveis da capital e da Grande São Paulo que ainda estão sem luz. O apagão é resultado de uma tempestade que atingiu a região nos últimos dias, provocando a queda de árvores e danos à rede elétrica.

Silveira também criticou a falta de previsões da Enel para o restabelecimento de energia aos moradores, afirmando que a empresa “quase cometeu um erro grave” ao se modernizar e ao mesmo tempo reduzir sua mão de obra. E fez críticas ao atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), acusando-o de divulgar informações incorretas sobre o contrato da prefeitura com a concessionária, além de reforçar a necessidade de um planejamento urbano mais eficaz para lidar com crises como essa.

“Quando a Enel disse que não tinha previsão de entrega dos serviços à população, eu disse que ela cometeu um grave erro de comunicação, um grave erro de seu compromisso contratual com a sociedade de São Paulo de não dar uma previsão objetiva. Eu disse pra ela [Enel] que ela tem os próximos três dias pra resolver os problemas de maior volume.”

As declarações foram feitas em entrevista coletiva concedida na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo. Na ocasião, o ministro explicou que empresas como CPFL, EDP, e ISA CTEEP também participarão da ação conjunta.

“Somados às distribuidoras CPFL, Enel, EDP, ISA CTEEP, Eletrobras, Light, Energisa, que estão aqui hoje, nós estamos ampliando de 1.400 [funcionários da Enel] para 2.900 profissionais, além de mais de 200 caminhões para apoiar essas equipes, fora os caminhões de própria Enel, e mais de 50 equipamentos”, afirmou. Segundo o chefe da pasta de Minas e Energia, o objetivo é somar esforços para restabelecer o serviço o mais rápido possível e minimizar os impactos para a população.

A forte tempestade que atingiu São Paulo causou transtornos significativos, deixando milhares de pessoas sem energia elétrica por dias. Segundo o ministro, o apoio das outras concessionárias ajudará a acelerar o processo de reparo e reconexão das redes danificadas. A Enel, principal concessionária responsável pela distribuição de energia na capital, enfrenta dificuldades para restabelecer o fornecimento, e o reforço de outras empresas é considerado fundamental para lidar com a magnitude do problema.

Silveira destacou a importância da colaboração entre as empresas do setor elétrico em momentos de crise, enfatizando que a integração entre as concessionárias é uma estratégia essencial para garantir a estabilidade e a continuidade do serviço.

Os moradores da capital e da Grande São Paulo têm enfrentado dias de dificuldades sem energia elétrica, o que afeta diretamente serviços essenciais, como hospitais, transporte público e comércio. O ministro Silveira garantiu que todos os esforços estão sendo feitos para que a energia seja restabelecida o quanto antes e pediu paciência à população.

A previsão é que, com a força-tarefa em ação, o tempo para solucionar os problemas e restabelecer o fornecimento de energia seja reduzido significativamente. A expectativa das autoridades é de que a maioria das residências tenha o serviço normalizado nos próximos dias.

A Enel e as demais concessionárias envolvidas continuarão prestando atualizações sobre o andamento dos trabalhos e a situação da rede elétrica nas áreas afetadas.

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