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Irmão de Beatriz esclarece se ela tirou lentes de contato dos dentes antes do BBB 24

A ex-participante do BBB 24, Beatriz, viu-se no centro de uma nova controvérsia online, não apenas devido à briga com Davi, mas também por acusações feitas pela ex-BBB Ana Paula Renault sobre o uso de lentes de contato nos dentes.

Felipe Reis, irmão de Beatriz, refutou essas alegações em uma entrevista à Quem, explicando que sua irmã nunca teve lentes de contato dentárias, mas usava aplicativos de filtros para ajustar o aspecto de seus dentes em fotos e vídeos.

Segundo Felipe, Beatriz sempre foi ativa nas redes sociais, mesmo antes de ter muitos seguidores, tornando incoerente a ideia de que ela mudaria drasticamente sua aparência antes do programa.

Ele enfatizou que acusações infundadas estão distorcendo a realidade socioeconômica da família, insinuando uma suposta capacidade financeira que não condiz com a verdade. A controvérsia destaca como as especulações online podem rapidamente se tornar virais, apesar de sua base questionável, e como isso pode afetar a percepção pública das pessoas envolvidas.

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Campeão pelo Atlético, Milito comemora primeiro título da carreira

Campeão pelo Atlético-MG apenas duas semanas depois de ser anunciado, o técnico Gabriel Milito conquistou seu primeiro título na carreira – em sua terceira partida pelo novo clube. E, em entrevista coletiva após a conquista do Campeonato Mineiro, ele elogiou o elenco e falou sobre os motivos ao pentacampeonato.

“Acreditar na vitória foi o principal fator que fez o Atlético ganhar o título. Competir e jogar a partida, bola a bola, ter controle emocional e jogar a final”, revelou.

LEIA MAIS: Guilherme Arana, do Atlético, provoca rival: ‘Risco de alagamento’

O argentino fez três mudanças ao mesmo tempo após o empate do Atlético na etapa final. Ele tirou Bruno Fuchs, Otávio e Battaglia e colocou, assim, uma formação ofensiva, com as entradas de Eduardo Vargas, Gustavo Scarpa e Igor Gomes. A virada veio pouco depois, com Hulk cobrando pênalti.

Segundo Milito, tais substituições mostram a força do plantel atleticano.

“Os jogadores que entraram, entraram muito bem. Encontramos resposta positiva em todos eles. Para conseguir coisas importantes precisamos jogar muito em equipe”, avaliou.

Após o título, a chave do Atlético se vira, então, para a disputa da Libertadores. O comandante, aliás, já pensa no próximo compromisso, contra o Rosário Central, na quarta-feira (10), às 19h (de Brasília). O jogo, válido pela segunda rodada da fase de grupos, será na Arena MRV.

“Vamos comemorar um pouco hoje e amanhã e, rapidamente, já temos que descansar para sermos competitivos na Libertadores”, finalizou.

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Moradores se unem para ajudar nas buscas por menina desaparecida após ser arrastada por enxurrada

A comunidade formou uma rede de apoio para ajudar nas buscas pela pequena Samylla Vitória, de 6 anos, que desapareceu após ser arrastada por uma enxurrada em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Até uma tenda foi instalada para oferecer alimentação e suporte aos voluntários que auxiliam o Corpo de Bombeiros.

“Na hora do acontecido eu vim, fiquei até 1h da manhã, fui pra casa e avisei o patrão que não ia mais. Cheguei de manhã, entramos e estamos saindo agora aí de dentro [da mata]”, contou Rômulo Alves de Araújo, eletricista.

As buscas foram retomadas pelos bombeiros neste sábado (6) e contam com o apoio da comunidade. Acompanhando de perto, Wanderson Douglas Pereira, pai de Samylla, agradeceu o suporte recebido.

“Só tenho a agradecer todo mundo que tá acompanhando, to ajudando todo mundo aqui, mas o sorriso dela não sai da minha cabeça, vamos encontrar minha filha”, desabafou.

“Só tenho a agradecer todo mundo que tá acompanhando, to ajudando todo mundo aqui, mas o sorriso dela não sai da minha cabeça, vamos encontrar minha filha”, desabafou.

À TV Anhanguera, voluntários contaram que estão empenhados na busca por Samylla. Na região do bairro Cidade Livre, ruas foram até interditadas para facilitar os trabalhos.

“Tem gente que tá desde ontem [dia do desaparecimento], não comeu, não bebeu, não foi pra casa, chorou por elas, é triste, eu também tenho meu filho”, desabafou a diarista Maria Sueli.

“Deixei minha menina na escola e vim pra cá, porque eu sou pai também”, completou Silvio Gomes dos Santos, operador de máquinas.

“Emocionado com esse pai, com essa situação dele, aí eu falei: ‘irmão, ‘nós tem’ que montar uma tenda pra receber todo mundo’”, finalizou o comerciante Fernando Ricardo.

Chegando em casa

A menina Samylla Vitória tentava chegar até a calçada de casa quando foi levada pela água, segundo a mãe. O g1 esteve no bairro Cidade Livre, em Aparecida de Goiânia, e conversou com o Corpo de Bombeiros e moradores para entender qual pode ter sido o trajeto que a menina fez até desaparecer; entenda.

Por volta de 17h de quinta-feira (4), Samylla voltava do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) onde estuda acompanhada da mãe, Thaís Lira. Um vídeo mostra as duas caminhando por uma rua enquanto uma forte chuva já atingia a região. Nas imagens, é possível ver que a mãe da menina abriu mão do guarda-chuvas para que a filha se protegesse.

Em entrevista, Thaís contou que quando elas já estavam na Rua Santa Cruz, onde moram, a filha tentou pular a enxurrada para alcançar a calçada de casa, mas acabou sendo levada pela força da água. A chuva naquele momento era muito forte, assim como a correnteza, especialmente porque a rua em questão é uma ladeira.

“Nós já tínhamos chegado na frente de casa. Quando ela foi passar o pezinho dela para a calçada, a enxurrada levou ela. Tava chovendo bastante”, disse a mãe aos prantos.

“Nós já tínhamos chegado na frente de casa. Quando ela foi passar o pezinho dela para a calçada, a enxurrada levou ela. Tava chovendo bastante”, disse a mãe aos prantos.

Outro vídeo, obtido pelo g1, mostra a menina sendo levada pela água durante o temporal. Logo após, a mãe aparece correndo atrás da filha (veja abaixo). Thaís afirma que a enxurrada levou a filha para uma região de mata, no final da rua. “A última vez que vi, ela estava no mato quando sumiu”, disse.

Segundo os bombeiros, a região de mata em questão abriga uma “galeria de água” repleta de buracos, alguns com profundidade de 10 metros. Esses locais possuem tubulações que têm como objetivo captar, transportar e drenar a água da chuva de áreas urbanas até córregos, que desaguam em rios.

Major Alves explica que, no momento em que tudo aconteceu, a chuva encheu os “buracos” com água e, por isso, não se tinha noção do tanto que eles eram profundos. De acordo com o militar, toda a chuva que passou pelo córrego que fica nessa região deságua em um rio logo a cerca de 100 metros dali.

A mochila de Samylla foi encontrada a cerca de 5 km de distância do local onde a criança foi levada pela enxurrada, mas a força-tarefa ainda não encontrou a menina. As buscas estão concentradas na mata, córrego e no rio. O pai dela, Uanderson Douglas Pereira da Silva, de 26 anos, se emocionou ao receber a mochila da filha.

Buscas

Cinco viaturas e um helicóptero estão sendo usados para tentar localizar a menina. A procura continuou mesmo durante a noite, com a ajuda da equipe náutica dos bombeiros, concentrada no córrego. Na manhã desta sexta-feira (5), a procura foi redobrada.

Segundo os bombeiros, mais de 20 militares estão no local realizando buscas. À TV Anhanguera, o capitão Rodrigo falou sobre a esperança da equipe atuante nas buscas. “Temos a esperança de entregar essa menina ainda com vida aos familiares”, disse o capitão.

Também participam das buscas: a Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e moradores do bairro que se comoveram com a situação. Um deles, chamado Anderson Souza diz ter sido um dos primeiros a entrar na mata e pular no córrego para procurar a criança.

“Eu entrei por dentro da mata, porque a gente por ser morador já conhece a mata, e pulei para dentro do córrego para poder acompanhar a enxurrada, ver o que nós podíamos fazer, só que a correnteza foi extensa demais, muito alta, a água chegou até a altura do meu peito. Então, não teve muito o que fazer nessa hora e nós tivemos que voltar”, relata o morador.

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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Egocentrismo: na TV e em lugar nenhum não cabe mais essa do ‘tudo eu’

Sempre foi meio assim, a existência de uma certa mania de alguns em querer se achar maiores que os conteúdos. Só que nos últimos tempos, na televisão especialmente, isso vem acontecendo de maneira muito mais exacerbada.

Não sei se o tema em questão consta das explicações de Freud, porém, trata-se de algo que só demonstra certa falta de noção de algumas figuras que, picadas pela vaidade, se acham meio que donas de tudo.

E, isso, não só no sentido figurado ou forma de dizer, mas porque, no fundo, se acham mesmo a última bolacha (ou biscoito, depende de onde você estiver) do pacote. É “o meu programa”, “o meu auditório”, “a minha novela”, “o meu elenco”, o meu não sei o quê, o meu não sei o que lá, e por aí vai como se tudo fosse obra de uma pessoa só.

O veículo e o trabalho em equipe devem sempre ser priorizados e valorizados. Tanto quanto.

Na TV então, e principalmente, ninguém faz nada sozinho. O ego de quem quer que seja não pode ser maior que o produto, porque esta é uma situação que só indica o começo do fim. Ou tentar ser mais sucesso do que é.

Silvio Santos, Fausto Silva, Gugu, Serginho Groisman e outros mais, felizmente, sempre deixaram tudo acontecer naturalmente, sem nunca carregar na tinta em absolutamente nada.

Reconhecimento

No embalo do acima colocado, um dos meus medos em relação ao “Chega Mais”, do SBT, talvez o principal, era um curto-circuito qualquer entre os apresentadores Michelle Barros, Regina Volpato e Paulo Mathias.

Mas não. Pelo menos no ar, o entrosamento passa como dos mais saudáveis.

Intocável

Diante das tantas mudanças observadas no jornalismo da Band, vale destacar que a redação continua sob a direção de Andressa Guaraná.

Que também responde por todo o conteúdo produzido para telejornais da casa.

Novo tempo

Sem contar o teatro, que sempre foi um grande celeiro, mas vale observar também como na TV, streaming e no próprio cinema há uma safra bem interessante de novos valores.

Pessoal talentoso, tanto à frente como por trás das câmeras. Um momento que chama atenção e uma luz para os próximos tempos.

Um fato

O cinema brasileiro tem produzido filmes, comédias mesmo, muito boas, sempre lotando salas e conquistando excelentes bilheterias.

É uma produção atrás da outra, sinal que tem mercado.

Como se explica?

Atores na altura de Danielle Winits, Tom Cavalcante, Leandro Hassum, Ingrid Guimarães, além de outros tantos, têm se dedicado muito a isso, ao cinema, e com excelentes resultados.

Por que, então, na TV não acontece o mesmo?

Aí a discussão

O politicamente correto é uma desculpa que a televisão passou a usar ao ter paralisado por completo a produção de programas de humor. Outra é a “classificação indicativa”. Nada a ver.

Ou é falta de vontade, ou de capacidade mesmso. Por que o cinema faz tanto e faz bem?

Justiça se faça

Dia desses, foi dada aqui uma nota sobre os cortes na TV Jovem Pan, em Curitiba.

Na verdade, a informação quem deu antes foi o TV Pop e quanto ao telejornal que Rafaela Moron apresentava o título correto é RIC Notícias Dia.

Tudo a ver

E aí alguém pode ver que o sobrenome da Rafaela é Moron e imaginar algum parentesco com o Márcio Moron, nome festejado do jornalismo esportivo.

Certeza que sim. Ela é sobrinha dele.

Olha que bacana

No dia 26 vai acontecer a abertura da FCA 2024, Festival do Cinema Australiano, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Durante três dias, por meio de uma seleção especial de obras, o público brasileiro poderá ter uma visão mais profunda da rica cultura daquele país.

Desfecho?

A novela Série B, depois de uma reunião ontem na CBF, não sei se recebeu ponto final, ou apenas mais uma virgula em ralação à transmissão do campeonato que começa na semana que vem.

No oficial, Globo, TV Brasil e o canal Goat foram contemplados.

Próximo capítulo?

A Band, ao que sabe, tem esperanças de entrar neste circuito e ainda de ser oferecida a ela, uma janela. Por exemplo, um jogo por rodada.

Não por outros motivos, mas também porque a sua parceira Brax tem relações muito próximas com o Goat.

Combinado assim

Milton Leite vai cumprir até o fim o seu combinado com a Globo e depois, como ele próprio disse, se dedicar mais à família, principalmente aos netos.

Assim será. Só que isso está longe de ser o ponto final da sua carreira de jornalista esportivo. Ao contrário. E ele sabe que tem mercado.

Ajudinha brasileira

Tudo começou numa brincadeira do “Balanço Geral”, depois do Reinaldo Gottino ver uma postagem do ator Vincent Martella, o Greg de “Todo Mundo Odeia o Cris”, vestindo uma camiseta com os dizeres “Eu sou famoso no Brasil”.

A partir daí o número de seguidores dele superou até mesmo o de Tyler James Williams, protagonista da série, que tem 2,3 milhões. Martella passou disparado deste número e amanhã vai aparecer no “Domingo Espetacular” em uma entrevista com Tina Roma.

Bate – Rebate

• A Record está na final do One World Media Awards pela quarta vez em 5 anos, agora com 3 trabalhos…

• … São duas produções para o PlayPlus na categoria Feature Documentary (“Se Essa Rua Fosse Minha” e “Lucélia”) e um “Repórter Record Investigação” na categoria Current Affairs (“Escravos do Carvão”)…

• … Foram mais de 500 inscrições de 117 países e disputas com gigantes internacionais na altura da Al Jazeera, BBC, The Independent, Channel 4 e Sky News…

• … Lembrando que a Record já venceu o prêmio em 2021 com a reportagem “Agricultoras Violentadas”.

• Markinhos Moura será um dos novos jurados da nova temporada do “Canta Comigo”, que estreia no outro domingo na Record.

• A quinta temporada do “Cidade Alerta em Série” chega ao PlayPlus, com detalhes do Caso Sophia…

• … É a história da menina que desapareceu em julho de 2023 no interior da Paraíba.

• Rebeca Abravanel poderá ter seu próprio programa no SBT…

• … Só uma questão de tempo. Ou do tempo que ela, Rebeca, achar mais conveniente para isso.

• Amanhã será o último domingo da atual programação da Globo nas suas tardes…

• … Já a partir do próximo, com o início do Brasileirão e jogos às 16h, o “Domingão” terá as duas partes já anunciadas. Uma antes e outra depois do futebol.

Estudo associa princípio ativo do viagra ao tratamento contra Alzheimer; especialista pondera

Pesquisadores dos Estados Unidos acreditam que o viagra, poderá em breve ser recomendado como terapia para diminuir os riscos da doença de Alzheimer — doença neurodegenerativa progressiva. A sugestão vem após a descoberta de que o sildenafil (princípio ativo do medicamento) pode evitar que a doença se desenvolva. A pesquisa foi publicada em 19 de março, pela revista científica Journal of Alzheimer ‘s Disease.

Com a utilização de base de dados médicos e pesquisa laboratorial, os pesquisadores estavam inicialmente analisando o comportamento de grupos de pacientes com hipertensão pulmonar e outras comorbidades, sob o uso do sildenafil e, com isso, foi observado que após o uso do medicamento ao longo do estudo, os pacientes tinham menos histórico de Alzheimer e menos chances de desenvolver a doença. A revelação chamou a atenção dos cientistas, que iniciaram os estudos do princípio ativo em culturas de células e tecidos que tinham degeneração, para entender o efeito terapêutico e neurológico do remédio na célula.

Após cinco dias de tratamento, os neurônios cultivados em laboratório produziram níveis significativamente mais baixos de proteínas com adição de concentrações excessivas de fósforo — característica da doença, confirmando a habilidade do sildenafil de proteger as células cerebrais nervosas. As pesquisas mostraram que os bloqueadores enzimáticos, chamados de inibidores da fosfodiesterase não só têm a capacidade de promover o fluxo sanguíneo no órgão sexual masculino, como também podem prevenir a neurodegeneração responsável pela demência.

Segundo o neurologista da Clínica Neurocentro e Grupo Santa de Hospitais, Marcelo Lobo, em entrevista ao Correio, o estudo norte-americano é promissor, mas ainda há muitas perguntas a serem respondidas. “O sildenafil em um estudo de laboratório tem um potencial de ser uma droga neuroprotetora contra a degeneração celular da doença de Alzheimer”. “Agora, precisa-se desenhar um estudo maior com pacientes, ou seja, um estudo científico do tipo duplo cego e randomizado para atestar a segurança do uso do medicamento na proteção contra o Alzheimer”, disse.

Ainda para Lobo, é importante entender também qual será a melhor forma de apresentação desse composto para conseguir uma concentração segura ao cérebro. “É só o início de um longo trabalho de pesquisa para realmente conseguir se pensar nesse composto como uma medicação para a doença”, concluiu.

A descoberta anima os estudiosos para o futuro. “Depois de integrar essa grande quantidade de dados computacionalmente, é gratificante ver os efeitos do sildenafil nos neurônios humanos e nos resultados dos pacientes no mundo real”, disse Feixiong Cheng, informático biomédico da Cleveland Clinic e coautor do estudo.

“Acreditamos que nossas descobertas fornecem as evidências necessárias para que os ensaios clínicos examinem melhor a eficácia potencial do sildenafil em pacientes com doença de Alzheimer”, conclui Cheng.

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

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Pacheco diz que desoneração de municípios “não abala” relação com governo

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ressaltou nesta terça-feira (2/4) que a modificação da Medida Provisória que retomou a desoneração da folha de municípios não vai abalar a relação com o governo. Em entrevista coletiva, ele explicou que o ato ocorreu para preservar a segurança jurídica.

“Queria fazer um importante esclarecimento do nosso bom alinhamento com o governo federal, em especial com o Ministério da Fazenda e com o ministro Fernando Haddad. Isso não abala a relação que estabelecemos e que foi muito proveitosas no ano de 2023″, disse. “Não há nenhum tipo de afronta (ao governo federal), nem de irresponsabilidade fiscal”, disse a jornalistas em coletiva de imprensa.

“Na iminência da vigência, havia uma obrigação de nossa parte de evitar uma insegurança jurídica manifesta”, disse.

O presidente do Senado esclareceu que, caso a medida fosse mantida, os municípios passariam por um período de três meses com uma alíquota de 8%. Após esse período, haveria 60 dias de vigência da medida provisória com uma alíquota de 20%. Ao final dos 60 dias, a alíquota voltaria a ser de 8%. “Vamos ter três, quatro modelos distintos tributários por causa da instabilidade gerada por uma medida provisória.”

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Boulos reduz ironia com pecha de invasor e radical para disputa eleitoral em SP

“Eu odeio usar camisa”, diz Guilherme Boulos (PSOL) ao se preparar para um programa de TV, em uma cena do documentário “Radical”, que mostra bastidores de sua campanha à Prefeitura de São Paulo, há quatro anos.

Em outro momento, ele brinca ao falar de seu carro “raiz”. “Radical é chegar de Celtinha no debate.”

Nas duas eleições majoritárias que disputou, em 2018 para presidente e 2020 para prefeito, o líder sem-teto fazia o marketing reverso de pechas usadas contra ele por adversários: radical, extremista, invasor.

Como o próprio título do filme, produzido por sua campanha, mostra, a ideia era simples: assumir os rótulos de forma bem-humorada e até com certo deboche, buscando virar a mesa sobre o interlocutor.

Na atual campanha, em que o psolista surge em pesquisa na liderança empatado com Ricardo Nunes (MDB), a estratégia não será abandonada por completo, mas deve sofrer ajustes.

Boulos, agora um deputado federal que, além de camisa, usa terno e gravata, dará novo tratamento à forma como rebate os rótulos lançados contra ele.

“As campanhas de 2020 e 2024 são diferentes. A primeira eleição foi de construção da candidatura. Na de agora, o Guilherme já desponta como um dos favoritos, então será uma campanha mais ampla e com maior diversidade de conteúdos”, diz Josué Rocha, coordenador da campanha do parlamentar.

Segundo ele, as mensagens serão mais direcionadas para segmentos específicos. “Isso pode incluir a linguagem com humor em alguns casos, especialmente para o público mais jovem. O que é certo é que teremos uma linha forte de combate às fake news, à caricatura do candidato como alguém que vai invadir a casa das pessoas”, afirma.

Em 2018, ao ser questionado pela BBC se era um radical, Boulos não fugiu do termo. “Se defender a igualdade social é ser radical, eu sou. Se defender a democratização do Estado é ser radical, eu sou. Se defender liberdades individuais sem concessões, direitos civis e democráticos é ser radical, eu sou”, respondeu.

Dois anos depois, numa campanha em que chegou ao segundo turno pela Prefeitura de São Paulo, voltou a usar o estratagema. “Sou radical na priorização do transporte público, coletivo e ativo (a pé, de bicicleta ou patins)”, escreveu no antigo Twitter.

Pecha mais usada por adversários, a de invasor, recebeu tratamento semelhante até recentemente.

No ano passado, suas redes sociais exibiram uma espécie de esquete com o mote “Boulos invadiu a minha casa”. O ex-coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) chegava com um bolo em mãos numa casa de periferia, para discutir os problemas da cidade.

No Carnaval deste ano, em outro exemplo, fez uma postagem recomendando aos foliões de blocos de rua “ocupar” banheiros químicos.

Em entrevista a um podcast em setembro de 2023, Boulos disse que a ideia de usar os memes para rebater acusações surgiu de forma gradual.

“Em 2018, eu tive mais dificuldade de lidar com isso, porque eu levei a sério. Eu puxei para mim, eu fiquei com raiva. Eu percebi que não adiantava você ficar na chave racional para lidar com meme. É aquela coisa do apelido de escola, se você reagir, já era. Então você tem que saber também fazer ironia de si próprio”, afirmou.

Nos primeiros meses deste ano eleitoral, o autodeboche e as referências aos termos pejorativos já escassearam.

De azarão e outsider em eleições passadas, quando se permitia mais ousadias para chamar a atenção, o psolista passou a disputar a liderança agora.

Uma diferença da atual campanha é contar com um marqueteiro profissional e com trajetória em outras eleições. Lula Guimarães, que já trabalhou para Eduardo Campos, Marina Silva, João Doria e Geraldo Alckmin, entre outros candidatos, foi contratado por Boulos, não sem gerar resistências em alas do PSOL.

Em campanhas anteriores, a comunicação tinha um aspecto mais espontâneo e militante, tocada por uma equipe mais identificada com a causa representada pelo político.

Desta vez, uma linha de atuação central de Guimarães será buscar responder à “caricatura” que se faz de Boulos, mostrando que ele, longe de ser um invasor, é também um parlamentar atuante e alguém que tem se preparado para gerir a maior cidade do país, inclusive conhecendo experiências internacionais.

Uma das primeiras ações do marqueteiro foi criar uma ação batizada de “Salve São Paulo”, que inclui um site para recolher sugestões de moradores para a cidade e ouvir suas queixas.

“É evidente que o bom humor sempre ajuda, mas mostrar uma pessoa amadurecida e pronta para governar, neste momento, é melhor. Na eleição passada, Boulos não era alvo preferencial dos adversários. Agora tem uma artilharia mais pesada contra ele”, diz o deputado estadual Antonio Donato (PT-SP), também membro da coordenação de campanha do pré-candidato.

Temas mais sérios deverão ganhar espaço na campanha, segundo Donato, como as acusações de corrupção em obras feitas pela gestão Nunes em caráter emergencial, sem licitação.

“É importante mostrar um Boulos que dialoga com setores que nós da esquerda já impactamos em campanhas passadas e que queremos impactar novamente”, diz Donato.

Filho de Gal Costa diz querer ‘ter certeza’ de que mãe morreu de parada cardíaca

O filho de Gal Costa, Gabriel, diz que pediu a exumação do corpo da mãe, morta em novembro de 2022, para “ter certeza” de que ela morreu de parada cardíaca, como atestou sua certidão de óbito.

A declaração foi dada durante entrevista ao Fantástico, exibida na noite deste domingo (31).

À Folha, o jovem de 18 anos já tinha dito que foi “o último a saber” que sua mãe estava se tratando de um câncer quando morreu. “Eu não sabia que ela estava doente, com câncer e com complicações no pulmão. Só fui saber quando saiu a notícia”, afirmou.

Ao mesmo programa da TV Globo, a empresária Wilma Petrillo respondeu com ironia, dizendo não saber o que motiva Gabriel. “Ele acha que matei Gal?”.

É a primeira vez que Petrillo, tida como viúva da cantora, fala longamente sobre o caso.

O único filho de Gal questiona na Justiça as declarações de Petrillo de que era mulher da cantora e a fração do patrimônio de Gal reivindicada poela empresária.

Ele afirmou ao Fantástico que as duas não tinham um relacionamento amoroso, mas de amizade e trabalho.

À época da morte da cantora, o estudante chegou a ficar sob a guarda de Petrillo, também nomeada a inventariante do espólio. De acordo com a defesa de Burgos, Petrillo tentava, na Justiça, a união estável, fruto do relacionamento que manteve com Gal Costa por quase três décadas.

Segundo a advogada de Petrillo, a união já havia sido reconhecida anteriormente, de modo que ela não entrou com novo pedido. Em meio à disputa, a Defensoria Pública entrou no imbróglio e se manifestou contrária ao reconhecimento de união estável entre Petrillo e Gal.

Neste domingo, também veio à tona a ação de duas primas de Gal Costa contra a empresária, afirmando que a cantora foi coagida a mudar seu testamento, o que Petrillo nega.

Novos ditadores evitam violência para fingir que são democráticos, aponta livro

[RESUMO] Livro “Democracia Fake”, publicado recentemente no Brasil, alerta para nova estratégia de ditadores contemporâneos. Buscando forjar um verniz democrático que possibilite o estabelecimento de relações com países liberais, esses líderes abandonam a repressão violenta e se voltam para táticas de manipulação menos escancaradas.

Uma multidão se aglomerava na praça principal da capital do Congo. Era 2 de junho de 1966 e o ditador Mobutu havia declarado feriado naquele dia. Ele queria que todos acompanhassem o que aconteceria ali.

Sob um sol escaldante, desceram de um jipe militar quatro homens que usavam capuzes pretos, como descreve reportagem publicada no dia seguinte pelo jornal americano The New York Times. Eles caminharam até o centro da praça e, um a um, subiram os degraus de um andaime improvisado, onde havia uma grossa corda pendurada. Na frente de todos, foram enforcados.

Os quatro eram inimigos políticos de Mobutu, que ordenou a execução sob o argumento de que o grupo tentaria matá-lo para dar um golpe.

Sessenta anos depois, demonstrações ostensivas de violência como essa são mais raras, mesmo entre ditadores —no século 21, eles perceberam os benefícios de posar como democratas. É essa a tese proposta no livro “Democracia Fake” (Vestígio), de Sergei Guriev e Daniel Treisman.

A obra opõe dois tipos de ditadores. O primeiro, mais comum no século 20, governa pelo medo. Tem como marcas a repressão violenta (como torturas, prisões e assassinatos), a censura generalizada e escancarada, a imposição da ideologia oficial do regime e o culto à personalidade.

O outro tipo, mais contemporâneo, é chamado pelos autores de “ditadores do spin” —não existe uma tradução literal para o termo, mas o sentido é semelhante a ditadores da manipulação. Esses governantes escondem a violência estatal, disfarçam a censura, cooptam empresas de mídia privada e mantêm uma fachada democrática.

Os dois representam um tipo distinto de perigo, diz Guriev em entrevista por videochamada à Folha. “Os ditadores do spin são menos perigosos por serem menos violentos. Há menos pessoas morrendo e sendo torturadas nas prisões”, afirma. “Por outro lado, são mais perigosos porque fingem ser democratas e às vezes são bem-sucedidos em enganar o Ocidente. Esse é o propósito do livro: alertar o mundo democrático que eles, ainda assim, são ditadores.”

O modus operandi de líderes como Lee Kuan Yew, ex-primeiro-ministro de Singapura apontado no livro como precursor do modelo, envolve manipular a opinião pública para ganhar popularidade. “Os ditadores do spin sobrevivem não por destruir a rebelião, mas por remover o próprio desejo de rebelião”, escrevem os autores.

O primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán é citado por Guriev e Treisman como um exemplo desse tipo de ditador. Ele não adotou a censura declarada, mas, segundo organizações que defendem a liberdade de imprensa, tomou controle do mercado da mídia por meio de oligarcas aliados, que teriam comprado empresas do setor. A ONG Repórteres sem Fronteiras afirma que 80% dos veículos de comunicação húngaros estão, na prática, nas mãos do partido de Orbán.

O primeiro-ministro também disfarçou o autoritarismo no método que utilizou para expulsar do país a Universidade Centro-Europeia, fundada pelo magnata George Soros, alvo frequente de sua retórica populista. Para viabilizar a expulsão, o Parlamento governista aprovou uma lei que criava um motivo burocrático que impossibilitaria a continuidade do funcionamento da universidade na Hungria.

Orbán minou o sistema de freios e contrapesos, mas não derramou sangue para isso —em primeiro lugar, porque não precisou. Para líderes como ele, a violência é o último recurso. Não necessariamente por uma questão moral, mas estratégica.

“A globalização hoje oferece muitos incentivos para um país abrir as fronteiras e atrair investimentos estrangeiros, porque isso cria empregos e crescimento econômico. Para conseguir isso, eles têm que fingir ser democratas”, diz Guriev. “Para viajar para Davos [onde acontece o Fórum Econômico Mundial], eles precisam usar um terno, não um uniforme militar. As pessoas não vão apertar a mão deles se eles tiverem torturado milhares.”

A globalização é um dos componentes do que os autores chamam de “coquetel da modernização”, uma junção de forças que empurraria algumas ditaduras rumo à democracia. A ditadura do spin seria uma forma de adaptação e sobrevivência em meio a esse novo cenário.

“Se você quer transformar uma economia de renda média em um lugar próspero, você vai precisar de crescimento econômico baseado em inovação e conhecimento. Para isso, você precisa de pessoas com ensino superior”, afirma Guriev. “Essas pessoas não querem trabalhar em uma ditadura do medo. Então, você precisa ser mais aberto, fingir que é um democrata.”

Guriev e Treisman criaram uma base de dados utilizando uma série de critérios para distinguir os ditadores do medo e os do spin. Os números corroboraram a tese deles: o segundo tipo é o mais frequente entre as novas ditaduras. Nos anos 1970, 60% dos ditadores que assumiram um governo se utilizaram do medo. Nos anos 2000, essa porcentagem caiu para menos de 10%. No mesmo período, o percentual que governa pelo spin subiu de 13% para 53%. Os demais são de um tipo híbrido.

Guriev fala em duas maneiras comuns para a ascensão de um ditador do spin. A primeira acontece após o declínio de uma ditadura do medo. Por exemplo, um líder dessa linha morre e o seu sucessor conclui que, no mundo contemporâneo, é mais estratégico ser um ditador do novo tipo.

A outra, explica ele, ocorre quando um governante, frequentemente populista, chega ao poder por eleições regulares e então subverte as instituições democráticas. Os autores afirmam que o ex-presidente Donald Trump tentou fazer isso nos Estados Unidos.

Treisman diz que, se Trump for eleito novamente neste ano, o cenário se repetirá. “Ele vai tentar minar o sistema de freios e contrapesos, vai tentar colocar ainda mais comparsas leais nas cortes, vai tentar reduzir o acesso à mídia. Ele vai politizar o serviço civil, a burocracia [do Estado]”, afirma. “A equipe dele já anunciou que tem planos de, no primeiro dia, demitir um grande número de funcionários federais e introduzir novas pessoas leais a ele.”

Isso não significa que, caso eleito, Trump será bem-sucedido em sua tentativa. Os autores escrevem que a maior resistência contra líderes como ele está no grupo que chamam de “bem-informados”, subconjunto da população com “educação superior, habilidades de comunicação e conexões internacionais”, que documentam e denunciam os abusos do governante.

“Não apostaria contra a sociedade americana, que é muito resiliente e está mobilizada. Existem advogados, jornalistas, juízes, funcionários do governo e ONGs que estão determinados a impedir a erosão da democracia”, diz Treisman. “Mas vai ser perigoso e destrutivo se ele tentar. Uma vitória de Trump seria ruim para o mundo todo. Encorajaria os ditadores de todos os tipos a aumentar a pressão. A gente viu evidências de que o envolvimento americano ajudou a impedir a tentativa de golpe de Bolsonaro.”

Em alguns casos, um ditador do spin pode recorrer ao medo —um caminho sem volta. Os autores afirmam que isso aconteceu na Venezuela. Hugo Chávez, um ditador do spin, foi substituído por Nicolás Maduro, que, pressionado por uma grave crise econômica, aumentou a repressão. O russo Vladimir Putin seguiu o mesmo caminho após iniciar a Guerra da Ucrânia, diz Guriev.

Putin teve grandes ganhos de popularidade com a anexação da Crimeia em 2014. Em um cenário de estagnação econômica, o russo pode ter calculado que uma nova guerra voltaria a unir a população em torno de uma causa em comum, fortalecendo seu governo.

“Ele viu que não estava funcionando, que as pessoas estavam protestando e que a mídia independente estava ganhando influência”, afirma Guriev. “Na primeira semana, ele fechou a mídia e bloqueou o Facebook e o Instagram, e o Parlamento aprovou uma lei que determina que, quando alguém critica a guerra ou usa essa palavra, pode ir para a cadeia por até oito anos. Isso é censura declarada, algo que nunca tinha sido usado.”

Putin foi, inclusive, o motivo pelo qual os autores começaram a escrever o livro. Guriev é um economista russo, hoje diretor de estudos de pós-graduação em economia na Sciences Po, em Paris. Crítico do governo, ele foi aconselhado a sair da Rússia em 2013. À época, um amigo afirmou ao New York Times que o economista tinha motivos para acreditar que seria preso. Já Treisman é professor de ciência política na Universidade da Califórnia e especialista em Rússia.

Os dois começaram a observar que as táticas de manipulação de Putin —antes da guerra, considerado por eles um ditador do spin, não do medo— eram semelhantes àquelas usadas por outros líderes, como Orbán e Chávez. Então decidiram juntar forças para montar um modelo que explicasse esse processo e testasse as comparações entre os governos.

Depois de publicar uma série de trabalhos acadêmicos, Guriev e Treisman decidiram que o livro seria uma forma de chegar a um público mais amplo.

Expor as táticas dos ditadores recentes é justamente uma das soluções para lidar com eles. Outra, segundo os autores, é limitar as sanções econômicas apenas contra indivíduos e empresas. Os autores lembram que o crescimento econômico é a melhor esperança para transformar as autocracias em regimes menos violentos e, finalmente, em democracias.

Os dois também advogam pela reparação das instituições nos países democráticos, restaurando a confiança da população nelas; que advogados, banqueiros, lobistas e outros integrantes da elite ocidental parem de capacitar ditadores; e que empresas ocidentais deixem de vender a eles tecnologias utilizadas para espionagem doméstica.

Apesar dos alertas, o livro tem uma nota otimista: a ditadura do spin é tratada quase como um modelo de passagem em direção à democracia. “A gente especula que [esse tipo de ditadura] não é sustentável, mas não temos dados, uma prova empírica”, diz Guriev.

Os autores afirmam que não existe nenhum antídoto conhecido para o “coquetel de modernização” que empurra as nações em direção à democracia.

Isso porque, ao mesmo tempo que o desenvolvimento econômico ameaça os ditadores, já que os cidadãos têm mais acesso à educação e à informação, ele também é necessário para que esses líderes se mantenham no poder, já que crises econômicas ameaçam a popularidade do governo.

Ou seja, ditadores até poderiam atravancar o crescimento para frear a democratização do país, mas isso também os prejudicaria.

Em um momento de descontentamento, os ditadores precisam de mais repressão para se manter no cargo —só que foi justamente a inadequação da violência na sociedade globalizada o que os levou a abandonar o medo e a escolher a manipulação.

Resta saber se esse dilema não resolvido de fato levará o mundo a um cenário mais democrático.

Democracia Fake

Preço R$ 84,90 (416 págs.); R$ 59,90 (ebook)

Autoria Sergei Guriev e Daniel Treisman

Editora Vestígio

Link: https://grupoautentica.com.br/vestigio/livros/democracia-fake-apresentacao-joao-cezar-de-castro-rocha/2299

Tradução Rodrigo Seabra

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