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António Oliveira elogia postura do Corinthians em empate contra Fortaleza

Neste sábado (4), Corinthians e Fortaleza empataram em 0 a 0 pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, na NeoQuimica Arena. Em entrevista coletiva, António Oliveira elogiou a postura da equipe e afirmou que merecia sair com a vitória. Além disso, o treinador criticou o apertado calendário do futebol brasileiro.

“Grande jogo da minha equipe. Onde a partir do momento que o goleiro adversário é eleito melhor em campo, diz muito do jogo. Um jogo de sentido único na primeira parte. É desafiante um calendário com tantas competições, mas não aceito diferenciação. Fortaleza jogará na quarta, a gente joga em menos de 62 horas a competir, talvez com os mesmos. Se quer valorizar o jogo… percebo que a televisão prevalece à condição humana, mas a igualdade é para todos e o Corinthians sai muito prejudicado para além do jogo. Além de duas ou três situações no jogo, mas não falo de arbitragem”, disse o português.

“Estou orgulhoso, transmiti a eles. A equipe jogou muito bem, dentro da proposta que temos, não podemos esquecer que é uma equipe que se conhece há pouco tempo, jogamos com campeão da Libertadores, finalista da Sul-Americana, contra o Atlético Mineiro, o Bragantino… o que destoa é o resultado do Juventude e sabemos o que deveríamos fazer. Os meus parabéns, não pelo resultado, merecíamos outro. Não digo que foi um amasso, mas está perto, no primeiro tempo o adversário não passou o meio-campo”, acrescentou.

O Corinthians volta a campo nesta terça-feira (7), às 19h (de Brasília) quando enfrenta o Nacional do Paraguai pela Sul-Americana. Pelo Brasileirão, o compromisso seguinte será contra o Flamengo, no sábado (11), no Maracanã. António não contará com o volante Raniele, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

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Confirmada em Copacabana, Anitta vai participar do show de Madonna no Rio? Saiba o que esperar

Anitta participou nesta quinta-feira (2) de um evento da revista Variety em Nova York, nos Estados Unidos. Em entrevista no tapete vermelho do evento, a brasileira foi questionada por que não iria ao Met Gala 2024. Ela então diz que adoraria participar do baile, do qual já foi convidada outras três vezes, mas que dessa vez tem uma prioridade: Madonna.

“Quando eu recebi o convite, eu pensei, definitivamente irei (no show de Madonna). É histórico para o meu país”, afirmou Anitta.

Desde antes de Madonna pousar no Rio, na última segunda-feira, um possível encontro com Anitta já era especulado pelos fãs. A brasileira chegou a ser cotada para abrir o show da americano, mas isso não vai acontecer. Em sua fala, Anitta não confirma se o convite é para assistir ou se apresentar ao lado da rainha do pop, mas é difícil acreditar que a cantora de Honório Gurgel abandonaria sua agenda de compromissos internacionais apenas para conferir a apresentação.

A aposta mais garantida é que Anitta suba ao palco localizado na Praia de Copacabana e participe de alguma forma do espetáculo. As duas gravaram uma canção juntas, “Faz Gostoso”, que está no álbum “Madame X”, de Madonna, mas que não esteve presente no line-up da turnê.

Além de um possível dueto, muitos apostam que Anitta possa subir ao palco para participar do momento “ballroom” do espetáculo. Ao longo da Celebration Tour, Madonna recebeu convidados famosos em sua palco para dar nota para dançarinos durante a apresentação de “Vogue”. Especulou-se que Pabllo Vittar fosse participar deste momento no show. Em apresentações pelo mundo, nomes como Julia Garner, Donatella Versace, Pamela Anderson, Ricky Martin, Erykah Badu e Salma Hayek subiram ao palco para o número em questão.

Procurada, a assessora de Anitta não respondeu ao questionamento do GLOBO.

Enquanto Anitta estava nos EUA, Madonna e sua trupe fizeram o primeiro ensaio para o show de sábado. A cantora subiu ao palco montado em frente ao Copacabana Palace na noite desta quinta-feira (2), onde teve a companhia dos filhos, dos bailarinos e da brasileira Pabllo Vittar.

‘Apanhei minha bolsa e saí’: socialite do Chopin dá detalhes de como aproveitou descuido de marido para fugir

Em entrevista à imprensa, na última sexta-feira, a socialite Regina Gonçalves, de 88 anos, deu mais detalhes sobre como conseguiu escapar, em janeiro, do marido José Marcos Chaves Ribeiro, ex-motorista dela. Os dois estavam no Chopin, luxuoso edifício ao lado do Copacabana Palace, quando um “descuido” aconteceu.

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— Eu consegui escapar num descuido. Levantei, apanhei minha bolsa e saí. Ele (marido) quis ir atrás, eu andei mais depressa que ele e pedi um táxi bem ali na esquina da Rua Fernando Mendes. Pedi ao taxista para que não abrisse a porta para ele (marido), pois eu não queria que ele entrasse no mesmo carro — narrou Regina. A distância da rua mencionada para o Chopin é de pouco mais de 240 metros.

Após escapar, a idosa foi para a casa de um irmão, também em Copacabana. O prédio fica na Rua Djalma Ulrich, onde, segundo um funcionário do edifício, ela ficou abrigada por dois meses. Na última quinta-feira, a juíza substituta Claudia Leonor Jourdan Gomes Bobsin, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, determinou que a tutela de Regina seja do marido, e exigiu o retorno dela ao Chopin. A decisão também estabelece que José Marcos Chaves Ribeiro não pode ficar menos do que 250 metros da mulher.

A queda de braço entre a família de Regina e seu companheiro existe desde 2016, mas só este ano foi que a batalha judicial entre as duas partes se acirrou. No dia 2 de janeiro, Ribeiro alegou que Regina teve um surto e foi à casa do irmão, em Copacabana, de onde não mais retornou. Uma ação foi movida pela família da socialite contra o marido por violência psicológica e doméstica sofrida por ela, além de ameaça. O caso só veio à tona na semana passada, quando vizinhos de Regina, moradores do luxuoso Chopin, onde a socialite tem dois apartamentos, denunciaram o sumiço dela.

Álvaro O’hara, sobrinho de Regina, destacou preocupação com a decisão da juíza sobre a tutela da tia. Segundo ele. Regina sofria diversos tipos de violência pelo marido.

— A juíza, como mulher, não está vendo o absurdo que é isso? Ela sofria violência física e psicológica, assédio moral. Das mais jovens, às mais idosas, a justiça não respeita as mulheres. Essa liminar é absurda, uma mulher que deu um parecer que desfavorece a classe feminina. Em todas as idades as mulheres não têm segurança no jurídico, é um absurdo.

No último dia 15, um laudo assinado por perito judicial atestou que é “possível” a socialite ser “suscetível à manipulação e à implementação de falsas memórias”.

O empresário João Chamarelli, que disse estar autorizado pela família de Regina a dar entrevistas sobre o caso, afirmou que a socialite fora vítima de um golpe do marido. Segundo ele, Ribeiro era motorista da socialite e a mantinha em suposto cárcere privado, mas ela teria conseguido escapar, após um descuido dele. Chamarelli disse que o caso foi registrado na polícia e, como o inquérito corre em segredo de justiça, ele não poderia falar mais do que lhe fora autorizado. Ao ser consultado sobre a decisão da Justiça desta quinta-feira, ele alegou a validade da ordem judicial de primeira instância em favor da família de Regina.

Já o advogado do marido, Bruno Saccani, argumentou que, como o processo está em sigilo, não poderá comentar sobre a decisão dada pelo Tribunal de Justiça, mas ressaltou que a determinação em segundo grau, obviamente, prevalece sobre a primeira.

Também durante a entrevista de sexta-feira, no Chopin, Regina relembrou momentos com o atual marido, com quem está em união estável há três anos. No passado, casou-se com o fazendeiro e empresário Nestor Gonçalves, com quem viveu até a morte dele, em 1994.

— Um dia ele gritou comigo, foi horrível. Ele me deixou “a zero”. Trinta e tantos anos de poupança, eu fazia questão de ter uma. Ele levou joias e pedras preciosas que o meu marido havia trazido para mim da Europa, Alexandrita. Ele pegou dentro do meu cofre. Bater ele não se atrevia. Sou de uma família de tradição de Minas que não admite. Ele nunca ousaria me bater. Empurrou, deixou cair coisas na minha cabeça. Daqui por diante, com a graça de Deus, Divino Espírito Santo de Imaculada Conceição, eu vou ter uma vida tranquila nos meus fins de dias. Fiquei muito triste com a decisão da Justiça. Mas Deus sabe o que faz — disse Regina.

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Pai de jovem em coma dá detalhes de cirurgia na mandíbula e aponta erro médico

Em 16 de março de 2023, a estudante mineira Larissa Moraes de Carvalho passou por uma cirurgia ortognática, para corrigir mordida e mandíbula — e, desde então, vive em estado vegetativo. A operação, que deveria ser simples, causou-lhe uma parada cardiorrespiratória, que deixou sequelas cerebrais.

Larissa, na época com 31 anos, cursava medicina na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Em entrevista ao Correio, Ricardo Carvalho, pai da estudante, detalhou o dia do procedimento médico.

A operação realizada por Larissa é uma cirurgia ortognática, para a correção de mordida cruzada e mandíbula. Não é uma cirurgia estética e requer anestesia geral. No entanto, a expectativa era de uma recuperação rápida. O procedimento ocorreu em uma quinta-feira, e de acordo com o pai, Larissa esperava voltar para as aulas da faculdade na segunda-feira seguinte.

Quando saiu da operação, a jovem estava consciente, de acordo com o prontuário médico. Às 17h25, ela foi encaminhada para a sala de recuperação pós-anestésica, em que se recomenda que o paciente fique ao menos uma hora, a depender da cirurgia. Mas, às 17h45, Larissa saiu desta sala e foi levada para o quarto, onde chegou às 18:02.

Ao chegar no quarto, Larissa já estava em parada cardiorrespiratória. “Eu estava com o celular na mão, prestes a escrever uma mensagem para a família, quando vi pela fresta da porta que um técnico de enfermagem fazia massagem cardiorrespiratória nela. Foi um momento horrível”, descreve Ricardo.

Como ficou um longo período em parada cardiorrespiratória, Larissa teve sequelas cerebrais.

Para a família, resta a dúvida do que aconteceu durante os 17 minutos de deslocamento da jovem da sala pós-anestésica para o quarto. “Se descer de elevador, é menos de um minuto. O hospital não quis liberar as imagens para nós analisarmos o que aconteceu neste trajeto”, afirma Ricardo. Nem com pedido judicial o hospital cedeu as gravações.

O técnico que realizou o transporte de Larissa teria sido demitido dias após a cirurgia, segundo familiares da jovem.

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Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, um inquérito policial está em curso para investigar possíveis falhas médicas. Um documento ao qual o Correio teve acesso detalha que a postura dos profissionais durante e depois da cirurgia, descrita no prontuário, não seguia as normas do Conselho Federal de Medicina.

“A anestesista teve atitudes completamente incorretas que não condizem com a correta prática médica, sendo que a mesma não registrou no boletim anestésico, o momento e dose de administração de cada fármaco, mas somente a listagem final com dose total de cada fármaco. Não há registro documentando a maneira e via que essa medicação foi administrada, se houve divisão da dose total, os horários de administração, se a dose foi única ou distribuída ao longo do período anestésico”, diz a análise do prontuário, realizada por uma empresa contratada pelo pai de Larissa.

“Embora conste no checklist de transporte intra-hospitalar que Larissa foi acompanhada, no deslocamento pelo técnico de enfermagem, não há qualquer registro feito pelo mesmo quanto à intercorrência/complicação ocorrida durante o transporte”, continua a análise. “Também consta registrado em ata notarial […] TODOS os pacientes irão descer para os andares monitorizados (com oximetria frequência de pulso) em monitor com tela visível. […] O que significa que a citada norma não foi obedecida.”

“O que a gente queria, de verdade, é que nada disso tivesse acontecido. Agora, esperamos que a polícia descubra o que aconteceu com ela”, finaliza Ricardo.

Procurada pelo Correio, a Santa Casa de Juiz de Fora alegou que vai se pronunciar apenas nos autos do processo.

“Neste momento extremamente delicado, gostaríamos de expressar nossa mais profunda solidariedade à família da paciente. Entendemos a angústia e a preocupação que acompanham essa situação. Por fim, a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora informa que, uma vez instaurada ação na Justiça, em respeito ao devido processo legal, o hospital não fará quaisquer comentários sobre o caso fora dos autos judiciais”, informa a nota.

O procedimento cirúrgico ocorreu em um momento especial da vida de Larissa. Segundo o pai, ela estava vivendo seu “auge”. Além do curso de medicina, ela também jogava no time de vôlei da universidade e estava rodeada de amigos. “Larissa sempre foi uma pessoa muito alegre e que cultivava muitas amizades desde a infância”, lembra Ricardo Carvalho.

Aos 10 anos, Larissa já frequentava os clubes de vôlei, e chegou ganhou bolsa de estudos em um colégio de Juiz de Fora por causa do esporte.

Na faculdade, cursou primeiro farmácia, inspirada pela irmã mais velha. Formada, foi trabalhar em uma multinacional em Ponta Grossa, no Paraná, e depois em Alagoinhas, na Bahia. No entanto, não se sentia realizada profissionalmente.

“Teve um dia em que ela nos contou que queria voltar para Juiz de Fora e fazer vestibular de medicina. Ela se dedicou e conseguiu o que ela queria, passar na UFRJ”, celebra o pai, orgulhoso.

Em março deste ano, Larissa foi transferida para casa no regime home care, com acompanhamento profissional 24 horas.

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Ramón Díaz, técnico do Vasco, pode ser punido após fala machista; veja possíveis sanções

O técnico Ramón Díaz, do Vasco, corre risco de pegar uma punição pesada. Afinal, o argentino criticou a arbitragem com uma fala machista em entrevista coletiva na sequência da derrota para o Red Bull Bragantino, na última quarta-feira.

Segundo o artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), Ramón pode pegar de cinco a dez jogos de pena, além de multa de R$ 100 a R$ 100 mil. O trecho fala em “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. O STJD deve analisar o caso.

A reclamação de Ramón Díaz foi sobre Daiane Muniz (Fifa/SP), que estava no VAR da vitória vascaína sobre o Grêmio, na primeira rodada. O treinador disse que era complicado que uma mulher tomasse decisões no VAR.

“Com respeito aos árbitros, não podemos falar muito. Mas, na última partida, o VAR foi uma senhorita, uma mulher, e foi pênalti. Me parece complicado que no VAR quem tenha que decidir seja uma mulher. Porque o futebol é tão dinâmico, com ações tão rápidas. Hoje não sei se o árbitro também não viu o lance, que me pareceu pênalti. O Vasco está crescendo, competimos”, declarou o treinador.

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Entenda a importância de Davi, primeiro negro retinto a vencer o BBB

O Big Brother Brasil 24 chegou ao fim na terça-feira (16/4), e consagrou Davi como campeão com 60,52% dos votos. Além de receber o maior valor já pago no programa — R$ 2,9 milhões, o baiano de 21 anos se tornou o primeiro homem negro retinto a conquistar o primeiro lugar do reality show.

Desde o início do programa, o participante foi muito confrontado e excluído pelos demais, ações interpretadas por alguns telespectadores como racismo contra o baiano. Além disso, ataques também foram feitos pelas redes sociais do campeão. As ofensas foram denunciadas ao Ministério Público da Bahia para identificar os responsáveis.

Durante o programa, o brother comentou algumas situações de racismo que já passou durante a vida e o sonho de estudar em uma universidade. “Virar doutor vai ser um sonho de infância. Só de pensar que vou chegar na faculdade com o carro, parar meu carro no estacionamento e ir para faculdade estudar tranquilo, só focar em estudar e voltar para casa… Focar nos estudos assim e dar orgulho para minha mãe. Um jovem que nem a gente que é preto, pobre, a gente não tinha dinheiro… Andava com uma roupa meio assim e já ficavam olhando. Por mais que falem que o público gosta de você, a gente sabe que existe racismo! O racismo existe. Tem pessoas, sim, que ainda hoje têm essa forma de olhar diferente para as pessoas que são pretas, que não têm muitas condições. É complicado”, disse ele.

Ao ganhar o programa, Davi não só mostra o protagonismo de uma pessoa preta retinta em rede nacional, como também enche de representatividade uma sociedade ainda marcada pelo racismo. Em entrevista ao Correio, Susana Xavier, servidora da Universidade de Brasília (UnB), membra do Conselho de Direitos Humanos (CDHUnB), ativista, militante e feminista negra aborda mais sobre o assunto e a importância da vitória de Davi para a sociedade.

“A sociedade em que vivemos, foi estruturada a partir da violência e exploração de vidas negras e, desde então, é normalizado ver essas pessoas em locais de serviço. Com isso, representatividade se torna uma coisa extremamente relevante, para que se enxergue a sociedade como plural e aberta à todos. Quando a população preta não se vê em mídias de massa, em espaços de poder, em direções de empresa e em espaços políticos, mostra que as coisas não estão evoluindo”, disse.

Davi como campeão do BBB 24 mostra principalmente para a juventude o que é ter perspectiva, sonhos e visão de mudança. Essa representatividade mostra que é possível pessoas pretas serem milionárias, famosas, políticas, e estarem em grandes espaços.

“O estereótipo de maldoso, marginal e violento que tentaram colocar no Davi, foi descontruído por ele com muita competência, com muita disciplina, muita serenidade. Uma figura muito resiliente para a idade dele, uma maturidade que a gente não observa geralmente na juventude”, abordou Susana.

“Davi conseguiu tocar fogo na senzala e tomar posse da casa grande, uma coisa linda de se ver”, concluiu.

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, esboçou felicidade nas redes sociais com a vitória do baiano. “O Brasil vai dormir com o sorriso de um jovem negro em rede nacional. Que a determinação e a felicidade do Davi possa ser inspiração para que sigamos buscando uma vida de direitos e oportunidades para nossa juventude negra”, escreveu.

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*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori

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Telescópio encontra maior buraco negro estelar da Via Láctea

O telescópio espacial europeu Gaia, que tem como objetivo explorar a Via Láctea, identificou o maior buraco negro estelar da região, com uma massa 33 vezes maior que a do Sol. A descoberta foi publicada em estudo científico nesta terça-feira (16/4).

O buraco negro, batizado de Gaia BH3, foi descoberto por acaso por meio de dados da missão Gaia, da Agência Espacial Europeia, afirmou Pasquale Panuzzo, pesquisador do instituto CNRS no Observatório de Paris-PSL, e principal autor dos trabalhos publicados na Astronomy & Astrophysics Letters, em entrevista à AFP.

“Vimos uma estrela um pouco menor que o Sol (75% de sua massa) e mais brilhante, que girava ao redor de um companheiro invisível”, o que podia se inferir pelas perturbações que ela causou, disse Panuzzo.

As observações dos astrônomos confirmaram que o objeto encontrado se tratava de um buraco negro e que ele tinha uma massa muito mais importante que a dos buracos negros de origem estelar já conhecidos na Via Láctea, que têm entre 10 e 20 massas solares. O Gaia BH3 tem uma massa 33 vezes maior que a do Sol.

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O Gaia BH3 foi identificado a 2.000 anos-luz da Terra.

Esses gigantes já foram detectados nas galáxias distantes, através das ondas gravitacionais. Mas “nunca na nossa”, disse doutor Panuzzo.

*Com informações da Agence France-Presse

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Yasmin Brunet revela detalhes do relacionamento abusivo

Yasmin Brunet, ao desvelar os bastidores de sua participação no BBB 24, revelou uma história marcada por um relacionamento abusivo que deixou marcas profundas, incluindo uma luta contra a compulsão alimentar. Em uma entrevista corajosa, concedida a Laís Malek do jornal O Globo, a modelo expôs detalhes dolorosos de um passado permeado por agressões verbais e ameaças por parte de seu ex-companheiro. Ela descreveu um ambiente tóxico, onde as palavras cruéis e manipuladoras do parceiro a levaram a questionar sua autoestima e a desenvolver uma relação prejudicial com a comida.

A história de Yasmin é um retrato angustiante de como relacionamentos abusivos podem desencadear uma série de problemas de saúde mental e emocional. Ela revelou que, durante anos, suportou não apenas agressões verbais, mas também ameaças físicas, que a deixaram em um estado de medo constante e ansiedade. O trauma resultante desencadeou uma espiral de depressão e compulsão alimentar, afetando profundamente sua saúde e bem-estar.

A modelo compartilhou que sua jornada para a recuperação foi longa e difícil, marcada por momentos de profunda dor e desespero. Ela destacou a importância vital da terapia e do apoio médico para ajudá-la a superar os traumas do passado e reconstruir sua autoconfiança. Mesmo agora, livre do relacionamento abusivo, Yasmin admitiu que ainda carrega as cicatrizes emocionais daquele período sombrio de sua vida, e que continua a temer reviver experiências semelhantes.

O relato corajoso de Yasmin destaca a necessidade urgente de conscientização e apoio para vítimas de abuso. Sua história serve como um lembrete poderoso de que o abuso não é apenas físico, mas também emocional e psicológico, deixando cicatrizes invisíveis que podem persistir por anos. No final, Yasmin enfatiza a importância de buscar ajuda e apoio, e a necessidade de continuar a conversa sobre relacionamentos abusivos para que outras pessoas não precisem enfrentar o mesmo sofrimento.

O post Yasmin Brunet revela detalhes do relacionamento abusivo que piorou sua compulsão alimentar foi publicado primeiro em Observatório dos Famosos.

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Diretora do Galois sobre racismo em partida de futebol: “Começamos a identificar”

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A diretora-presidente do Colégio Galois, de Brasília, Dulcineia Marques, gravou um vídeo em repúdio ao episódio de racismo ocorrido durante uma partida de futebol de salão do Torneio da Liga das Escolas, em 2 de abril, na escola. Na ocasião, os estudantes do ensino médio do Galois, instituição anfitriã do jogo, teriam ofendido os atletas do time adversário, da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, com termos como “macaco”, “filho de empregada” e “pobrinho”.

Em um vídeo publicado no perfil oficial do Galois na noite deste sábado (13/4), a diretora diz lamentar o fato e que tomará as medidas pedagógicas, educacionais e de direitos em desfavor dos alunos responsáveis pelos ataques racistas. “Queremos deixar claro que o colégio, há 28 anos, trabalha a excelência cognitiva atrelada aos valores morais. Não só afirmamos os valores, mas vivemos esses valores aqui dentro e além deles os espirituais. Queremos pedir a vocês, do Colégio Nossa Senhora de Fátima, especialmente a vocês alunos do esporte, e também pedir a vocês, pais, nossos parceiros, que confiam em nós e nos conhecem”, declarou.

Dulcineia Marques afirmou, ainda, que as equipes pedagógicas estão em fase de identificação dos estudantes suspeitos do crime. “A escola está inserida na sociedade e não podemos escolher quais alunos escolhem a escola. Lamentavelmente, um grupo muito pequeno que não coaduna com nossos valores fazem parte da sociedade, mas vocês podem estar certos que não mediremos esforços para descobrir quais são esses alunos. Já começamos”, finalizou.

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Em entrevista concedida ao Correio nesta sexta-feira (12/4), o treinador da Escola Fátima, Carlos de Souza Maia, deu mais detalhes sobre a cena que presenciou. “Eles também zombaram dos cabelos dos estudantes atletas da Escola Fátima e do tipo físico, pois eram muito magros, insinuando que não comiam porque passavam fome”, lamenta o treinador, que também é orientador educacional.

De acordo com Carlos, os atletas da Escola de Fátima também relataram que a torcida batia com o punho no peito imitando gestos de macaco. “Ao término do 1º tempo, foi realizada uma abordagem ao professor do Colégio Galois, pedindo uma atitude educativa, pois nossos estudantes atletas da Escola Fátima estavam sendo humilhados de maneira absurda”, conta o treinador. Ele comenta que, por parte da sua equipe, o espírito sempre foi o de participar da disputa de modo saudável e evitando qualquer possibilidade de conflito. “Considerando que nossa escola sequer levou torcida”, ressalta.

Maia também lembra que o professor do Galois foi até a torcida pedir para que parassem com as ofensas. Mesmo assim, as agressões não cessaram. “O episódio gerou um enorme dano emocional para os nossos estudantes atletas da Escola Fátima e seus familiares”, enfatiza.

Mesmo diante da situação, “apesar das expressões de ódio, ofensas e palavrões, continuamos jogando”, diz o professor. Ele pede que o caso não fique sem que providências sejam tomadas. “Não pode ser natural olhar para um grupo de jovens estudantes e vê-los chorar porque estão sendo massacrados por preconceito”, reclama.

Luan exalta ‘fenômenos’ do Palmeiras, mas pede paciência na evolução deles

Em meio à ótima safra de jovens do Palmeiras, também existe espaço para a experiência falar mais alto. Um dos nomes mais rodados do elenco do Verdão, o zagueiro Luan aprecia o talento de garotos como Endrick, Estêvão e Luis Guilherme, que vêm brilhando cada vez mais. Porém, o defensor pede paciência com o processo destes novos talentos.

“São fenômenos que a gente não vê todo dia. Para nós, que estamos no futebol há algum tempo, esses jovens são realmente diferentes como jogadores e como pessoas. A gente tem que tirar o chapéu ao Palmeiras. De fato, é difícil treinar contra eles, acompanhá-los, pois sempre pegam a bola e vão para o enfrentamento. Mas acredito que eles já têm um estilo de jogo mais agressivo do que na base. E cada um tem seu tempo: com o Endrick aconteceu de uma forma, com o Estêvão vai acontecer de outra, com o Luis Guilherme também. A gente tem que respeitar os processos. Mas é um orgulho ver esses meninos se desenvolvendo”, disse Luan, em entrevista à ‘ESPN’.

Luan também pediu a compreensão de torcedores e até jornalistas. Ele espera que estes jovens talentos do Palmeiras não sejam ‘queimados’ muito cedo:

“Temos que entender que esses meninos vão passar por momentos difíceis. Quando fizerem bons jogos, eles não serão a realidade que queremos que seja. E quando forem mal, não devemos achar que não têm potencial. Eles precisam amadurecer rapidamente, mas são garotos que escutam bastante e estão dispostos a evoluir. E a gente também conta com vocês (jornalistas) para que eles não queimem etapas”.

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