Eleições no Rio: Com Castro na fila e aspirante à reeleição, briga por candidatura ao Senado se acirra no partido de Bolsonaro

Com duas vagas por estado em disputa no próximo ano, a eleição para o Senado promete deixar alguém insatisfeito no PL do Rio. O senador Flávio Bolsonaro tem candidatura considerada irrevogável, mas a segunda vaga já causa discórdia entre o governador Cláudio Castro, tido como candidato natural pelo partido, e o senador Carlos Potinho, que diz não abrir mão de tentar um novo mandato.

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Logo após se reeleger em primeiro turno na eleição de 2022, o governador manifestou aos correligionários o interesse de tentar o Senado dali a quatro anos. Virou, então, o prevento para buscar uma cadeira no parlamento mais cobiçado pela classe política, que oferece mandatos de oito anos.

Depois, no entanto, Castro deu sinais difusos. Preocupado com a popularidade, cogitou nos bastidores concorrer a deputado federal, aconselhado por alguns aliados. Quando resolveu, por meio de decisão do ministro André Mendonça, pendências jurídicas no Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou enfim que não disputaria nenhum cargo. Mas a posição durou poucas semanas e foi revista: ele voltou a falar publicamente sobre o Senado no mês passado.

— O governador vem antecipando esse debate há muito tempo. Sou candidato ao Senado. É uma eleição dura, mas não tenho problema de ficar sem mandato (caso perca). Vou conversar com ele— afirma Portinho.

Antes de falar com o EXTRA, o senador reiterou a candidatura ao programa Jogo do Poder, da CNT. No PL, a avaliação é de que Portinho adota uma postura precipitada ao se lançar. Castro, apesar da má avaliação no momento, tem um recall mais forte no estado, devido à votação expressiva de 2022, e conta com uma ampla rede de prefeitos aliados. Já o senador que busca um novo mandato era suplente de Arolde de Oliveira, morto no segundo dos oito anos para os quais foi eleito.

Ao cravar que será candidato a qualquer custo, Portinho sinaliza com uma eventual mudança de partido, caso o PL não lhe dê a vaga. No momento, contudo, ele evita considerar essa hipótese e pretende tentar convencer a legenda a endossar sua empreitada.

Entre correligionários, avalia-se que o senador, apesar de atuante em Brasília e líder da sigla na Casa, nunca foi testado nas urnas e representaria um risco eleitoral, considerando que o bolsonarismo tem o Senado como prioridade em 2026 — no Rio, o partido de Jair Bolsonaro trabalha com a ideia de garantir as duas vagas.

Além disso, sabe-se que no PL quem dá a palavra final é Bolsonaro, e a atitude de se colocar como candidato antes de o ex-presidente avalizar é considerada infrutífera. Quando fala sobre a eleição de senador no Rio, a maior figura da direita brasileira coloca Castro como nome natural e menciona também o presidente estadual da sigla, Altineu Côrtes.

Na política do Rio, todo mundo — de qualquer campo político — aposta que Flávio Bolsonaro tende a ser o mais votado em 2026 para o Senado. Em disputa, mesmo, estaria a segunda vaga. Castro calcula, como analisou em entrevista ao EXTRA em dezembro, que está em boas condições para abocanhá-la.

— Se pegar minha popularidade no interior, a votação que eu tive em 2022, e fizer uma conta aritmética junto com o histórico de todas as eleições de duas vagas para o Senado, você vai se impressionar — disse.

Sucessão no Guanabara

Ao mesmo tempo em que reitera que concorrerá, Portinho avalia que a discussão sobre o governo do estado deveria estar mais avançada que a do Senado. O grupo político de Castro, que além do PL é alicerçado sobretudo por PP, MDB e União Brasil, ainda não tem um nome consolidado para a eleição estadual, que deve contar no outro lado com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD). O chefe da capital já aparece com pontuação expressiva em pesquisas internas e tenta avançar sobre siglas da base do governador, especialmente o PP, agraciado nesta semana com uma secretaria na prefeitura.

— Acho que estamos tendo muita preocupação com a minha cadeira de senador e pouca preocupação com quem será nosso nome para governador. Enquanto isso, Eduardo Paes avança para o interior, onde ele é mais fraco — diz o senador.

Tendo o Senado como prioridade absoluta — é lá que o partido consegue impor a agenda anti-STF —, o PL não pretende brigar pela cabeça de chapa na disputa pelo Palácio Guanabara. Tanto que os nomes citados no momento são de outros partidos da base, como o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União), o vice-governador Thiago Pampolha (MDB) e o secretário estadual de Transportes, Washington Reis (MDB).

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Lula defende soberania dos países após decisão da Meta sobre moderação de conteúdo: ‘Extremamente grave’

Nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a decisão da Meta sobre a moderação de conteúdo em suas plataformas é “extremamente grave”. Ele chamou uma reunião hoje para discutir o assunto. O fundador e CEO da gigante, Mark Zuckerberg, anunciou na terça-feira uma série de medidas que serão adotada nas redes sociais da empresa (Facebook, WhatsApp e Instagram) para afrouxar as políticas de moderação de conteúdo.

— Vou fazer uma reunião hoje para discutir a questão da Meta. Eu acho que é extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha a mesma responsabilidade do cara que comete um crime na imprensa escrita — disse Lula, que completou: — É como se um cidadão pudesse ser punido porque ele faz uma coisa na vida real e não pudesse ser punido se ele faz porque ele faz a mesma coisa na digital.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) também se manifestou sobre as mudanças anunciadas pela Meta, afirmando que as big techs devem ser responsabilizadas e que a regulamentação das plataformas digitais é fundamental.

— Não é possível você ter uma plataforma de presença global, sem responsabilidade, sem responsabilização. Não pode desinformar as pessoas, não pode caluniar, mentir, difamar, precisa ter responsabilidade — disse em entrevista à Rádio Eldorado.

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O presidente também falou que é necessário que as legislações dos países sejam respeitadas.

— O que nós queremos, na verdade, é que cada país tenha a sua soberania resguardada. Não pode um cidadão, dois cidadãos, não podem três cidadãos acharem que pode ferir a soberania de uma nação.

A empresa anunciou na terça-feira uma guinada radical em sua política de moderação de conteúdo, que coloca a empresa alinhada ao futuro governo de Donald Trump. Em um vídeo de mais de 5 minutos, o fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou que a empresa vai abandonar o programa de checagem de fatos e permitir mais conteúdos políticos. Para analistas no Brasil e no exterior, essa mudança representará um retrocesso e alimentará a desinformação.

Inicialmente, a mudança vale apenas nos Estados Unidos, mas a empresa anunciou diretrizes que serão adotadas em todos os países onde atua.

No Brasil, o Ministério Público Federal (MPF) oficiou ontem a plataforma e cobrou explicações da empresa para saber se as mudanças anunciadas. No ofício, o MPF dá 30 dias para que a big tech responda aos questionamentos e preste informações detalhadas sobre as mudanças que eventualmente forem realizadas no Brasil.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, também na quarta-feira, que as redes sociais só continuarão a operar no Brasil se cumprirem a legislação do país. A afirmação do ministro ocorreu durante solenidade na Corte em memória dos dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Já o ministro Gilmar Mendes defendeu em um post a responsabilização das plataformas por conteúdos ilícitos.

Em sua fala, Moraes creditou o crescimento do extremismo pelo mundo às redes sociais, que atuam sem regulação e deram instrumentos para que discursos extremistas proliferem. E classificou como “desafio” a responsabilização dessas empresas pelos conteúdos publicados.

— O desafio no Brasil e no mundo é o de não permitir que esses gigantes conglomerados que são as big techs com seus dirigentes, por achar que por terem dinheiro, podem mandar no mundo. O desafio de regulamentar, responsabilizar — disse o ministro do STF.

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Jaé tem 48 mil cartões solicitados aguardando retirada nas lojas, afirma secretária de transportes

A prefeitura do Rio anunciou na tarde de quarta-feira mais um adiamento da bilhetagem eletrônica exclusiva do Jaé. A nova data definida é 1º de julho deste ano — até então, era 1º de fevereiro. Alguns detalhes sobre o funcionamento do novo sistema — que já está em operação nos modais municipais — e a aquisição dos cartões foram divulgados em coletiva com o prefeito Eduardo Paes (PSD) e a secretária municipal de transportes, Maína Celidonio, em coletiva na tarde de ontem. Na manhã desta quinta-feira, em entrevista ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo, a secretária tirou algumas dúvidas sobre a implantação do Jaé. Hoje, cerca de 48 mil cartões que foram solicitados seguem nas lojas sem terem sido retirados.

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No momento, os modais municipais (BRT, VLT, ônibus, vans e cabritinhos) ainda aceitam o RioCard — empresa que cuida da bilhetagem eletrônica, inclusive nos transportes estaduais —, além do Jaé. A partir de julho, segundo a prefeitura, apenas o novo sistema será aceito em seus transportes. Até lá, é preciso que a população faça seus novos cartões, inclusive quem tem direito à gratuidade, como os idosos. Maína Celidonio respondeu a algumas dúvidas sobre essa transição, confira:

Quem já tem o cartão Jaé pode utilizá-lo ou deve esperar a nova data quando o novo sistema passa a operar de forma exclusiva nos modais municipais?

— Todo mundo que usa os modos municipais, que são BRT, VLT, ônibus, vans e cabritinhos, pode usar o Jaé. O Jaé está funcionando, estão instalados os validadores em todos os ônibus, todas as estações. Quem já tem, pode usar livremente.

Sobre gratuidade, as pessoas que solicitaram, idosos, pessoas com necessidades especiais, ainda não receberam. Essas pessoas vão receber o cartão em casa, mesmo aquelas que moram em áreas de risco?

— Então, aí depende da logística de Correios. Para o idoso, você se cadastra no site ou no app, para não ir até a loja, mas quem quiser, pode ir. E você tem duas opções: pode pedir para o cartão ser entregue na sua casa, a uma taxa de R$ 7,95, que a gente está isentando agora os idosos, que recebem em casa sem custo. Ou pode agendar para pegar numa loja. Isso pra quem quer o cartão físico. Quem não quer, pode usar o cartão só no celular.

Pra onde vai o dinheiro da tarifa paga com o Jaé, e qual a diferença no controle desse valor em comparação ao RioCard?

— A diferença é enorme. Como o prefeito falou ontem coletiva, a RioCard é uma empresa dos empresários de ônibus. Ela é uma contratada deles. Então, o dinheiro, a tarifa que você paga através do seu RioCard, vai para os empresários de ônibus que distribuem entre si. Esse dinheiro não passa pela prefeitura. Já tudo que você paga no Jaé, ele passa por uma conta da prefeitura. A Jaé coleta, passa para a gente, e eu pego e distribuo. (Por exemplo) Essa aqui a tarifa tem que ser do ônibus. Aí eu vou lá e deposito na conta cadastrada pelo ônibus, ou pelo vanzeiro, ou pelo cabritinho, pelo VRT e pelo BRT. Então, toda a tarifa que é paga através do Jaé, ela passa por todo o controle do setor público. Já da RioCard, não.

O que levou a mais um adiamento? Faltou planejamento para a implantação do Jaé?

— Tem uma questão que precisa ser resolvida com o Governo do Estado. A gente tem aí a garantia do Governo do Estado que esse adiamento, dá conta de eles se resolverem, passarem todas as informações que a gente precisa. A gente é muito precavido. Essa é a ação mais importante deste mandato do governado Eduardo Paes no sistema de transporte, mas a gente não tem pressa de implementar isso. A gente sabe que mexe com a vida de milhões de pessoas, então estamos fazendo isso numa transição longa. Hoje em dia o sistema está funcionando em todos os modais, os cartões das crianças das escolas municipais já estão nas escolas, os da saúde vão estar disponíveis nas clínicas da família em breve para retirada. A gente está fazendo tudo com muito cuidado e com muito planejamento.

Como as pessoas que têm dificuldade em fazer a solicitação on-line podem ter acesso ao cartão Jáé?

— Não deixem para a última hora. Para quem está familiarizado com o aplicativo, com o site, a gente indica fazer ali porque a pessoa não tem fila. O idoso, às vezes, pode contar com a ajuda de um filho, de um neto. Mas se a pessoa quiser ir à loja, ela pode ir. São 11 lojas e a gente está abrindo novos postos de atendimento para dar conta dessa demanda. Essa semana abriu na Nave do Conhecimento do Engenhão e de Padre Miguel. Tem mais atendentes lá, bem confortável para as pessoas que quiserem ter um atendimento presencial e para retirar o cartão.

O que funcionários de empresas, que têm direito ao vale-transporte, devem fazer? Os que moram em outro município, vão ter que ter mais de um cartão para poder chegar ao trabalho? Como vai funcionar?

— Muitas empresas já entraram em contato com o Jaé para solicitar o vale-transporte. Quem é funcionário dessas empresas não precisa fazer nada, só falar com o RH, e a empresa vai repassar os cartões. A gente gostaria que fosse um cartão só para todo mundo, mas tem que ser um cartão transparente, um cartão pra onde a gente tem poder público em todo o controle. A gente tem certeza que até julho vamos ter todas as soluções junto com o Governo do Estado, e se ele puder vir com a gente, vir com o Jaé, melhor ainda.

Qual a orientação para quem pediu para o cartão ser entregue em casa, mas não recebeu no prazo, e para os que estão querendo fazer o agendamento e não encontram datas disponíveis no aplicativo para ir até uma das lojas?

— A gente está ciente disso. Já mapeamos isso desde semana passada e começamos a tomar algumas medidas. Em relação ao prazo de entrega dos cartões, teve um atraso porque os pedidos começaram a aumentar muito, isso está sendo regularizado. Então a pessoa fica tranquila, agora com prazo maior ela vai receber em casa. Em relação aos agendamentos, também vimos que rapidamente não tinha mais horário. Duas coisas importantes: Muita gente agenda e não vai na loja pegar. A gente está com 48 mil cartões nas lojas esperando que as pessoas façam sua retirada. Então, muita gente agenda, às vezes esquece, não pode no dia, o agendamento prende o horário, e a pessoa não pega o cartão. Dê uma olhada no aplicativo se o cartão já está disponível. A gente mudou um pouco, e agora todas as lojas entregam sem agendamento. Ou seja, se você chegar lá, vai ter uma pessoa específica para a entrega. Porque a gente vendo que esse agendamento feito pra facilitar, pras que as pessoas não enfrentassem fila, está dando alguns problemas. Estamos abrindo também novos postos de atendimento, com mais pessoas, aumentando o número de atendentes em todas as lojas, exatamente para poder dar conta dessa demanda.

Lojas do Jaé

Santa Cruz — Rua Felipe Cardoso, 148, loja H, Santa Cruz Campo Grande — Rua Aurélio de Figueiredo, 41, loja D, Campo Grande Terminal Pingo D’água — Estrada da Pedra, Guaratiba Terminal BRT Alvorada — Av. das Américas, S/N, Barra da Tijuca Terminal BRT Jardim Oceânico — Av. Armando Lombardi, 705, Barra da Tijuca Taquara — Av. Nelson Cardoso, 905 – loja 107, Taquara Terminal BRT Deodoro — Estr. do Camboatá, 46, Deodoro Terminal BRT Madureira — Rua Padre Manso, s/nº, EF 203, Madureira Botafogo — Sede RioLuz – R. Voluntários da Pátria, 169, Botafogo Centro — Anexo CASS – Rua Afonso Cavalcante, 455, Cidade Nova Terminal BRT Fundão — Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ilha do Governador

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Wanda Nara cita ameaças de Icardi sobre conteúdos íntimos do casal

O processo de separação envolvendo Wanda Nara e Icardi ganhou um novo capítulo. Após polêmicas sobre a divisão de bens – cerca de 60 milhões de euros (aproximadamente R$ 382 milhões) – virem à tona, a apresentadora e modelo revelou que o atacante tem em mãos vídeos íntimos dos dois e que usa o material para chantageá-la.

De acordo com Wanda, Icardi está a extorquindo através de gravações de conteúdo amador produzido por eles ao longo das idas e vindas do agora ex-casal durante 12 anos.

“Tenho todas as mensagens e entreguei tudo para a Justiça quando me separei dele. Ele jura que vai fazer minha vida ficar impossível. Prometeu me destruir e pagar o que tiver de pagar para arruinar minha vida”, declarou a apresentadora em entrevista ao programa ‘LAM’, da rede argentina ‘América TV’.

Wanda explicou que a casa onde moravam continha mais de 60 câmeras internas, das quais boa parte estavam focadas na cama do quarto deles. Com isso, Icardi, atualmente no Galatasaray, ficou com acesso ao material após a separação.

Além dos depoimentos da empresária, o programa de TV também exibiu supostas mensagens que o atacante teria enviado para ela no Instagram recentemente. Nos textos, Icardi revela que está com saudades das relações sexuais com Wanda e que não estaria conseguindo transar com outras mulheres.

Nos últimos meses, Wanda e Icardi conviveram com notícias conturbadas em relação ao processo de separação. Em novembro, o jogador, que está lesionado, acabou acusado pela apresentadora de praticar violência de gênero. Após a situação, o atacante fez registros da ex-esposa em sua casa. O objetivo seria ter uma prova de que não haveria problema na relação entre eles.

Além disso, em dezembro, uma TV argentina expôs que Icardi e Wanda viviam uma polêmica em relação à divisão de bens.

Enquanto isso, na primeira semana deste ano, Wanda terminou o relacionamento com Elián Valenzuela, mais conhecido como L-Gante. Posteriormente a decisão, a apresentadora voltou a exibir imagens com Icardi em sua rede social, levantado a possibilidade uma possível reconciliação.

O relacionamento entre Wanda e Icardi ganhou popularidade no período em que o atacante e o ex-marido da apresentadora, Maxi López, atuavam juntos na Sampdoria, da Itália, em 2012. A partir disso, começaram a surgir especulações de envolvimento amoroso entre a empresária e o atual atacante do Galatasaray, o que acabou confirmado posteriormente.

Os dois mantiveram relacionamento por 10 anos, com a separação confirmada na metade deste ano. Juntos, eles são pais de Francesca e Isabella.

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Das desavenças entre nora e sogra à prisão da suspeita: veja linha do tempo do caso de bolo envenenado

Três mulheres da mesma família morreram após comer um bolo envenenado com arsênio em Torres, no Litoral Norte do RS. A idosa que preparou o alimento comeu duas fatias e segue hospitalizada. A nora dela está presa e é investigada por suspeita de triplo homicídio e de três tentativas de homicídio.

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A fonte da contaminação por arsênio foi a farinha usada para fazer o alimento consumido pelas vítimas no final do ano passado, conforme o IGP.

O g1 teve acesso aos depoimentos prestados à Polícia Civil, obtidos pelos repórteres Adriana Irion e Humberto Trezzi, do jornal Zero Hora, e elaborou uma linha do tempo que retoma a relação entre as vítimas e a suspeita e os principais acontecimentos do caso.

Conforme relato de Deise Moura dos Anjos aos investigadores, ela e o filho de Zeli mantinham uma conta conjunta. A sogra teria pegado o cartão bancário e feito um saque, no valor de R$ 600, sem o conhecimento do casal.

Deise contou que Zeli teria pedido desculpas para ela, porém, “a relação nunca mais foi a mesma, pois não havia mais confiança”.

Agosto de 2024: com o marido e o filho, Deise faz visita a sogra

Na tarde de 31 de agosto do ano passado, Deise afirma que ela e a família foram para Arroio do Sal, pois o filho dela queria ver os avós.

Antes de chegarem ao destino, conforme o depoimento, eles passaram na casa de Zeli, em Canoas, e pegaram produtos de limpeza, flores, leite em pó, ovos, farinha e bananas.

Setembro de 2024: Zeli passa mal, e marido dela morre

No dia 2 de setembro, Zeli e o marido, Paulo, passaram mal. Eles teriam tido o mal-estar depois de tomar café com o leite em pó e comer as bananas trazidas por Deise e o marido.

Zeli e o companheiro foram encaminhados para o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, de Torres. Paulo morreu na madrugada de 3 de setembro. A certidão de óbito aponta infecção intestinal como um das causas da morte.

Novembro de 2024: Deise pesquisa por veneno na casa de Zeli

Conforme os registros policiais, Deise pesquisou por “veneno para o coração” e “veneno para humanos”, no dia 18 daquele mês, enquanto estava na casa de Zeli. A alegação é que ela queria entender possíveis causas para a morte de Paulo.

“Ora, há fundadas razões, de acordo com as provas coletadas, que Deise foi na residência de Zeli e possivelmente envenenou algum ingrediente que seria utilizado pela Zeli”, diz o delegado responsável pelo caso, Marcos Vinícius Veloso.

No dia 23 de dezembro, a família passou mal após comer o bolo levado por Zeli para a confraternização de fim de ano. Após serem hospitalizadas, morreram Maida Berenice Flores da Silva e Neuza Denize Silva dos Anjos, irmãs de Zeli, e Tatiana Denize Silva dos Santos, sobrinha da idosa.

De acordo com a Polícia Civil, Zeli fez o bolo e comeu duas fatias. Ela permanece hospitalizada.

Após o caso, a Polícia Civil informou que vai pedir a exumação do corpo do ex-marido de Zeli. A morte de Paulo não foi investigada, inicialmente, por não ter sido tratada como crime.

“Como tivemos ciência hoje desse fato, instauramos um inquérito policial e vamos exumar o corpo deste senhor para verificar se houve envenenamento também”, explicou o delegado Marcos Vinícius Veloso à época.

No dia 27, os resultados das primeiras análises laboratoriais, coletadas pelo Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, indicaram presença de arsênio no sangue de uma das vítimas e dos dois sobreviventes (Zeli e o sobrinho-neto dela, filho de Tatiana).

“O próprio hospital levou o material para o Centro de Informação Toxicológica. Nesse centro, foi constatado arsênio no sangue de duas vítimas que sobreviveram, que estão no hospital ainda, e de uma mulher que morreu, a dona Neuza”, explicou o delegado Marcos Vinícius.

A criança de 10 anos que comeu o bolo com a família em Torres recebeu alta do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes no dia 3 deste mês. O menino estava internado desde a véspera do Natal e chegou a ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A criança perdeu a mãe, Tatiana Denize Silva dos Anjos, a avó, Neuza Denize Silva dos Anjos, e a tia-avó e madrinha, Maida Berenice Flores da Silva.

A nora de Zeli foi presa no domingo (5) por suspeita de envenenar o bolo. Deise Moura dos Anjos foi conduzida para a Delegacia de Polícia e está recolhida no Presídio Estadual Feminino de Torres.

Segundo a polícia, a mulher teve prisão temporária decretada por suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e com emprego de veneno e três tentativas de homicídio duplamente qualificado.

Deise passou por audiência de custódia, e a Justiça decidiu que ela permanecerá presa por 30 dias.

A Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmaram, em entrevista coletiva na segunda-feira (6), que envenenamento por arsênio foi a causa das mortes das três pessoas após comerem o bolo.

De acordo com Marguet Mittman, diretora do IGP, a fonte da contaminação foi a farinha usada para fazer o doce consumido pelas vítimas.

“Foram identificadas concentrações altíssimas de arsênio nas três vítimas, tão elevadas que são tóxicas e letais. Para se ter ideia, 35 microgramas já são suficientes para causar a morte de uma pessoa. Em uma das vítimas, havia concentração 350 vezes maior”, diz Marguet.

O que é arsênio

Conforme André Valle de Bairros, professor de Toxicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o arsênio é o elemento químico, enquanto arsênico é denominado para o composto trióxido de arsênio.

“O arsênico trata-se da forma mais tóxica. A partir de 100 mg é possível a morte de um indivíduo adulto. Geralmente, o arsênico está na forma de pó e não tem cheiro ou gosto. Apesar de ter sido usado como raticida, esta droga pode ser empregada para fins de tratamento oncológico em pacientes com leucemia promielocítica aguda e é comercializada como Trisenox”, explica o especialista.

“O arsênico trata-se da forma mais tóxica. A partir de 100 mg é possível a morte de um indivíduo adulto. Geralmente, o arsênico está na forma de pó e não tem cheiro ou gosto. Apesar de ter sido usado como raticida, esta droga pode ser empregada para fins de tratamento oncológico em pacientes com leucemia promielocítica aguda e é comercializada como Trisenox”, explica o especialista.

Bairros assinala que arsênico é proibido de ser comercializado no Brasil como raticida e o uso como agente quimioterápico é restrito.

“O arsênio é um elemento de alta toxicidade conhecida pela humanidade e sempre houve um certo temor. Há locais no globo terrestre ricos em arsênio, e isso contamina fontes de água. Mas é algo que precisa ser muito investigado. Há literatura científica, e de fato, há essa contaminação em leite, carne e frutas, porém, o fato de estar expostos a concentrações maiores de arsênio não significa necessariamente uma intoxicação”, acrescenta.

Nota da defesa de Deise

O escritório Cassyus Pontes Advocacia representa a defesa de Deise Moura dos Anjos no inquérito em andamento sobre o fato do Bolo, na Comarca de Torres, tendo sido decretada no domingo a prisão temporária da investigada.

Todavia, até o momento, mesmo com o pedido da Defesa deferido pelo judiciário, ainda não houve o acesso ao inquérito judicial.

A família, desde o início, colabora da investigação, inclusive o com depoimento de Deise em delegacia, anterior ao decreto prisional.

Cumpre salientar, que as prisões temporárias possuem caráter investigativo, de coleta de provas, logo ainda restam diversos questionamentos e respostas em aberto neste caso, os quais não foram definidos ou esclarecidos no inquérito.

VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Em comparação à 1ª semana de 2024, DF tem queda de 97% nos casos de dengue

Na primeira semana de 2025, o Distrito Federal (DF) registrou queda de 97,6% no número de casos de dengue em comparação ao mesmo período de 2024. Foram compilados 196 casos da enfermidade no período contra 8.228 apontados nos primeiros sete dias de 2024. A informação foi divulgada em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira (6/1) pela governadora em exercício Celina Leão (PP) e representantes de órgãos envolvidos na força-tarefa contra a doença.

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“Nós tivemos um surto no ano de 2024, que foi enfrentado por este governo de forma concentrada, montamos tendas, fizemos procedimentos para que os pacientes pudessem ser atendidos de forma mais rápida do que, inclusive, na rede privada, foram mais de 400 mil atendimentos”, disse Celina Leão. A governadora em exercício alertou, porém, que, apesar do declínio, não há espaço para recuo no que diz respeito às ações de combate.

Homem acusado de matar companheira na Estrutural é preso em Formosa

Na coletiva de imprensa, os gestores falaram sobre estratégias do GDF contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil do DF, destacou que a situação esperada para 2025 é diferente da que foi vivida em 2024, mas que o governo preparou-se para o pior cenário possível.

“O número de casos e o perfil da doença neste ano, é muito diferente do ano passado e de 2023. Isso também se dá pelas ações que foram desenvolvidas ao longo do ano visando minimizar o impacto da dengue em 2025. Nós estamos aqui com toda a equipe de governo referente ao combate à dengue. O governador criou essa força-tarefa no ano passado, que é composta por 11 órgãos e coordenada pela Casa Civil, com participação efetiva de todos os órgãos”, disse Rocha.

O secretário salientou que, em razão da epidemia vivida no ano passado, o GDF implementou ações e procedimentos antes não adotados. “Toda a rotina e os procedimentos referentes à dengue foram alterados e modificados pelo GDF, por determinação do governador Ibaneis e por todos os órgãos que participam das ações”, informou Gustavo Rocha.

Tradição do Dia de Reis retorna em 2025 com celebração em Taguatinga

O chefe da Casa Civil do DF falou ainda que, anteriormente, o DF contava com 415 agentes de vigilância ambiental (AVA), mas que este ano serão 915. Os 800 agentes comunitários de saúde (ACSs) foram convertidos em 1,2 mil, além dos auditores na linha de frente, que foram aumentados de 81 pra 131. A Defesa Civil também ampliou o número de agentes de 70 para 109, com uma dupla destacada para cada uma das regiões administrativas do DF. “Também trabalharemos com tecnologia, com o uso de drones e a implementação do aplicativo com georreferenciamento dos focos da doença”, acrescentou.

O aplicativo citado por Rocha é o app eVisitas, utilizado pelos agentes para fazer o controle vetorial digitalmente com o apoio de 657 smartphones. Também será ampliado o uso de ovitrampas — armadilhas constituídas de um vaso de planta preto, no qual é adicionada água, uma palheta de madeira e substância atrativa para o mosquito —, com um total de seis mil neste ano. O número de estações disseminadoras de larvicida (EDLs) também foi aumentado, passando de 2,3 mil para cerca de quatro mil. Já instaladas no Sol Nascente/Pôr do Sol, os gestores informaram que a ideia é que as estações cheguem, neste ano, a Água Quente e ao Recanto das Emas.

Também estiveram presentes na coletiva o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Os presidentes da Novacap, Fernando Leite, e do SLU, Luiz Felipe Cardoso, o secretário-executivo de Proteção da Ordem Urbanística – DF Legal, Francinaldo Oliveira, o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES, Fabiano dos Anjos, e o diretor de gestão de Desastres da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, coronel Eloízio Nascimento.

Por que mexicanos odiaram ‘Emilia Pérez’ e se sentiram ofendidos pelo filme

A aguardada temporada de premiações do cinema começou no último domingo (5/1) com o Globo de Ouro. Vencedor de quatro prêmios, dentre eles ‘Melhor filme musical ou comédia’ e ‘Melhor filme em língua não inglesa’, desbancando o brasileiro Ainda estou aqui, o francês Emilia Perez, que se passa no México, é alvo de críticas de mexicanos ofendidos pela representação.

Com dez indicações, segundo maior número da história do Globo de Ouro, Emilia Pérez foi um dos grandes vencedores da primeira grande premiação de filmes do ano. Apesar do reconhecimento dos críticos que o agraciaram com algumas das principais categorias da noite, o musical em que espanhóis e norte-americanos dão vida a personagens mexicanos não agradou pessoas que de fato moram no país onde ocorre a trama.

Dirigido pelo francês Jacques Audiard, o longa retrata a transição de gênero de uma antiga chefe de cartel, que, mesmo antes em corpo masculino, sempre se viu como mulher. Interpretada pela espanhola Karla Sofía Gascón, a personagem principal conta com o apoio da advogada Rita, na pele da norte-americana Zoë Saldaña, para que o processo seja sigiloso e para que, mais tarde, possa se redimir dos crimes que cometeu.

Não satisfeitos com a falta de representatividade e com estereótipos trazidos por um filme com produção e atuação de maioria norte-americanas, mexicanos aproveitaram que Emilia Pérez foi um dos assuntos mais comentados das redes sociais no domingo para explicitar críticas e descontentamento em relação à produção.

Em arte que circula nas redes sociais, eles enviam mensagem à academia. “O México odeia a ‘piada racista e eurocêntrica’ que é Emilia Pérez. Quase 500 mil mortos e a França decide fazer um musical. Sem mexicanos na equipe ou no elenco.”

Mensagem que circula pelas redes sociais em relação ao filme ‘Emilia Pérez’

Ao receber o prêmio de ‘Melhor filme em língua não inglesa’ no último domingo, Audiard, que não fala inglês nem espanhol, contou com auxílio de tradutora para transmitir discurso inteiramente em francês. Em trecho de entrevista durante o Festival Internacional de Cinema de Morelia, ele conta também com auxílio de tradutora para responder, em francês, que “não estudou muito” sobre o México para fazer o longa. Ele diz que “já sabia um pouco sobre o que tinha que entender” e que precisou de pequenos auxílios no que diz respeito a “detalhes”: “para ver atores, para ver lugares, para a decoração, etc”.

Apesar disso, porém, apenas uma pessoa do elenco é mexicana e o filme foi rodado, em sua maioria, na França. Adriana Paz, que interpreta um dos pares românticos de Emilia, tem papel secundário e não foi escolhida para concorrer em categorias de melhor atriz, como as colegas norte-americanas Saldaña — que venceu a categoria no Globo de Ouro — e Selena Gomez.

Em trecho de outra entrevista que circula nas redes sociais, a diretora de casting esclarece que foi feita “grande busca” por atores para interpretar as personagens mexicanas Emilia, Rita e Jessi (Selena Gomez). “Estávamos abertos”, ela conta. “Queríamos manter (o filme) realmente autêntico, mas, no fim, os atores que melhor encarnaram esses personagens estão bem aqui (referindo-se a Karla, Zoë e Selena). Tivemos que descobrir como ajustar a autenticidade (…) com sotaques e com elas (as atrizes) não sendo necessariamente mexicanas nativas.”

Apesar de os avós de Selena Gomez serem mexicanos, a atriz e cantora afirmou, em entrevista ao Hollywood Reporter, que não é fluente em espanhol e por isso pensou que não conseguiria o papel. Uma vez que ela entrou para o elenco, porém, a personagem interpretada por ela foi adaptada, com a adição de trama que referencia uma família nos Estados Unidos, para que ela pudesse utilizar do inglês em alguns momentos.

No X, Karla Sofía Gascón publicou, no dia 17 de dezembro do ano passado, uma imagem da obra Guernica, do artista espanhol Pablo Picasso, e questionou: “Imagina se Picasso, depois de pintar Guernica, fosse criticado por outros pintores contemporâneos por não ser do País Basco, por se apropriar da dor das vítimas, por não refletir a realidade com figuras totalmente distorcidas, etc.”?

¿Se imaginan ustedes que a Picasso, después de pintar el Gernika, otros pintores contemporáneos le hubieran criticado por no ser del País Vasco, por apropiarse del dolor de las víctimas, por no reflejar la realidad con unas figuras totalmente distorsionadas, etcétera? ¿Ridículo… pic.twitter.com/iQvFkaPY3X

— Karla Sofía Gascón (@karsiagascon) December 17, 2024

A atriz finalizou respondendo ao próprio questionamento, afirmando que a atitude hipotética seria “ridícula”, e a comparou com outras situações — “não se pode escrever sobre pirâmides porque só egípcios podem falar sobre elas, não se pode esculpir figuras de Fórmula 1 se não competiu”.

Em resposta, uma internauta mexicana esclarece que o problema não é “que Audiard e outros (responsáveis pelo longa) não sejam mexicanos”, mas que eles “não entendem a problemática central da história” que criaram e “não tem o mínimo de respeito ao país que estão representando”. Ela também diz que “a maioria das pessoas envolvidas no filme está completamente fechada a escutar críticas de mexicanos que sejam minimamente negativas e é extremamente condescendente quando decide entrar nesta conversa”.

El problema no es que Audiard et al no sean mexicanos el problema es que no entienden la problemática central de su historia y se NOTA. Se nota que no le tienen el mínimo respeto al país que están representando, algo que no es así en el Guernica, en Mishima, en The Battle of… https://t.co/8DEhMTSONV

— ana?? (@anapau_villa) December 17, 2024

Em crítica publicada nesta segunda-feira (6/1), a vertente mexicana do jornal El País concorda que “o espanhol de Selena Gomez é o menor dos problemas de Emilia Pérez”. Segundo Luis Pablo Beauregard, autor do artigo, muitas críticas ao musical “podem ser ignoradas”, mas “o que é verdadeiramente imperdoável num cineasta como Audiard é a frivolidade com que retrata a crise de violência e de pessoas desaparecidas no México” — “um mero pretexto para promover as ambições dos personagens”, em especial Emilia, que, apesar de responsável por diversas mortes e desaparecimentos enquanto chefe de cartel, se redime ao ajudar famílias de vítimas depois da transição.

Beauregard finaliza dizendo que “Em Emilia Pérez tudo é superficial”, e que “a produção parece ignorar que o país tem milhares de desaparecimentos forçados, pelas mãos das autoridades e do Exército”.

O diretor de fotografia mexicano Rodrigo Prieto, responsável pela cinematografia dos premiados O segredo de Brokeback Mountain, O irlandês e Assassinos da lua das flores, disse, em entrevista ao portal Deadline, que ficou ofendido com a inautenticidade do longa de Audiard.

Prieto demonstra insatisfação primeiramente com o fato de apenas algumas cenas terem sido gravadas no México; e depois, novamente, pela falta de atores e produtores mexicanos. Segundo ele, Adriana Paz foi como “uma lufada de ar fresco” ao assistir o filme. “Ela parece mexicana para mim de uma forma autêntica.”

“Todo o resto no filme parece inautêntico e isso realmente me incomoda”, conta. “Especialmente quando o assunto é tão importante para nós, mexicanos. Também é um assunto muito delicado. A coisa toda é completamente inautêntica (…). Você nunca teria uma placa de prisão que dissesse ‘cárcel’, seria ‘penitenciaria’. São apenas os detalhes, e isso me mostra que ninguém que sabia estava envolvido. E nem importava. Isso foi muito preocupante para mim.”

Favorito ao Oscar, Emilia Pérez foi bem recebido pelo público internacional de Cannes, onde ganhou o prêmio do júri e onde o conjunto de atrizes ganhou, de forma inédita, o prêmio de melhor atriz. Apesar disso, o musical ainda não foi lançado no México, e os mexicanos questionam também a escolha de o lançamento do filme no país que retrata ser deixado para depois do início da temporada de premiações.

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Eduardo traça metas na chegada ao Cruzeiro: ‘Pensar em títulos’

Apresentado no Cruzeiro no último sábado (04), o meia Eduardo falou pela primeira vez com a camisa celeste. O jogador, que conquistou o Campeonato Brasileiro e a Libertadores com o Botafogo em 2024, espera que seu novo clube também viva um ano de conquistas.

“É trabalhar firme para que seja um ano abençoado, um ano diferente para o Cruzeiro. A gente quer títulos, a gente vive por isso. Vestir uma camisa de um grande time, como esse, é só pensar em títulos”, afirmou, em entrevista à TV Cruzeiro.

Eduardo teve seu primeiro contato com a torcida cruzeirense na festa realizada no Mineirão, que teve com auge a chegada de Gabigol. O jogador agradeceu a presença dos torcedores e ficou surpreso com a quantidade de pessoas que foram ao estádio.

“Me surpreendeu. Há dois dias me falaram em cerca de 20 mil pessoas, o que já era muito. Chegar aqui e ver o estádio lotado, todo azul, é a coisa mais linda. Só agradecer mesmo a torcida e a gente vai fazer de tudo para alcançar os objetivos do clube que são os títulos”, pontuou.

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BTS: o que esperar do retorno do grupo em 2025

O retorno do BTS em 2025 promete ser um dos maiores eventos do ano para os fãs de K-pop. A tão aguardada conclusão do serviço militar obrigatório de RM, Suga, Jimin, V e Jung Kook em junho marcará um novo capítulo na trajetória do septeto. As datas de dispensa já estão definidas: RM e V no dia 10 de junho, Jimin e Jung Kook no dia 11 de junho, e Suga no dia 21 de junho, encerrando o período de alistamento dos membros.

Desde que lançaram o último álbum, Proof, em junho de 2022, os integrantes do BTS têm focado em suas carreiras solo. Jimin e Jung Kook conquistaram grandes feitos, como liderar o Billboard Hot 100 com hits como “Like Crazy” e “Seven”. Suga, por sua vez, atingiu o segundo lugar no Billboard 200 com seu disco D-Day, lançado em 2023, enquanto J-Hope fez história como o primeiro artista de K-pop a ser atração principal do Lollapalooza em Chicago, em 2022.

Embora o grupo tenha passado um tempo afastado dos palcos, sua presença nunca deixou de ser sentida. Com lançamentos de conteúdo pré-gravado e álbuns solos, BTS manteve sua relevância, dominando as paradas e as redes sociais. RM lançou o álbum Right Place, Wrong Person, e V divulgou singles como “FRI(END)S” e “Winter Ahead”. Jin também contribuiu com seu álbum Happy, após concluir seu serviço militar.

Embora a BigHit Music, empresa da HYBE responsável pelo grupo, ainda não tenha confirmado os próximos passos do BTS, a expectativa é grande. O lançamento de um novo disco está previsto para 2025, e rumores indicam que uma turnê mundial pode acontecer em 2026, levando o grupo de volta aos palcos para uma celebração épica de seu retorno.

O que o J-Hope disse sobre o retorno do BTS

Em uma entrevista recente para a revista Weverse, J-Hope, integrante do BTS, compartilhou suas expectativas sobre o aguardado retorno do grupo, previsto para 2025. Desde que o BTS entrou em hiato em 2023 devido ao cumprimento do serviço militar obrigatório na Coreia do Sul, os fãs têm esperado ansiosamente por novidades sobre a reunião dos sete integrantes.

“Certamente há coisas que precisamos fazer como BTS. Quando estivermos todos juntos novamente como grupo, isso terá um grande impacto, e todos estarão assistindo. Estou animado para ver como será quando nos apresentarmos juntos novamente”, disse J-Hope, demonstrando entusiasmo em relação ao futuro do grupo.

J-Hope também destacou o desejo de marcar o retorno do BTS de forma inesquecível. “Quero voltar com estilo e dizer: ‘Somos nós. Este é o BTS’. Não posso falar por todos, mas acredito que os outros membros sentem o mesmo. O que não mudou é que eu realmente, realmente amo fazer isso. Mesmo agora. Estou aqui por causa do grupo. Trabalhar com os outros ainda é tão divertido, gratificante e me deixa muito, muito feliz.”

Durante o hiato, os integrantes do BTS focaram em projetos individuais, incluindo singles, EPs e álbuns. A Big Hit Music, agência do grupo, tem lançado esses materiais enquanto os membros cumprem suas obrigações militares. J-Hope foi um dos primeiros a se alistar, mas também deixou conteúdos preparados para manter sua presença no cenário musical.

Com a previsão de dispensa militar dos integrantes para 2025, a reunião do BTS está no horizonte, mas ainda sem confirmação oficial de uma data específica. Existe a possibilidade de que o retorno completo do grupo aconteça apenas em 2026, dependendo dos cronogramas individuais e do planejamento da agência.

Na entrevista, J-Hope não deixou de mencionar a importância do ARMY, o fandom global do BTS. “O mais importante de tudo: chegamos até aqui com o ARMY no centro de tudo, e isso é algo que nunca devemos esquecer ou perder de vista enquanto continuamos avançando. Eles são a razão pela qual eu consegui. Estão sempre lá, esperando, observando, apoiando e reconhecendo. ARMY é a gasolina do meu carro ou… talvez apenas meu núcleo?”, afirmou com gratidão.

Com essas declarações, J-Hope reforça a conexão do BTS com seus fãs e alimenta a expectativa por um retorno que promete ser memorável. Até lá, o ARMY segue apoiando tanto os projetos individuais dos membros quanto os passos do grupo como um todo.

DJ e influencer Davin critica Dennis DJ: ‘É hora de saber parar’

O cenário da música eletrônica nacional está mais em evidência após o DJ e influenciador Davin fazer críticas afiadas contra Dennis DJ. Em meio a um momento de ascensão pessoal, com um novo projeto de Tech House, o artista deu voz a um tema polêmico: o tempo de carreira de Dennis.

“Ele é excelente como produtor musical, um dos melhores da cena e poderia se manter apenas nisso”, disse Davin em entrevista para a colunista Fábia Oliveira.

Além disso, o DJ afirmou, ainda no bate-papo com a colunista, que as apresentações do veterano não possuem mais a mesma energia de antes. “Ele tem 44 anos e não entrega o que entregava antes. Todo DJ deve saber a hora de parar”, disparou Davin, colocando em cheque a performance de Dennis e seu lugar no cenário atual.

O confronto fica ainda mais acalorado quando Davin cita o sucesso de outros DJs mais jovens, como o de Vintage Culture. “Ele tem 31 anos, mas ainda tem fôlego pra segurar uma pista”, elogia o artista, contrastando com a situação de Dennis, que se vê cada vez mais criticado nas redes sociais e lutando para manter sua relevância.

“Várias apresentações do Dennis são criticadas. Ele já não faz a mesma quantidade de eventos que antes, e os haters estão sempre sinalizando. Será que isso não é mais do que um sinal de que está na hora de parar?”, completou, com tom de provocação.