Maicon pede respeito a Léo, alvo de piadas de humorista

Após a vitória de 2 a 1 do Vasco sobre o Athletico-PR, o zagueiro Maicon gastou bastante tempo com a imprensa. Primeiro, em entrevista coletiva, minimizou a briga em São Januário e fez uma projeção do outro duelo com o Furacão, nesta quinta-feira (29), mas pela Copa do Brasil. Depois, pediu mais respeito com o companheiro de posição Léo Pelé, alvo de críticas da torcida e até “zoações”.

“Foi muito chato. A maneira que você brinca não só com o Léo, como com qualquer pessoa, tem que ter o respeito acima de tudo. O Léo tem a cabeça muito boa, é um líder, temos muito respeito por ele. O jogador de futebol tem muitos altos e baixos, faz parte. O que tentamos mostrar é que fases vão e vêm, e o jogador não deixa de ser quem ele é. É um cara de muita qualidade, confiamos muito no Léo. Temos certeza que ele vai dar a volta por cima. Ele sabe quem ele é, e isso é o mais importante para nós. Tem a cabeça muito boa, muito centrada. Com certeza vai dar a volta por cima” disse Maicon, em entrevista ao programa “Boleiragem”, do Sportv.

Para entender: na semana passada, o humorista Rafael Cunha fez uma piada com Léo Pelé, em plena festa de aniversário do clube: “Hoje a gente está com Léo Pelé. Me arrepio todinho. Meu Deus. É difícil. Contratamos o Pelé errado. Rapaz, é difícil. Faz parte da vida”, comentou Rafael.

O episódio envolvendo Léo Pelé, inclusive, fez vários jogadores do Vasco publicarem a seguinte mensagem nas redes sociais:

“Respeitamos todos os tipos de brincadeiras, desde que a mesma seja engraçado para os dois lados. Acreditamos que o episódio ocorrido ontem, na festa de aniversário do Vasco, seja uma atitude oportunista por parte do humorista Rafael Cunha, logo uma pessoa que se diz vascaíno. Tenha mais respeito pelo próximo, ainda mais com um atleta que representa nosso clube. Juntos somos mais fortes! #FechadoComLéo”.

Vasco na briga por vaga na Libertadores

Maicon foi novamente titular contra o Athletico-PR, atuou nos 90 minutos e teve boa atuação na virada por 2 a 1. Com o resultado em São Januário, o Vasco da Gama chegou ao oitavo lugar, com 31 pontos. No momento, o Bahia é quem fecha o G6, com 39. O time nordestino, porém, tem uma partida a mais. Entre eles, encontra-se o Cruzeiro, com 37, mas também com 23 partidas.

Vale destacar que o Vasco de Maicon e Léo ainda encara as duas equipes neste segundo turno, assim como Bahia e Cruzeiro ainda jogarão no returno, com mando dos mineiros.

Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Faustão dá conselho para as filhas de Silvio Santos: ‘Muito juízo, muita humildade’

Em entrevista ao SBT Brasil, Faustão comentou a relação com Silvio Santos, que morreu no sábado, dia 17, aos 93 anos, em São Paulo. O apresentador também aproveitou para deixar um conselho para as seis filhas do colega de profissão: Cintia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata.

“A melhor homenagem que as meninas podem prestar a ele, é ter muito juízo, muita humildade, aprender cada vez mais para valorizar não só trabalho do império, do milionário, mas, principalmente, a obra que ele deixou. Que vocês tenham lucidez, serenidade para continuar”, disse Fausto Silva.

O apresentador, que recentemente passou por um transplante de rim, exaltou a contribuição que Silvio Santos deu para a história:

“Sempre tivemos, de ambas as partes, respeito. Cada um tem o seu público, o legado que deixou. Quando eu falo, não é da boa para fora, o verdadeiro e único rei da TV chama Silvio Santos. Ele não teve formação do rádio, ele foi autodidata mesmo”.

Paula Burlamaqui sobre envelhecer: “uma merda”

A atriz Paula Burlamaqui, de 57 anos, desabafou sobre o processo de envelhecimento, na última segunda-feira (19). Em entrevista ao “Sábia Ignorância”, a atriz bateu um papo com a apresentadora Gabriela Prioli, e confessou que está sendo doloroso esse processo.

“Eu acho envelhecer uma merda, em todos os sentidos. Não estou achando legal envelhecer. Estou sofrendo. Não tem outro jeito, obviamente. O outro jeito é a morte e quero viver muitos anos. Mas para mim está sendo difícil, principalmente, porque eu vivo da minha imagem”, disparou

“Mas não é só isso. É questão da saúde. Sinto meu corpo decadente. Morro de saudade do colágeno. Também não durmo tão bem como dormia antes. Tenho dormido pouco. Não me recupero bem. Tudo está muito difícil”, desabafou ela.

Além disso, Paula também falou sobre maternidade. A atriz, que nunca quis ter filhos, disse que esse tema se tornou um pesadelo. “Eu fico apavorada. Fico pensando: quem é que vai cuidar de mim? Se eu tiver uma demência? Alguma incapacidade, quem vai cuidar de mim?”, indagou ela.

E continuou: “Fico aterrorizada. Se eu pudesse voltar no tempo, eu teria um filho só para garantir um bem-estar na minha velhice”, declarou.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Ex-braço direito, sobrinho de Silvio Santos foi trocado pela caçula do apresentador nos negócios da família

Guilherme Stoliar foi colaborador do Grupo Silvio Santos durante 49 anos e seis meses, como ele mesmo fez questão de frisar na ocasião de sua despedida. Ex-braço direito do tio, ele foi substituído na presidência do SBT, em 2020, pela caçula do apresentador, Renata Abravanel, apontada hoje como a principal sucessora dos negócios da família. Ele ocupava o cargo desde 2010.

“Tenho orgulho de ter tido o melhor piloto, a melhor tripulação e passageiros. Por ter trabalhado em um grupo que mais parece uma família, e não é? Levo uma bagagem bem pesada de aprendizado”, disse o ex-executivo em seu vídeo de despedida.

Caçula de Silvio Santos, Renata Abravanel vive longe dos holofotes e foi preparada pelo pai para assumir os negócios

publicidade

Veja fotos de Renata Abravanel

1 de 12

Renata Abravanel é a caçula de Silvio Santos — Foto: Gustavo Cardoso/Reprodução/Instagram

2 de 12

Renata Abravanel com o pai, Silvio Santos — Foto: Gustavo Sarmento/Reprodução/Instagram

Pular

X de 12

Publicidade

12 fotos

3 de 12

Renata Abravanel com o marido, Caio Curado — Foto: Reprodução/Instagram

4 de 12

Patrícia Abravanel, Daniela Beyruti, Iris Abravanel e Renata Abravanel — Foto: Reprodução/Instagram

Pular

X de 12

Publicidade

5 de 12

Renata Abravanel — Foto: Gabriel Cardoso/Reprodução/Instagram

6 de 12

Renata Abravanel com a mãe, Iris Abravanel — Foto: Reprodução/Instagram

Pular

X de 12

Publicidade

7 de 12

Renata Abravanel é a caçula de Silvio Santos — Foto: Reprodução/Instagram

8 de 12

Renata Abravanel com o marido, Caio — Foto: Reprodução/Instagram

Pular

X de 12

Publicidade

9 de 12

Renata Abravanel e Daniela Beyruti com os maridos — Foto: Reprodução/Instagram

10 de 12

Renata Abravanel e Silvio Santos — Foto: Reprodução/Instagram

Pular

X de 12

Publicidade

11 de 12

Renata Abravanel — Foto: Gabriel Cardoso/Reprodução/Instagram

12 de 12

Silvio Santos com a família — Foto: reprodução/ instagram

Pular

X de 12

Publicidade

Empresária é a caçula de Silvio Santos

Guilherme Stoliar começou a trabalhar na empresa da família aos 15 anos, em 1971, como office boy no Baú da Felicidade. “Lá vendeu a primeira unidade de TV a cores de Copacabana para a atriz Virginia Lane”, consta em sua biografia. Foi a primeira das muitas funções que exerceu no grupo, como a vice-presidência do SBT que assumiu em 1985.

Silvio Santos pagou tratamento contra câncer de mãe de DJ: ‘Está viva até hoje’ De tombo no palco a entrega do milhão: 6 momentos inesquecíveis de Silvio Santos na TV

GUILHERME STOLIAR QUANDO FICOU À FRENTE DAS NEGOCIAÇÕES DO SEQUESTRO — Foto: DIÁRIO POPULAR/OVIDIO VIEIRO

Um dos sobrinhos mais próximos de Silvio, filho de Perla, terceira irmã do apresentador, foi ele quem ficou à frente também das negociações com os sequestradores de Patrícia Abravanel, em 2001.

Aliás, é ao lado de Guilherme, ainda jovem, que o Dono do Baú aparece vestido de noiva numa gravação de TV que nem chegou a ir ao ar. O registro raro foi pulicado no livro “A vida é uma festa” (HarperCollins Brasil), de Amaury Junior, lançado em 2015.

Santos de noiva, ao lado do sobrinho Guilherme Stoliar, para uma gravação, mas o programa nunca foi ao ar. A foto está no livro “A vida é uma festa”, biografia de Amaury Junior — Foto: REPRODUÇÃO

Hoje, aos 67 anos e avô de dois netos, Guilherme Stoliar se afastou completamente dos negócios da família. Ele segue no comando da TV Alphaville, a primeira operadora de TV a cabo no país, criada por ele em 1992, em paralelo ao seu trabalho nas empresas do tio, que morreu no último sábado, aos 93 anos.

Guilherme Stoliar, quando era vice-Presidente do SBT, em 1996 — Foto: Sergio Tomisaki / Agência O Globo

Guilherme Stoliar em entrevista ao Observatório da Imprensa em 2020, após sua saída do SBT — Foto: reprodução

Famosos:

Filho brigado com Alexandre Frota anuncia nascimento da 1ª neta do ex-deputado: ‘Momento mais lindo que vivi’ Indireta? Ex-affair de Cauã Reymond faz desabafo após fim do romance: ‘Não aceite ser o segredo de ninguém’ Filha de MC Marcinho volta a cantar após alta de tratamento contra drogas: ‘Nasci para os palcos’; vídeo Mãe do filho de Paulo André se declara para o atleta e aumenta rumores de reconciliação

Mais recente Próxima Filha de Silvio Santos revelou tragédia na infância e distância do pai: ‘A vida não me poupou de nada’

Antes de morrer, Silvio Santos dividiu fortuna bilionária entre as filhas; veja como ficou testamento

O apresentador Silvio Santos se preocupou em não saber de brigas por sua herança e decidiu deixar tudo em ordem. Antes de morrer, Silvio Santos deixou estabelecido em testamento que seu patrimônio seria dividido entre as seis filhas, Cintia, Silvia, Renata, Rebeca, Patrícia e Daniela, e a esposa, Íris Abravanel.

Como Silvio Santos dividiu a fortuna entre as filhas e a mulher?

Silvio possui uma fortuna avaliada em R$ 1,6 bilhão, segundo a revista Forbes. Na partilha, cada filha, além de outros bens e imóveis, receberia o valor de R$ 100 milhões. A informação foi divulgada pela Record TV. Em contato com o SBT, a emissora informou que não comenta sobre a vida pessoal de seu líder.

“O meu pai já dividiu, sim, uma parte da herança, e eu acho importante. Ele está tendo a oportunidade de ver o que nós estamos realizando com as coisas que ele construiu. Achei muito inteligente da parte dele poder acompanhar tudo isso. Nada valeria a pena se ele não estivesse mais aqui”, disse Cíntia Abravanel, a primogênita do apresentador, em entrevista ao “F5”, em julho deste ano.

Das herdeiras, Patrícia Abravanel comanda o “Programa Silvio Santos” no lugar do pai, enquanto que Daniela Beyruti é vice-presidente do SBT.

Morre Silvio Santos:

Criador de um dos maiores grupos de comunicação do país, o SBT, Silvio Santos marcou como poucos a história da TV. Ele morreu aos 93 anos, em São Paulo.

Silvio Santos ajudou a construir a televisão brasileira. Em seis décadas falando com o país, ele conquistou tudo na comunicação, segundo crítica da colunista Patricia Kogut.

Frases icônicas como ‘Quem quer dinheiro?’, ‘Você está certo disso?’ e ‘Namoro ou amizade?’ entraram para o cotidiano dos brasileiros. Relembre aqui.

Emissora, fundada por Silvio Santos em 1981, deu a notícia da morte do apresentador nas redes sociais. Leia a nota do SBT.

Silvio Santos morreu aos 93 anos

Criador de um dos maiores grupos de comunicação do país, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), Silvio Santos marcou como poucos a história da TV e da cultura nacionais. O apresentador e empresário morreu neste sábado, aos 93 anos, em São Paulo. Ele estava internado há 17 dias no Hospital Albert Einstein. A assessoria de imprensa do SBT informou que não houve velório de Silvio Santos, respeitando a vontade do apresentador. O enterro foi uma cerimônia judaica, em local não divulgado.

Quem foi Silvio Santos?

Primogênito de dois imigrantes judeus sefarditas que vieram para o Brasil em 1924, Senor Abravanel, seu nome de batismo, nasceu em 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Com um de seus quatro irmãos, Leon, começou a vender nas ruas da então capital brasileira capinhas plásticas para guardar título de eleitor, nas eleições de 1946. Era seu primeiro passo como empreendedor, aos 14 anos.

A voz bem postada de vendedor ambulante chamou atenção e garantiu-lhe um teste na Rádio Guanabara, mas a remuneração não lhe permitiu abandonar a vida de camelô. Aos 18 anos, trabalhando em uma rádio em Niterói, ele iniciou seu primeiro empreendimento: um serviço de alto-falante nas barcas que cruzavam a Baía de Guanabara.

Aos 20 anos, decidiu mudar-se para São Paulo, onde iria apresentar espetáculos e sorteios em caravanas de artistas. Na Rádio Nacional, onde era locutor, conheceu o ator, humorista e autor Manoel de Nóbrega. O criador da “Praça da Alegria” estava em dificuldades para administrar uma empresa de venda de brinquedos por prestações em carnês mensais, chamada Baú da Felicidade. Silvio assumiu o empreendimento, que em 1962 viria a se tornar o Grupo Silvio Santos, quando, além de brinquedos, passaria a financiar eletrodomésticos, carros e até casas. O grupo também ganhou um braço financeiro, em 1969, que daria origem ao Banco PanAmericano.

Estreia na TV

A carreira de Sívio Santos na TV teve início como uma estratégia para promover o Baú da Felicidade. O empresário comprava horários de meia-hora na faixa nobre das noites de segunda-feira, na TV Paulista, para exibir o programa ” Vamos brincar de forca”. Na atração, clientes em dia com o carnê do Baú eram sorteados para participar de um jogo da forca no estúdio, no qual concorriam a prêmios.

Três anos depois, o apresentador comprou parte do horário do domingo da mesma emissora, onde estreou, em 2 de junho de 1963, o “Programa Silvio Santos”. Com a venda do espólio da TV Paulista para a recém-inaugurada TV Globo, em 1965, o programa passou a fazer parte da grade da emissora carioca, com o apresentador indo ao ar inicialmente apenas em São Paulo e, depois de 1969, em cadeia nacional.

Com o sucesso na telinha e nos negócios, o empresário planejava ter sua própria TV, o que consegue em 1975. Inicialmente batizada de TVS, no canal 11 do Rio, a emissora passou a se chamar Sistema Brasileiro de Televisão, ou simplesmente SBT, quando o grupo ganhou a concessão de outros quatro canais, em 1981.

Nos anos 1980, o apresentador tornou-se definitivamente parte do imaginário nacional ao consolidar algumas das principais atrações do Programa Silvio Santos, desde o “Domingo no Parque”, infantil que abria a maratona, até o horário nobre, com destaques como o “Qual é a música”, “Topa tudo por dinheiro” e “A porta da esperança”.

Mas foi o “Show de calouros” que se tornou a marca registrada das noites de domingo no país. Exibida desde 1977, a atração ganhou seu formato mais lembrado na década de 1980, com a bancada de jurados que incluiu, ao longo dos anos, nomes como a cantora Aracy de Almeida, os jornalistas Décio Piccinini, Nelson Rubens e Sônia Abrão, a bailarina Flôr, a atriz Sônia Lima, o ator Pedro de Lara e o humorista e apresentador Sérgio Mallandro.

Política, carnaval e sequestro

Em 1988, o apresentador propôs sua candidatura à prefeitura de São Paulo pelo Partido da Frente Liberal (PFL), mas não levou a disputa à frente. No ano seguinte, quando o país preparava-se para sua primeira eleição presidencial após 25 anos, incluindo 21 anos de ditadura e outros quatro anos do governo de José Sarney — vice que assumiu após a morte de Tancredo Neves, eleito indiretamente pelo Congresso em 1985 —, Silvio Santos decidiu lançar-se candidato pelo inexpressivo PMB (Partido Municipalista Brasileiro). Os planos, contudo, foram frustrados quando o TSE cassou a candidatura a seis dias do primeiro turno, por entender que o PMB não havia cumprido todos os requisitos para concorrer ao pleito e que o apresentador estaria inelegível por ser dirigente de uma rede de TV, utilizando uma concessão pública. Depois, não voltou a se candidatar a nenhum cargo público.

A partir da década de 1990, Silvio reduz gradativamente seu tempo aos domingos, dividindo a tela como outras estrelas da casa, como o apresentador Gugu Liberato (que trocou em 1993 o “Viva a noite”, atração noturna do sábado, pelo vespertino “Domingo legal”), Eliana e Celso Portiolli.

Em 2001, o apresentador foi homenageado no carnaval carioca com o enredo “Hoje é domingo, é alegria. Vamos sorrir e cantar”, da Tradição. O desfile da escola do Campinho, que destacou a trajetória do apresentador desde os tempos de camelô, contou com a presença do próprio, além de outras estrelas do SBT, como Gugu Liberato, Hebe Camargo, Ratinho e Carlos Alberto de Nóbrega.

Mais Sobre Silvio Santos

Fortuna de Silvio Santos: apresentador era um dos homens mais ricos do Brasil; valor ultrapassa um bilhão

Quarto de bonecas, estilo francês e palco de sequestro: conheça a mansão de Silvio Santos, de R$ 15 milhões, no Morumbi

Balanço do ‘Enem dos Concursos’; chacina no Rio; homenagens a Silvio Santos; adeus a Alain Delon; a superlua azul

0 seconds of 0 secondsVolume 45%

Press shift question mark to access a list of keyboard shortcuts

Atalhos de TecladoEnabledDisabled

Shortcuts Open/Close/ or ?

Reproduzir/PausarEspaço

Aumentar o Volume↑

Diminuir o Volume↓

Adiantar→

Retroceder←

Legendas Ativar/Desativarc

Tela Cheia/Sair da Tela Cheiaf

Desativar Som/Ativar Somm

Decrease Caption Size-

Increase Caption Size+ or =

Adiantar %0-9

0.5x1x1.25×1.5x2x

Ao Vivo

00:00

00:00

00:00

Quem é o ‘Bill Gates’ britânico que desapareceu em naufrágio de iate de luxo

Mike Lynch, um empresário britânico da área de tecnologia, e sua filha Hannah, de 18 anos, estão entre os desaparecidos no naufrágio de um iate de luxo na costa da Sicília, na Itália.

Depois de ter sido cofundador da companhia de tecnologia britânica Autonomy, em 1996, e de ter apoiado várias empresas de tecnologia de sucesso, o empresário foi considerado por alguns como a resposta do Reino Unido ao fundador da Microsoft, Bill Gates.

Uma pessoa morreu e seis estão desaparecidas depois que o superiate de 56 metros chamado Bayesian, vinculado à família de Lynch, afundou em decorrência do mau tempo.

A esposa dele, Angela Bacares, foi resgatada.

A embarcação foi atingida por uma violenta tromba d´água nas primeiras horas de segunda-feira (19/8). As equipes de resgate conseguiram retirar do mar 15 pessoas que estavam a bordo, mas outras seis continuam desaparecidas.

A guarda costeira italiana informou que os mergulhadores encontraram o corpo de um homem, ainda não identificado formalmente, mas as autoridades acreditam se tratar do cozinheiro do iate.

O magnata britânico da tecnologia fez sua fortuna ao vender a Autonomy à gigante americana da computação Hewlett-Packard (HP), em 2011, por US$ 11 bilhões (cerca de R$ 59 bilhões).

Mas uma intensa batalha jurídica relacionada à aquisição pairou sobre Lynch durante mais de uma década.

Em junho, ele foi absolvido na Justiça dos EUA de uma série de acusações de fraude, pelas quais poderia pegar duas décadas de prisão.

Em entrevista à Radio 4, da BBC, em agosto, Lynch disse acreditar que só conseguiu provar sua inocência perante o tribunal americano devido à sua fortuna.

O naufrágio do iate ocorreu no mesmo dia em que foi confirmada a morte do corréu de Lynch no caso de fraude, Stephen Chamberlain. O advogado dele afirmou que seu cliente morreu após ser atropelado por um carro no condado de Cambridgeshire, na Inglaterra, no sábado (17/8).

De Cambridge à Autonomy

Nascido em 16 de junho de 1965, Lynch é filho de uma enfermeira e de um bombeiro — ele foi criado perto de Chelmsford, em Essex, na Inglaterra.

Ele estudou Ciências Naturais na Universidade de Cambridge, onde fez doutorado em computação matemática, e mais tarde ganhou uma bolsa de pesquisa.

Em 1991, Lynch ajudou a fundar a Cambridge Neurodynamics — uma empresa especializada na utilização de detecção e reconhecimento de impressões digitais por computador.

A empresa de tecnologia Autonomy foi criada cinco anos depois, usando um método estatístico conhecido como “inferência bayesiana” no núcleo de seu software.

O rápido crescimento e sucesso da companhia ao longo do final da década de 1990 e início dos anos 2000 fizeram com que Lynch ganhasse vários prêmios e distinções.

Em 2006, ele foi condecorado com a Ordem do Império Britânico (OBE, na sigla em inglês), em reconhecimento aos serviços prestados às empresas do Reino Unido.

Ele atuou no conselho da BBC como diretor não executivo e, em 2011, foi nomeado para o conselho governamental de ciência e tecnologia — aconselhando o então primeiro-ministro, David Cameron, sobre os riscos e oportunidades do desenvolvimento da inteligência artificial.

Após a venda da Autonomy para a HP em 2011 — com a qual acredita-se que Lynch tenha lucrado £ 500 milhões (cerca de R$ 3,5 bilhões) —, ele fundou a empresa de investimentos em tecnologia Invoke Capital.

O fundo de capital de risco investiu na criação da empresa britânica de segurança cibernética Darktrace, em 2013.

Acionista da empresa, Lynch ocupou uma cadeira no conselho da companhia até o início deste ano.

Amigos e família

Lynch e a esposa, Angela Bacares, têm duas filhas, e moram na propriedade Loudham Hall, em Suffolk, na Inglaterra.

Hannah, de 18 anos, também estava no iate que afundou.

O diretor-geral do departamento de Defesa Civil da Sicília, Salvatore Cocina, disse à BBC que Lynch, sua filha e o chef do iate estavam entre os desaparecidos.

A equipe da BBC Verify consultou registros empresariais e descobriu que a propriedade do iate Bayesian está vinculada à família.

Fontes próximas ao incidente confirmaram à BBC que Angela Bacares foi resgatada.

Em paralelo, Stephen Chamberlain, corréu de Lynch no julgamento da Autonomy, morreu após ser atropelado por um carro.

Chamberlain estava correndo em Cambridgeshire. no sábado, quando foi fatalmente atingido pelo veículo.

Venda para a Hewlett-Packard

A Autonomy se tornou bem-sucedida pela capacidade do seu software de extrair informações úteis de dados como telefonemas, e-mails e vídeos.

Em seguida, usaria esses dados para fazer coisas como sugerir respostas a uma operadora de call center ou monitorar canais de televisão em busca de palavras ou temas.

Antes de ser comprada pela HP em 2011, a Autonomy tinha sedes em São Francisco e Cambridge.

Mas o preço de venda foi alvo de escrutínio após a transação, e o valor da Autonomy foi reduzido em bilhões apenas um ano depois.

Em 2018, promotores dos EUA abriram um processo contra Lynch — acusando-o de inflacionar o valor da empresa.

Eles disseram que ele havia ocultado o prejuízo da empresa na revenda de hardware, e também o acusaram de intimidar ou subornar pessoas que manifestaram preocupações.

Lynch disse à Radio 4, da BBC, no início de agosto, que, embora estivesse convencido de sua inocência durante o longo julgamento, ele sentiu que só seria capaz de provar isso perante o tribunal dos EUA devido à sua fortuna.

“Você não deveria precisar de fundos para se proteger como cidadão britânico”, ele afirmou.

“A razão pela qual estou sentado aqui, sejamos honestos, não é só porque eu era inocente… mas porque tinha dinheiro suficiente para não ser destruído por um processo criado para te destruir.”

Ele acrescentou que após a saga jurídica, pretendia “voltar ao que adoro fazer, que é inovar”.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

‘É assim que acaba’: entenda as tretas do filme de Blake Lively e Justin Baldoni

“É assim que acaba, adaptação cinematográfica do best-seller de Colleen Hoover, é um sucesso de bilheteria — e, aparentemente, de tretas. O filme, que já arrecadou US$ 93 milhões em bilheteria no mundo desde a estreia, em 9 de agosto, tem dado o que falar pela relação entre a protagonista e produtora, Blake Lively, e o diretor e ator, Justin Baldoni.

Antes de mais nada é preciso entender a história: Lily Bloom (Blake) é uma mulher que começa uma nova vida em Boston, abrindo sua própria floricultura. Lá, conhece o charmoso neurocirurgião Ryle (Baldoni), com quem começa um relacionamento. Mas o namoro começa a trazer à tona traumas do relacionamento dos pais dela.

Um dos principais temas do filme é violência doméstica e essa abordagem, nos bastidores, levou aparentemente a uma série de desentendimentos entre o diretor e a estrela principal.

Confira as principais confusões envolvendo “É assim que acaba” abaixo.

Pré-estreia em Nova York

A première do filme em Nova York, no dia 6 de agosto, foi a grande estreia dos boatos no TikTok. Isso porque Blake e Baldoni não foram fotografados juntos em nenhum momento, e fotos de atores e diretores lado a lado são comuns nesse tipo de evento.

O ator e diretor, famoso pela série “Jane the virgin”, foi um dos primeiros a chegar ao evento. Blake, que ficou famosa pela série “Gossip girl”, foi uma das últimas. Ela tirou fotos com o marido, Ryan Reynolds, e até com Hugh Jackman, que estrela com o ele o filme “Deadpool & Wolverine”, mas nada de Baldoni.

Fãs perceberam também que Blake não segue o diretor nas redes sociais. Segundo o “Deadline”, fontes da produção confirmam que os dois não se deram bem no set.

Tanto que, quando perguntado sobre dirigir uma possível continuação, Baldoni disse que havia pessoas melhores para isso.

“Acho que Blake Lively está pronta para dirigir. .”

Sala de edição

O “Deadline” também apurou que Blake tomou para si boa parte da edição do filme e também foi uma força pensante na divulgação e promoção do longa. Um executivo da Sony disse ao site que “gostaria que ela trabalhasse conosco em tempo integral”. Segundo a imprensa americana, ele sempre quis focar na questão da violência doméstica; ela preferia dar um tom mais abrangente ao longa.

Visões diferentes

Muitos internautas destacaram como Blake e Baldoni trataram, em suas entrevistas, a personagem Lily de forma direnciada.

Quando ouviu de um repórter. na première, que “aquela era a noite”, dele, Baldoni respondeu:

“Não, esta não é a minha noite. Esta é uma noite para todas as mulheres para quem fizemos este filme. O que vem à mente não é tanto o trabalho que foi feito, mas o porquê por trás disso. Se uma Lily Bloom da vida real puder sentar neste cinema e talvez fazer uma escolha diferente para si do que foi feito por ela, talvez ela se veja naquela tela e escolha algo diferente para si, é por isso que eu fiz o filme.”

Blake Lively acredita que o filme é muito mais do que uma história sobre violência doméstica.

“Acho que Lily é muito mais do que apenas uma vítima de abuso. Isso é algo que aconteceu com ela, mas nada do que uma pessoa fez com ela pode defini-la. Ela é uma mulher de múltiplas facetas, uma empreendedora, dona de loja, artista, mãe, filha, amiga, irmã, amante. Ela é todas essas coisas. E poder interpretar uma mulher que vivencia tantas coisas e todas as cores da emoção humana foi um grande presente.”

Divulgação fora do tom

No entanto, muitos fãs dos livros criticaram a forma como a atriz tratou, de início, a temática da história. Blake aproveitou a estreia para lançar sua linha de produtos de cabelo e incentivou o público a “usar flores” (estampas florais) na ida ao cinema, tentando fazer uma alusão ao “usar rosa” do filme da Barbie.

Depois de tanta crítica, ela mudou o tom e passou a fazer postagens mais políticas. “Uma em cada quatro mulheres com mais de 18 anos nos EUA é vítima se severa violência física por parceiros íntimos durante a vida”.

Influência de Ryan Reynolds

O marido de Blake, que não está creditado no projeto em nenhum momento, parece ter sido de grande influência em “É assim que acaba”. Em entrevista à revista “People”, ela disse que ele escreveu os diálogos da cena do terraço, algo que nem a roteirista do filme sabia que aconteceu.

“Nós nos ajudamos. Ele trabalha em tudo que eu faço, eu trabalho em tudo que ele faz. Se ele ganha, as vitórias são nossas, e as minhas são dele”, disse.

Christy Hall, a roteirista, disse à revista que a cena do encontro entre os personagens de Blake e Baldoni no terraço foi uma das complicadas, porque é “perfeita” no livro.

“Minha primeira tentativa com aquela cena era tentar honrar o que Colleen escreveu, quase palavra por palavra. Eu realmente tentei porque penso que ela fez o melhor. Mas o complicado daquela cena é que ela é longa”, disse Hall, negando que soubesse da participação de Reynolds. “Tinha algumas coisas que achei terem sido improvisadas. Tipo quando ele diz: ‘Com cereja no topo, por favor,’ e ela fala sobre as cerejas maraschino. Quando vi a cena, pensei: ‘Ah, que fofo. Deve ter sido algo improvisado.’ Então, se estão me dizendo que o Ryan escreveu isso, ótimo, que maravilha. Houve alguns pequenos toques que eu não escrevi, mas presumi que tinham sido improvisados no set. Mas, novamente, os momentos que senti que precisavam ser preservados estão lá. Então eu reconheço a cena e estou orgulhoso dela. Se esses toques vieram do Ryan, acho isso maravilhoso.”

Clébio Jacaré, candidato que pediu habeas corpus preventivo, declara ter R$ 4,2 milhões em dinheiro vivo

Candidato à Prefeitura de Nova Iguaçu, Clébio Jacaré (União Brasil) declarou ter um patrimônio de R$ 49.627.070,13, sendo um dos candidatos mais abastados do Rio de Janeiro. Comparado a última eleição, esse valor aumentou em 183,4% considerando a correção de valores do Banco Central. Desse montante, R$ 4,2 milhões são em espécie. Os demais valores são distribuídos em imóveis e benfeitorias.

Em sua campanha numa das principais cidades da Baixada Fluminense, Clébio Jacaré destaca que passou de “de vendedor de lustres a grande empresário do Estado do Rio” e que tem uma “vida dedicada ao trabalho evangelístico no Brasil”. O político descreve na biografia do Instagram que é “empreendedor desde os 8 anos” e já teve trabalhos informais como camelô, garçom e copeiro. Seu perfil nas redes sociais mostra que ele é casado, cristão, pai de 4 filhos, tem 11 irmãos e é empresário autodidata.

Em 2022, o então candidato a deputado federal declarou acumular um total de R$ 15,9 milhões em bens, que em valores atuais equivalem a R$ 17 milhões. Na época, Clébio somava R$ 5,1 milhões em espécie. No mesmo ano, em setembro, durante a corrida eleitoral, Jacaré foi preso pelo Ministério Público no âmbito da Operação Apanthropia por suspeitas de desvio de dinheiro público e organização criminosa. A denúncia dizia que ele tinha participado ativamente de esquemas de desvio de verba pública na Prefeitura de Itatiaia. Ele foi solto cerca de uma semana depois. O caso acabou arquivado.

Extensão de habeas corpus

Clébio Jacaré pediu ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), na última sexta-feira, um habeas corpus a extensão do período de 15 dias anteriores ao primeiro turno no qual candidatos não podem ser presos. Advogada de Clébio Jacaré, Maria Carolina Vianna afirma que ele sofre “risco iminente de ver cerceada a liberdade”. Ela argumenta também que o cliente é “alvo de uma armação política”.

“Desde aquele momento, o paciente possui receio de que voltem novas tentativas de cerceamento de sua liberdade, o que se agrava no presente estágio eleitoral, com a iminência de concorrer ao cargo da municipalidade. As ameaças e afrontas é patente, por suas redes sociais e demais meios, não sendo leviano aproximar que, de fato, o paciente possui a premência de ameaça aos seus direitos constitucionais”, diz um trecho do documento.

Segundo Vianna, a prisão de Jacaré “desequilibrou o cenário político na época, impossibilitando a concorrência do então candidato ao cargo de deputado federal”. A advogada atribui a derrota de Clébio Jacaré no pleito ao episódio. Ainda de acordo com ela, o inquérito policial que levou à prisão acabou arquivado.

O caso foi arquivado apenas pela Justiça Eleitoral, em março do ano passado. No entanto, Clébio ainda responde na esfera criminal no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) por integrar organização criminosa. Em novembro de 2022, uma decisão do desembargador Paulo de Tarso Neves determinou que a prisão fosse substituída por medida cautelar. Com isso, o político deve comparecer mensalmente ao juízo e realizar todos os atos processuais.

Em entrevista ao O GLOBO, Clébio nega os crimes que fora acusado em 2022 e alega que ter sido vítima de uma armação. O candidato afirma que o habeas corpus é uma maneira de tentar se proteger e compara a sua situação com a de Donald Trump, vítima de um atentado nos Estados Unidos no mês passado.

— Forjaram aquele processo de Itatiaia porque eu nunca trabalhei lá. Eu apenas conhecia três vereadores e me colocaram numa salada. Faltando 17 dias para a eleição me deram voz de prisão. Eu tive a minha casa invadida junto com a minha esposa. Não me chamaram para depor e nem nada, só me prenderam. Meu advogado entrou com um pedido de soltura e foi comprovado que eu não tinha prova nenhuma daquilo, era um absurdo. Entrei com esse habeas corpus porque se acontecer algo desse tipo eu consigo reverter a tempo. Qualquer pessoa de bem fica com medo de acontecer a mesma coisa do Trump nos Estados Unidos, ainda na frente de todo mundo. São pessoas que querem me prejudicar — conta Clébio.

Relembre o caso

No pedido de prisão deferido pelo juiz Marcello Rubioli, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) apontou “que o esquema liderado por Jacaré arrenda informalmente prefeituras fluminenses mediante pagamento de propina a prefeitos e vereadores, e, no momento seguinte, inicia uma série de negócios escusos”.

As investigações mostram que Jacaré atuava como uma espécie de prefeito paralelo e oculto em Itatiaia, tendo designado um homem de confiança, Fábio Alves Ramos, também preso na operação, para ser o chefe de gabinete do prefeito Imberê Moreira Alves (janeiro a junho de 2021). Assim que fecharam o negócio, Jacaré e seus parceiros providenciaram a exoneração de todo o secretariado e indicaram nomes para o seu lugar. Imberê se limitava a assinar os atos.

Em 2020, o nome de Clébio Jacaré apareceu nas investigações da Operação Favorito — que levaria à queda do governador Wilson Witzel — associado a dois empresários presos na ocasião por venderem máscaras ao estado a preços superfaturados. Um deles teria subcontratado uma empresa do grupo de Clébio para aplicar o golpe.

A primeira pesquisa Quaest sobre a eleição municipal de 2024 em Nova Iguaçu (RJ), na Baixada Fluminense, mostrou uma situação de empate técnico triplo na liderança da disputa pela prefeitura. O ex-vereador Tuninho da Padaria (PT), apoiado pelo deputado federal e ex-prefeito Lindbergh Farias (PT), e o empresário Clébio Jacaré (União) aparecem com 18% das intenções de voto no levantamento estimulado. Apoiado pelo atual prefeito Rogério Lisboa (PP) e também pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o presidente da Câmara Municipal Dudu Reina (PP) soma 13%.

Inscreva-se na Newsletter: Jogo Político

Inscrever

O que é o nativismo, que está no cerne das propostas de Trump e da direita radical na Europa

Em 2023, Donald Trump foi fortemente criticado por afirmar em um comício que os imigrantes que chegavam aos Estados Unidos ilegalmente estavam “envenenando o sangue” do país.

O ex-presidente e candidato na atual disputa pela Casa Branca chegou a ter suas palavras comparadas a de Adolf Hitler por seu então adversário, o democrata Joe Biden. Questionado em um programa de rádio sobre a declaração, Trump disse que não sabia que o ditador alemão havia dito algo semelhante.

Mais recentemente, ao comentar sobre a questão em um programa do canal de televisão Fox News, voltou a dizer que usa essa linguagem “porque nosso país está sendo envenenado”.

O ex-presidente também repetiu uma ideia que está presente em muitos de seus discursos e comícios: a de que os imigrantes que entram ilegalmente nos EUA são criminosos fugindo de prisões e instituições mentais que apenas aumentam as taxas de delinquência no país.

“Temos pessoas vindo de prisões e cadeias, assassinos de longa data, pessoas com sentenças que deveriam passar o resto de suas vidas cumprindo sentenças em alguma prisão em algum país do qual muitas pessoas nunca ouviram falar… Todos eles estão sendo soltos em nosso país.”

Essas e outras declarações de Donald Trump marcam uma das principais ideias que sustentam a sua campanha para as eleições presidenciais americanas: a noção de que a identidade nacional está sendo ameaçada pelos estrangeiros e deve ser defendida.

A política, denominada nativismo por acadêmicos e estudiosos do tema, está no cerne não apenas das propostas do republicano, mas também da direita radical na Europa e em outras partes do mundo.

No caso dos Estados Unidos, os nativistas defendem a ideia de que o país é essencialmente “cristão e branco, fundado com base em princípios judaico-cristãos”, conforme explicou à BBC News Brasil o historiador americano Matthew Dallek, da Universidade George Washington.

O que é nativismo?

A Enciclopédia Britannica define o termo como uma ideologia, política governamental ou postura política “que prioriza os interesses e o bem-estar dos nativos ou residentes de longa data de um determinado país em detrimento daqueles dos imigrantes, normalmente defendendo ou decretando restrições à imigração.”

David Magalhães, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e coordenador do Observatório da Extrema Direita, explica que se trata de “uma versão exclusivista do nacionalismo”.

A ideia de valorização da nação e defesa dos interesses nacionais surgiu no bojo da Revolução Francesa influenciada pelo ideário iluminista, mas iniciou uma transformação no final do século 19, segundo Magalhães.

“O nacionalismo como surge no século 19 prevê a união de uma certa população a partir de um conjunto de valores e de uma identidade comum”, diz. “Mas ele vai se transformando no final do século e se torna um nacionalismo com caráter mais estreito, reivindicando uma certa herança, inclusive em termos étnicos e raciais.”

De acordo com o especialista, a partir daí o nativismo passa a ser uma das agendas mais importantes da direita radical “no que se refere à ideia de defender a identidade nacional contra estrangeiros”.

“A rigor o conceito é a defesa de um tipo de identidade nacional que reconhece apenas aqueles que nasceram em determinado país como aqueles que são os pertencentes àquela identidade.”

Nos EUA e na Europa, o sentimento contra estrangeiros é manifestado muitas vezes como islamofobia, dizem especialistas

Alessio Scopelliti, pesquisador da Universidade de Bristol e da Universidade de Milão, explica que, em geral, “partidos nativistas rejeitam sentimentos cosmopolitas e acreditam que os Estados devem ser habitados exclusivamente por membros de um único grupo étnico”.

“Eles também tendem a considerar o multiculturalismo como uma ameaça à herança nacional e tradições culturais – e por essa razão a sua preocupação principal é impedir o acesso de grupos minoritários ou, alternativamente, forçá-los a serem totalmente assimilados pela cultura nacional.”

Na prática, esse conceito pode ganhar contornos distintos, com teor mais religioso ou laico.

Segundo Scopelliti, há ainda uma relação muito estreita entre os partidos e políticos que defendem o nativismo e ideias racistas e xenofóbicas.

“Antes os partidos da direita radical eram estigmatizados pela maioria da população porque suas ideias eram consideradas racistas e xenofóbicas”, diz. “Mas hoje vivemos um processo de normalização desses partidos, em que as pessoas estão se acostumando com essas ideias e não há mais vergonha ou culpa de expressá-las como antes.”

O nativismo de Trump

Andrea Pirro, cientista político da Universidade de Bolonha, explica que os seguidores dessa idelogia tendem a acreditar que “todos os elementos considerados não-nativos de uma nação, sejam eles ideias ou pessoas, são ameaças fundamentais à homogeneidade do Estado”.

O especialista afirma, porém, que mesmo que muitos dos ditos ‘nativistas’ atuais sejam unidos pela grande oposição à imigração, suas atuações e ideias podem ganhar contornos diferentes a depender do contexto e país em que estejam.

“As direitas radicais não são inteiramente homogêneas e as diferenças dependem de especificidades do contexto em que cada uma delas opera”, diz.

Trump já disse que imigrantes que chegam aos Estados Unidos ilegalmente estão “envenenando o sangue” do país

No caso das ideias difundidas nos Estados Unidos hoje analistas identificam uma hostilidade especialmente em relação a imigrantes de países com maioria árabe ou mulçulmana e das Américas Central e do Sul.

“Donald Trump atribui todo tipo de acontecimentos horríveis a essas pessoas, afirmando que eles são responsáveis pelos crimes e pelo uso de drogas no país”, diz Matthew Dallek, historiador e estudioso da direita radical da Universidade George Washington, nos EUA.

Não há dados que sustentem a ideia de que um aumento de imigrantes impulsiona um aumento de crimes. Na realidade, assassinatos, outros tipos de crimes violentos e roubos de propriedade caíram em 2023, de acordo com estatísticas preliminares publicadas pelo FBI.

Mas Andrea Pirro explica que o nativismo e o discurso anti-imigração são centrais nas plataformas de campanha e governo de Trump desde 2016, especialmente quando se trata de engajar eleitores mais conservadores.

“Vemos uma versão radical e excludente do nacionalismo [nos EUA hoje]”, diz. “A oposição à imigração e a visão de que imigrantes não fazem parte do corpo da nação está muito arraigada na agenda política de Trump e, claro, no nativismo.”

Promessas como a construção de um muro na fronteira americana com o México ou a deportação de 20 milhões de pessoas que, segundo Trump, vivem ilegalmente no país, fazem parte de uma mentalidade nativista, dizem os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil.

Outro exemplo é o decreto-executivo assinado por Trump em 2017, quando era presidente, para barrar a entrada de pessoas de seis países de maioria muçulmana, que ele já prometeu reinstituir se for reeleito.

Falando sobre o tema em um comício em outubro do ano passado, o republicano disse que na sua Presidência “a civilização e os valores judaico-cristãos” foram prioridade – e que voltariam a ser se retornar à Casa Branca.

“Os nativistas compartilham a ideia de que os Estados Unidos são fundamentalmente uma nação cristã e branca fundada com base em princípios judaico-cristãos”, diz Matthew Dallek.

Promessas como a construção de um muro na fronteira americana com o México fazem parte de uma mentalidade nativista, dizem especialistas

E apesar de Donald Trump não ser o tipo de político orientado pela religião, sua campanha se beneficia da ideia, explica o historiador.

“Trump tem feito ressurgir o tipo de nativismo presente nas décadas de 1920 e 1930 e que tem raízes profundas nos Estados Unidos”, diz o professor da Universidade George Washington, em referência ao período em que a hostilidade contra imigrantes do sul e leste da Europa, da Ásia e do México levou a implementação de legislações restritivas contra a imigração.

O próprio lema da campanha Donald Trump desde 2016, “Make America Great Again” (Tornar a América Grande Novamente, em tradução livre) é visto por estudiosos do tema como uma alusão à ideia do nativismo e da necessidade de recuperar os EUA das mãos dos estrangeiros.

Originalmente usada por Ronald Reagan como slogan em sua campanha presidencial de 1980 (“Let’s Make America Great Again” – Vamos Tornar a América Grande Novamente), a releitura da frase teve rápida adesão entre os apoiadores de Trump.

Atualmente, o lema faz parte do discurso que defende a ideia de um americano “verdadeiro”, anglo-saxão, protestante e branco, avaliou Lucas Leite, doutor em Relações Internacionais e professor da mesma disciplina na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), em entrevista à BBC Brasil.

“Essa identidade representava a grandeza dos Estados Unidos e foi diluída por minorias e imigrantes. O Maga, portanto, tem essa capacidade de criar uma identidade forte e facilitar a comunicação e a identificação com a figura de Trump”, diz Leite.

Uma ‘visão secular’

Do outro lado do Atlântico, o nativismo voltou a chamar a atenção durante a campanha para a Assembleia Nacional francesa em junho.

O partido Reagrupamento Nacional, dos políticos de direita radical Marine Le Pen e Jordan Bardella, se destacou nas pesquisas de intenção de voto e alcançou uma vitória histórica no primeiro turno do pleito.

A legenda acabou em terceiro lugar após o segundo turno, atrás da coligação de partidos de esquerda e da coligação de centro-direita do presidente francês Emmanuel Macron, a Ensemble! (Juntos), mas fez suas ideias ressoar em toda a França.

Marine Le Pen e Jordan Bardella durante campanha

“Sinto, como milhões de cidadãos franceses, a dor de me tornar estrangeiro em meu próprio país”, repetiu Bardella em comícios por todo o país.

Na realidade francesa, especialistas identificam uma espécie de nativismo que está vinculada a uma tradição secular republicana e que leva em consideração a ideia de laicidade no país.

O princípio constitucional implica a separação do Estado e das organizações religiosas e exige a igualdade de todos perante a lei, independentemente de suas crenças ou convicções.

O conceito defende a liberdade de acreditar ou não em uma religião, garantindo o livre exercício de todos os cultos, o que também implica que ninguém pode ser obrigado a respeitar dogmas ou normas religiosas.

Segundo David Magalhães, Marine Le Pen e Jordan Bardella usam esses conceitos para sustentar a ideia de que imigrantes religiosos, especialmente os muçulmanos, ameaçam a tradição secular francesa.

“Defendamos o secularismo contra os seus verdadeiros inimigos, não os presépios de Natal, mas os pregadores islâmicos”, escreveu Jordan Bardella em um artigo publicado no jornal Le Figaro em 2023.

“Quando estivermos no comando, os navios de imigrantes geridos pela máfia dos traficantes de pessoas não poderão atracar nossos portos franceses”, disse em outra ocasião. “A vocação do nosso país não é ser o hotel do mundo.”

Mas para Alessio Scopelliti, a defesa da tradição secular pelo Reagrupamento Nacional – e por outros partidos que se apoiam em concepções semelhantes – é muitas vezes usada como “justificativa” para políticas e propostas anti-muçulmanos.

“O nativismo francês é muito particular por conta da forma como a integração social e assimilação [dos imigrantes] são colocadas: indivíduos que são ou aspiram ser cidadãos franceses precisam renunciar a qualquer outra identidade”, diz.

Protesto contra racismo e islamofobia em abril de 2024 em Paris

O Reagrupamento Nacional, que antes se chamava Frente Nacional, nasceu em 1972 e ficou marcado por seu passado racista e antissemita.

Jean-Marie Le Pen, pai de Marine, foi o primeiro presidente do partido da direita radical e foi condenado múltiplas vezes por comentários xenofóbicos, antissemitas e homofóbicos.

Marine Le Pe também já foi acusada de xenofobia e islamofobia em diversas ocasiões. Ela, porém, rejeita essas acusações.

Uma outra espécie de nativismo secular está presente na Holanda e nas ideias defendidas por Geert Wilders, do Partido para a Liberdade, diz David Magalhães.

O coordenador do Observatório da Extrema Direita explica que, assim como na França, os holandeses têm uma longa tradição secular e laica.

E ideia propagada por ali também é muito semelhante: a de que a Holanda está cultural e socioeconomicamente ameaçada pela imigração e que problemas no sistema de saúde, no mercado imobiliário e na segurança pública estão intimamente ligados aos recém-chegados.

“Deus, pátria e família”

No outro oposto na Europa está a Espanha, onde analistas identificam o crescimento nos últimos anos da defesa da identidade nacional a partir de um caráter religioso.

Esse nativismo, presente especialmente no discurso do partido de direita radical Vox, está enraizado em uma tradição católica “que de certa maneira relaciona a identidade nacional com uma herança cristã bastante remota”, explica David Magalhães.

Essa ideia se traduz na defesa dos valores tradicionais e da família tradicional espanhola e na proteção da identidade nacional. Nesse caso não só contra a imigração, mas também contra movimentos separatistas, que são vistos como ameaças internas.

O Vox é hoje a terceira força política na Espanha e cresceu em porcentagem e em votos na última eleição para o Parlamento Europeu.

Seus integrantes costumam abordar com frequência pautas de costumes e temas que também aparecem em discursos de figuras cristãs locais, como o aborto e a comunidade LGBTQ+.

Giorgia Meloni e Viktor Orbán em encontro em Roma

Segundo Alessio Scopelliti, algo um pouco semelhante acontece na Itália, com partidos como a Liga, de Matteo Salvini, e o Irmãos de Itália, de Giorgia Meloni, adotando discursos considerados nativistas.

Durante a campanha eleitoral que levou à sua eleição em 2022, Meloni recuperou um dos lemas do ditador Benito Mussolini, “Deus, pátria e família”, fez campanha contra os direitos da comunidade LGBTQ+ e alertou repetidamente contra os migrantes muçulmanos.

“Sim à família natural, não ao lobby LGBT. Sim à identidade sexual, não à ideologia de gênero. Sim à cultura e à vida, não ao abismo da morte, não à violência do Islã. Sim às fronteiras mais seguras, não à imigração em massa”, disse em um discurso durante um evento organizado pelo Vox da Espanha.

Segundo os analistas, o nativismo também está presente na ideologia de partidos como o Fidesz – União Cívica Húngara, de Viktor Obán, da Hungria, o Alternativa para a Alemanha (AfD), da Alemanha, e o Chega, de Portugal.

No caso alemão, há cada vez mais uma preocupação em torno do crescimento da AfD, sua retórica extrema em relação aos imigrantes e associações ao nazismo.

Protestos contra a legenda explodiram no início do ano, com muitos alemães pedindo que o partido fosse banido após relatos de uma reunião envolvendo diversos políticos locais em que a deportação em massa de imigrantes teria sido discutida.

O AfD também usa uma retórica semelhante à de Trump quando associa aumento da imigração a crescimento da criminalidade. Uma das lideranças do partido chegou, inclusive, a sugerir que a polícia fronteiriça atirasse em refugiados que entram ilegalmente no país.

Oficiais deveriam “usar armas de fogo se necessário”, disse Frauke Petry em 2016.

O partido também foi expulso do grupo político de direita Identidade e Democracia no Parlamento Europeu depois que Maximilian Krah, eurodeputado e principal candidato da Alternativa para a Alemanha nas eleições para a casa, disse que nem todos os integrantes da SS nazista eram criminosos.

Protestos contra o AfD explodiram no início do ano, com muitos alemães pedindo que o partido fosse banido

Também faz parte da ideologia que move os protestos organizados pela direita radical no Reino Unido nas últimas semanas.

Os distúrbios, que ocorreram na capital Londres e em cidades como Hull, Liverpool, Bristol, Manchester, Stoke-on-Trent, Blackpool e Belfast, são marcados pelas manifestações anti-imigração, com casos de insultos islamofóbicos e enfrentamento com contra-manifestantes e policiais.

Na política britânica, os ideias nativistas aparecem no discurso do parlamentar Nigel Farage, fundador do partido Reform UK e uma das figuras que impulsionaram a campanha pelo Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

“O Brexit foi motivado por muitas demandas, mas a questão da imigração e o sentimento nativista foram definitivamente parte importante”, diz Matthew Dallek.

Fora da Europa e dos Estados Unidos, especialistas veem traços nas ideias defendidas por Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia.

Modi é a principal figura do Partido Bharatiya Janata (BJP), cuja principal bandeira é o nacionalismo “linha dura” pautado pela “hindutva” – uma ideologia que defende que a Índia pertenceria aos hindus e que suas crenças deveriam se sobrepor às de cristãos ou muçulmanos (que também ocupam o território em menor escala há séculos).

“Até mesmo no Brasil, o [ex-presidente Jair] Bolsonaro também adotou esse tipo de narrativa”, diz Scopelliti.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram

Katy Perry divaga sobre o amor eterno em ‘Lifetimes’

A cantora pop Katy Perry apresenta seu novo single, Lifetimes, uma reflexão cintilante e energética sobre a infinitude do amor. A música, que é parte integrante de seu novo álbum 143, que será lançado em 20 de setembro, já está disponível nas plataformas digitais pela Universal Music, via Capitol Records.

Complementando o clima de verão da música, o vídeo oficial de Lifetimes, dirigido por Stillz (Bad Bunny, Rosalía), foi filmado na bela Ibiza, na Espanha. O vídeo estreou na MTV Live, MTVU, MTV Biggest Pop e nos painéis da Paramount, na Times Square, em Nova York (EUA).

“‘LIFETIMES’ é uma canção sobre o amor eterno”, diz Katy Perry. “É sobre encontrar aquele amor profundo e satisfatório da sua vida. Uma alma gêmea não precisa ser sempre um parceiro – pode vir de diferentes formas, como uma criança, um melhor amigo, um animal de estimação. Para mim, é a minha filha – eu pergunto a ela todas as noites: ‘Você me encontrará em todas as vidas?’ Ela diz que sim, e eu me sinto encontrada. Vocês se encontrarão, repetidamente, por vidas”.

143 é um retorno sexy e destemido da multifacetada Katy Perry. Repleto dos hinos pop celebrativos e provocativos que os fãs adoram, é um álbum com muito coração – e muitos BPM‘s.

No dia 20 de setembro, Katy Perry será a atração principal de seu show esgotado no Rock in Rio, no Brasil, marcando sua primeira apresentação no festival do Rio de Janeiro desde 2015. Ela também será a atração principal do Telstra Pre-Game Entertainment, na Grande Final da Toyota AFL 2024, em Melbourne, Austrália, no sábado, 28 de setembro.

Com um acumulado de 115 bilhões de streams e vendas mundiais de mais de 70 milhões de álbuns ajustados e 143 milhões de faixas, Katy Perry é uma das artistas musicais mais vendidas de todos os tempos. Ela é uma das apenas 12 artistas na história a superar 100 milhões de unidades certificadas.

Kesha teria feito indireta para Katy Perry durante set do Lollapalooza

Durante sua apresentação no Lollapalooza 2024, realizada no Grant Park, Kesha causou burburinho ao fazer uma aparente referência a Katy Perry. Enquanto cantava Backstabber, do álbum Animal (2010), Kesha alterou a letra da ponte da música, que originalmente inclui o verso “Katie’s to my left, rippin’ my style”.

Na performance, a artista interrompeu a linha e demonstrou desgosto, o que levou muitos fãs a interpretar a mudança como uma alfinetada para Katy Perry. Os espectadores rapidamente conectaram a atitude de Kesha com suas críticas passadas ao trabalho de Perry com Dr. Luke, o produtor musical acusado de abuso emocional e agressão sexual, em um processo que se arrastou por uma década.

A tensão entre as artistas é conhecida, com Kesha tendo sido vocal sobre suas próprias experiências e as práticas prejudiciais na indústria. Após o show, Kesha usou a plataforma X (anteriormente Twitter) para esclarecer um detalhe curioso da apresentação. Ela revelou que a faca que ela carregou durante Backstabber não era uma peça de brinquedo, como planejado, mas sim uma faca de açougueiro real.

“Aparentemente, a faca de brinquedo desapareceu e foi substituída por uma faca de açougueiro de verdade roubada da cozinha”, ela tuitou, “e eu só soube disso agora. Então, assista de novo…”. Além dos rumores em torno de sua performance, Kesha também aproveitou a oportunidade para falar sobre seu próximo álbum, que ela descreveu como um novo começo para sua carreira.

Em entrevista ao Paper, a cantora revelou que o projeto é o primeiro em que ela tem total controle criativo, prometendo uma obra que captura um momento especial em sua vida e que está ansiosa para compartilhar com seus fãs.

Confira Lifetimes:

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

Receba notícias no WhatsApp

Receba notícias no Telegram